Como ganhar dinheiro sendo nômade digital

Por: Catraca Livre

Mínimo de investimento para o máximo de aproveitamento: esse é o mundo ideal para quem ama viajar, como eu e provavelmente você que está lendo esse artigo. Mas como fazer para tomar as decisões certas, não deixar a grana zerar e não desesperar se o dinheiro acabar?

Dinheiro é fluxo e não tem porque deixá-lo parado. Mesmo que você esteja fazendo um pé de meia para a sua próxima viagem, é melhor fazer uma aplicação do que deixar na corrente ou na poupança. O  marco zero para você que viaja bastante é: nunca zere o caixa, afinal você vai precisar dele futuramente.

Todo nômade digital é meio empreendedor

Ser nômade digital implica em saber que o dinheiro não deve vir de uma única fonte. E essa é a parte mais desafiadora. Claro, não fomos ensinados a ter o nosso próprio trabalho, a ter mais de um salário, a cuidar da nossa gestão financeira. Mas esse não é o fim do mundo. É só uma questão de se conscientizar que existe outro jeito de fazer as coisas. E empreender é uma delas.

Pra mim, todo nômade digital é meio empreendedor, afinal, a gente se vira, né? Mas, indo direto ao ponto, dica número 1: se você deseja botar as asinhas de fora, comece a pensar que as suas habilidades podem virar serviços e você pode brincar com os formatos. Por exemplo: você pode prestar o serviço para uma empresa no seu país como freelancer, pode ter os seus próprios clientes, pode criar um curso, pode oferecer como moeda de troca para se hospedar. Viu só quantas possibilidades existem dentro de um único serviço –e consequentemente quantas chances de entrada de $$$ você tem?

Dica número 2: nem todo dinheiro que entra vem em formato de papel. Às vezes, ele vem em permuta, às vezes vem em hospedagem, às vezes vem audiência. Escrever aqui, por exemplo, me ajuda a ser vista por mais gente e as possibilidades de vender o meu trabalho são maiores, afinal, mais gente me conhece. Não é mágica, não. É planejamento :)

Ser nômade digital implica em saber que o dinheiro não deve vir de uma única fonte

Aqui na Tailândia, fiquei hospedada em dois hostels, trocando minhas habilidades por acomodação. Foi uma das experiências mais interessantes que já fiz na vida porque além de aprender com uma cultura diferente da minha, pude aprimorar o meu inglês e desenvolver novas habilidades que nem eu sabia que eu tinha.

O trabalho voluntário ajuda muito para quem vai passar um longo período fora. Mas, eu particularmente, preferi revezar com hospedagens pagas. Quer saber por quê? Explico. A minha hora vale um tanto. Nas 6 horas que disponibilizo o meu tempo para trabalhar como voluntária, se eu estivesse realizando atendimentos, ganharia muito mais do que o valor da hospedagem. Entende? Como estou na Tailândia há 3 meses –um tempo bem considerável– escolhi trocar trabalho por hospedagem duas vezes –procurei, inclusive, escolher hospedagens que oferecem alimentação, assim, os custos diminuem ainda mais.

Então, dia número 3: tenha compaixão consigo mesmo! Como eu trabalho mais, eu me permito relaxar entre os períodos de voluntariado – e dedicar o meu tempo apenas para os meus clientes e passeios. Afinal, não adianta nada viajar para trabalhar e não conseguir desfrutar das atrações de cada lugar, né?

Outra coisa importante de pensar antes de decolar: o custo do dinheiro. Mas isso eu explico em outro post!

Se você quer, assim como eu, começar a planejar o seu negócio (online ou não) para trabalhar de onde quiser, eu posso te ajudar. Vai lá no meu site: www.mayaracastro.me e conheça o curso de Empreendedorismo Digital para Viajantes. Também te convido para acompanhar  a minha viagem pelo Instagram . Me segue lá.