Houve também uma redução de 94% na progressão de metástases cerebrais entre os pacientes
Remédio evita progressão do câncer de pulmão
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Um estudo recente mostrou resultados "sem precedentes" com um novo medicamento para câncer de pulmão. Cinco anos após o tratamento, 60% dos pacientes ainda estão vivos.
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O medicamento, lorlatinibe, mostrou-se mais eficaz do que o crizotinibe. Para comparação, apenas 8% dos pacientes tratados com crizotinibe apresentaram a mesma sobrevida sem progressão.
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O lorlatinibe é usado para tratar câncer de pulmão de células não pequenas (CPCNP) com mutações nos genes ALK ou ROS1, especialmente em casos resistentes a outros tratamentos.
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Lorlatinibe é um inibidor de ALK e ROS1. Ele bloqueia a atividade dessas proteínas, impedindo o crescimento e a disseminação das células cancerosas, interrompendo vias moleculares essenciais.
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O estudo envolveu 296 pacientes com câncer de pulmão avançado e mutação ALK. Os pacientes foram divididos em dois grupos: um recebeu lorlatinibe e o outro crizotinibe.
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Após cinco anos, 60% dos pacientes tratados com lorlatinibe estavam vivos sem progressão do câncer, comparado a 8% dos tratados com crizotinibe.
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O lorlatinibe apresentou uma maior incidência de efeitos adversos (77%) em comparação ao crizotinibe (57%), principalmente aumento dos lipídios no sangue.
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Os resultados do estudo foram apresentados na reunião anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO) de 2024 e publicados no Journal of Clinical Oncology.
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Fatores como tabagismo, exposição a radônio e amianto, poluição do ar e fatores genéticos aumentam o risco da doença. Histórico familiar também influencia no desenvolvimento da doença.
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