Feriado econômico (e original): Corpus Christi na Ilha do Cardoso
Um parque estadual cheio de praias desertas. Dentro dele, uma simpática vila de pescadores. Dentro dela, um conjunto hospedagens econômicas formado por pousadinhas domiciliares, casas para aluguel e campings. A Ilha do Cardoso, a cerca de 300 km da capital paulista, pode ser o motivo perfeito para você pegar a estrada (sem gastar muito) nos próximos feriadões.
Na vila de Marujá, dentro do Parque Estadual da Ilha do Cardoso, não há sinal de internet ou celular, e a natureza preservada se revela em atividades simples: passear de bicicleta pela praia, fazer trilhas até cachoeiras e avistar golfinhos em passeios de barco são alguns dos encantos do lugar. Há, também, um outro lado preservado de Marujá: o cultural, que se reflete na música de fandango, nas receitas com peixes frescos, no artesanato e na pesca tradicional.
Mas nem sempre foi assim: da década de 1960 até os anos 90, a região passou por uma forte especulação imobiliária e os moradores dependiam financeiramente das casas de veraneio, onde trabalhavam como empregados. Mobilizada, a comunidade conseguiu reverter essa situação por meio do turismo de base comunitária. Com os terrenos recuperados, boa parte da renda que sustenta as famílias do Marujá vem da atividade turística. Não é demais?
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Como reservar
Para reservar hospedagem na Vila de Marujá, é só entrar em contato com a Associação de Moradores pelos telefones (13) 3852-1161. As diárias para casal nas pousadas, com café da manhã, custam a partir de R$ 120; um pacote de feriado (4 dias) pode chegar a R$ 500.
Como chegar
A comunidade de Marujá está inserida no Parque Estadual Ilha do Cardoso, extremo litoral sul de São Paulo (a 300 km da capital). Só é possível chegar lá de barco: a partir da avenida Beira Mar, em Cananeia, barqueiros licenciados fazem a travessia em voadeiras ou escunas; ou ainda saindo da comunidade do Ariri, em voadeiras ou barcos de pesca. O trajeto dura entre uma e três horas, dependendo da embarcação.
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Fotos: Mônica Barroso/Garupa
Por Eduardo Cordeiro, da Garupa
Texto publicado originalmente no site da Garupa em 02/06/2017
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