Adultos de meia-idade e mais velhos com solidão prolongada correm maior risco de sofrer um derrame

Viver assim aumenta risco de AVC

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Um estudo da Escola de Saúde Pública TH Chan de Harvard revela que um modo de viver pode aumentar o risco de AVC em idosos. Segundo os pesquisadores, o problema está na solidão crônica.

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O estudo descobriu que o risco de AVC entre adultos solitários é maior, mesmo sem sintomas depressivos ou isolamento social. A solidão crônica se mostrou um fator preocupante.

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Pesquisas anteriores já ligaram a solidão a doenças cardiovasculares, mas poucas investigaram o impacto específico no risco de AVC. Este estudo traz novos dados sobre essa relação.

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Este é um dos primeiros estudos a analisar a ligação entre mudanças na solidão e o risco de AVC ao longo do tempo. Os resultados foram publicados na eClinicalMedicine.

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Usando dados de 2006 a 2018, os pesquisadores analisaram a associação entre solidão e AVC. Todos os participantes tinham mais de 50 anos e nunca haviam tido um derrame.

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Quatro anos após a primeira avaliação, 8.936 participantes responderam novamente às perguntas. O objetivo era observar a evolução da solidão e seu impacto no risco de AVC.

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Aqueles que vivenciaram solidão temporária, causada por mudanças nas circunstâncias, não apresentaram risco aumentado de AVC. O risco parece estar ligado à solidão crônica.

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Os participantes que sofriam de solidão crônica tinham 56% mais chances de sofrer um AVC. Esse risco foi constatado mesmo após ajustar fatores como depressão, atividade física e saúde.

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Avaliações repetidas de solidão podem ajudar a identificar quem corre maior risco de AVC, segundo os pesquisadores. Isso é essencial para prevenir futuros derrames em idosos.

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