A missão gastronômica de um ‘travel writer’ em Londres

Como é jantar num dos restaurantes do prédio mais alto da Europa Ocidental

Talvez a tarefa mais prazerosa da atividade de um travel writer seja a vivência gastronômica, como também deveria ser para o viajante. Comer bem, num lugar agradável, faz parte de uma boa viagem e é importante que o turista –o clássico, o descolado e até o mochileiro–  possa se permitir (ao menos em alguns momentos) esse investimento.

Existe o comer como parte da subsistência do ser humano, a necessidade da alimentação para se manter saudável –e isso eventualmente pode ser feito de forma menos pretensiosa, tipo qualquer coisa em qualquer lugar a qualquer hora quando a fome bater.

Os queijos ingleses e o vinho doce canadense
Créditos: Zizo Asnis/O Viajante
Os queijos ingleses e o vinho doce canadense

E existe o comer como parte da subsistência do ser viajante, o ritual que entende a gastronomia como elemento cultural e como programa indissolúvel a aproveitar uma viagem por um país ou uma cidade diferente da nossa.

Como ritual, deve preferencialmente incluir entrada, prato principal e sobremesa, cada um no seu tempo.

A companhia também é importante: a companhia de um bom cálice de vinho (ou copo de cerveja, a quem preferir).

O restaurante Aqua Shard, que fica no maior edifício da Europa Ocidental
Créditos: Zizo Asnis/O Viajante
O restaurante Aqua Shard, que fica no maior edifício da Europa Ocidental

Achou que fosse outra companhia?? rs… Ah sim, amigos, namorados, familiares, amantes também valem, assim como bem acompanhado de você mesmo. Não importa.

O que importa é se permitir aproveitar a comida local e, consequentemente, a sua viagem pelo ponto de vista gastronômico.

A mesa de jantar é a mesa de trabalho do travel-writer – e é a mesa essencial do bom viajante
Créditos: Zizo Asnis/O Viajante
A mesa de jantar é a mesa de trabalho do travel-writer – e é a mesa essencial do bom viajante

Sou travel writer por período integral da vida –sempre escrevendo para os “Guias O Viajante” (e a partir de agora, e-books, e em breve aplicativos)–, mas sou um blogueiro sazonal, quando me vejo, por circunstâncias tão interessantes, obrigado a compartilhar boas histórias ou divertidas experiências. Como é o caso agora, em Londres.

Experimentar os restaurantes na capital britânica a fim de resenhar para nossos próximos guias – um crítico gastronômico francês do século passado iria preferir a morte por guilhotina do que esse trabalho. Aliás, considero como parte da minha missão desmistificar esse papo mais do que atrasado de que na Inglaterra não se come bem. Posso garantir que Londres, ao menos, não fica nada atrás de Paris, Roma –capitais de países conhecidos pelo buon mangiare— ou São Paulo.

Vista do Tâmisa do pôr do sol em Londres
Créditos: Zizo Asnis/O Viajante
Vista do Tâmisa do pôr do sol em Londres

 Como não sou crítico gastronômico, mas travel writer, escrevo não apenas sobre a comida, mas sobre todo esse árduo trabalho que, na manhã seguinte ao jantar, me obriga a nadar 2.500 metros.

 Acompanha aí! (Ou, se estiver com preguiça de ler, porque vem textão aí onde eu conto e mostro tudo, veja a versão reduzida, emoito fotos, no meu Instagram:@zizoviajante).

 Leia toda história em O Viajante.

Por Por Zizo Asnis, editor-chefe do O Viajante