EUA alertam americanos a não viajarem para o Brasil

O Departamento de Estado pede que americanos evitem regiões administrativas do Distrito Federal, favelas e áreas de fronteira

O Departamento de Estado dos Estados Unidos emitiu um comunicado em que alerta cidadãos americanos a não viajarem ao Brasil. Segundo a recomendação, em primeiro lugar está o risco de contrair covid-19, e também porque a violência e o crime aumentaram no país.

De acordo com o documento, divulgado na semana passada, o Brasil está classificado como nível 3 para o novo coronavírus, o que significa que os viajantes podem encontrar fronteiras e aeroportos fechadas, bem como negócios e comércios sem atendimento. Também alerta para a impossibilidade de conseguir visto para a permanência.

Departamento de Estado pede que americanos evitem regiões administrativas do Distrito Federal, favelas e áreas de fronteira estão na lista
Créditos: Tânia Rêgo/Agência Brasil
Departamento de Estado pede que americanos evitem regiões administrativas do Distrito Federal, favelas e áreas de fronteira estão na lista

Violência no Brasil

Além dos riscos e situações específicas sobre a pandemia, o Departamento de Estado também abordou a questão da violência no país. O comunicado pede também para que o viajante evite as fronteiras com o Brasil com a Colômbia, Peru, Bolívia, Guiana, Suriname, Guiana Francesa e Paraguai devido a crimes.


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“Crimes violentos, como assassinato, roubo à mão armada e roubo de carro, são comuns em áreas urbanas, dia e noite. A atividade das gangues e o crime organizado são generalizados. Assaltos são comuns”, diz ainda o comunicado do Departamento de Estado americano.

O documento diz ainda  que “os funcionários do governo dos EUA são desencorajados a usar ônibus públicos municipais em todas as partes do Brasil devido ao elevado risco de roubo e agressão a qualquer hora do dia, especialmente à noite”.

O indicativo de “não viaje” também abrange as regiões administrativas de Brasília, mantendo recomendação anterior. O departamento de estado americano cita nominalmente as cidades satélites de Ceilândia, Santa Maria, São Sebastião e Paraná. E diz que os turistas não devem frequentá-las entre 18h e 6h, “devido ao crime”.