Brasil registra alta de 5% nas chegadas internacionais em 2018

Já as viagens domésticas alcançaram os 228 milhões, sendo São Paulo o destino mais procurado

A SiteMinder divulgou recentemente um estudo que analisa os resultados registrado em 2018 no setor hoteleiro. De acordo com a pesquisa, houve um crescimento de 5% nas chegadas internacionais do Brasil, totalizando cerca de 7 milhões de visitantes estrangeiros no ano passado.

Já as viagens nacionais alcançaram a marca de 228 milhões, sendo São Paulo o destino mais visitado.

Um dos terminais do a aeroporto internacional de São Paulo, em Guarulhos
Créditos: Rovena Rosa/Agencia Brasil
Um dos terminais do a aeroporto internacional de São Paulo, em Guarulhos

Acreditasse que os resultados apresentados pela SiteMinder, baseados em dados da Euromonitor International, são resultados da introdução de vistos eletrônicos pelo governo brasileiro em novembro de 2017 que digitalizou e acelerou o processo de visto para qualquer turista proveniente do Canada, Estados Unidos, Austrália e Japão.

“Apesar da situação política recente no Brasil, está claro que os viajantes de todo o mundo estão começando a ver o país como um destino exótico que precisam descobrir e isso representa uma oportunidade incrível para hoteleiros locais”, diz André Góis, diretor regional da SiteMinder para Brasil e Portugal.

Enquanto a Europa representa metade dos dez principais mercados emissor de turistas para o Brasil, ser sensível às necessidades dos viajantes do Canadá, Estados Unidos, Austrália e Japão se tornará cada vez mais importante para os hotéis, devido à redução de barreiras para a entrada de turistas desses países.

O Brasil continua sendo a economia mais importante da América Latina e o segundo destino mais popular da região, depois do México.

Ainda de acordo com o estudo, divulgado durante o WTM América Latina, realizada no início de abril em São Paulo, viajantes solteiros e famílias representam, juntos, dois terços de todos turistas que estiverem no Brasil no ano passado.

A maioria deles viaja para fins de lazer, apesar das viagens corporativas representarem mais de 12% (R$ 41,1 bilhões) do total das despesas de viagem. Até 2028, as viagens corporativas devem representar uma indústria de R$ 60,4 bilhões para a economia de viagens do Brasil.