Porque fazer um intercâmbio para a Nova Zelândia?
Dividida em Ilha Sul e Ilha Norte, a Nova Zelândia é um país pequeno, com cerca de 4 milhões de habitantes. Colônia britânica até 1907, o país mantém muitos costumes do povo maori, como a exemplar preocupação em preservar natureza.
Cathedral Cove, em Coromandel, serviu de cenário para “As Crônicas de Nárnia”[/img]
Como a Nova Zelândia é um dos países com a melhor qualidade de vida do mundo, é comum encontrar imigrantes dos mais diversos países morando por lá. Em um passeio curto pelo centro de Auckland é fácil trombar com indianos, árabes, chineses, japoneses, coreanos e muitas outras etnias com as quais nós brasileiros não estamos muito familiarizados, e fica claro que o respeito está sempre presente entre as pessoas. Lembro de caminhar pela rua vestindo um short jeans e cruzar com duas muçulmanas que usavam burcas, daquelas que só têm uma telinha para os olhos.
Apesar de chocante, na minha opinião, essa realidade é muito enriquecedora para o intercambista, que tem a oportunidade de passar por esse choque de culturas e conviver com pessoas, crenças e etnias totalmente novas.
Ainda em Auckland, as opções de programas culturais, turismo e lazer são imensas, pois a cidade concentra um grande número de museus, parques, cinemas, bares e baladas. Isso sem falar na famosa Sky Tower, símbolo da cidade, nas praias e nas ilhas próximas.
Na Nova Zelândia você consegue conhecer montanhas nevadas, gêiseres, vulcões, lagos maravilhosos, praias, cavernas, cachoeiras, fazer trilhas, rafiting, bungy jump, passeios de barco, visitar cassinos, shoppings, cafés e baladas viajando apenas algumas horas de carro. Por isso, além de conhecer uma nova cultura e praticar inglês, quem escolhe o país para fazer intercâmbio ainda consegue aproveitar todo o seu potencial turístico.
Mas, um ponto muito importante a ser considerado é a quantidade de brasileiros que moram, estudam e trabalham lá. Mesmo do outro lado do mundo, a Nova Zelândia é muito procurada pelos nossos conterrâneos e isso pode prejudicar sua dedicação com o inglês. É claro que se você pretende realmente estudar e praticar a língua, você vai ter muitas oportunidades de fazer isso, mas a convivência com os brazucas acaba sendo quase que inevitável quando é difícil se fazer entender para a maioria das pessoas. Confesso que falei mais português do que gostaria e deveria, mas não acho que isso pode ser considerado um ponto negativo, por que fiz muitos amigos e vivi momentos inesquecíveis!
Ficou com vontade de conhecer a Nova Zelândia? Neste post a gente diz quanto custa viajar pra lá.
Por Ligia Antoniazzi, do blog Vamos Fugir