Uma viagem gastronômica pela Europa
Não é apenas por atrações turísticas e monumentos históricos que a Europa fascina viajantes do mundo todo. Quem gosta de pratos saborosos com ingredientes que refletem a cultura do lugar, com certeza, se delicia ao fazer uma viagem gastronômica por tantos países com culturas bem diferentes.
A gastronomia da Europa é muito rica por sua diversidade, além de que os melhores restaurantes do mundo estão no continente.
E opção é o que não falta. Na Alemanha, há mais de 1.500 pontos que vendem salsichas e o tão conhecido chucrute. Já as massas italianas são mundialmente conhecidas como os queijos suíços. A Espanha se destaca com sua paella enquanto Portugal é emblemático com seu bacalhau.
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Os amantes de doces podem se contentar com as sobremesas folhadas austríacas, a grande variedade de chocolates na Suíça e na Bélgica, como também o português pastel de Belém. Além de a famosa culinária francesa, o turista também pode ter grandes experiências gastronômicas em Mônaco.
Opções de vinho e de cervejas podem se tornar em uma ótima desculpa para fazer um roteiro de viagem. Quem não gosta de bebidas alcoólicas pode beber os famosos chás britânicos.
O continente oferece várias rotas gastronômicas que podem ser vivenciadas por aqueles que gostam de vinhos, cervejas, melhores restaurantes ou até mesmo por pratos exóticos.
De acordo com o site Visit Europe, é possível fazer com que a viagem ao Velho Continente dure um pouco mais: colocando em sua mala doces (literalmente) lembranças. Mas, é preciso verificar quais são os alimentos que não são permitidos serem transportados. É preciso declarar esses itens ao passar pelas alfândegas. Alguns produtos comestíveis são restritos, como carnes, produtos frescos e alguns tipos de queijo. Verifique a lista de produtos aprovados antes de começar a colocá-los na bagagem.
Confira abaixo quatro pratos para “saborear” a Europa:
Um doce com direito a um tour por vários países
O apfelstrudel é uma sobremesa tradicional austríaca, nascida em Viena. Porém, a receita mais conhecida é a de massa folhada da Europa central, chamada de strudel em alemão. Acreditam que sua receita recebeu influência do Império Bizantino, da Armênia e da Turquia. É também possível encontrar esse doce em muitos países que fizeram parte do Império Austro-Húngaro, como a Croácia, a Hungria, a República Tcheca, a Eslováquia e a Eslovênia.
A Espanha da paella
A famosa paella, da Espanha, é valenciana e era feita por trabalhadores do campo, que misturavam vários ingredientes ao arroz, comendo ao final diretamente da panela. Dizem que o nome vem do francês, paelle (panela em francês) ou latim patela (vasilhame em latim).
A floresta negra da Alemanha
Além de o bolo ser muito gostoso, a floresta negra realmente existe. Ela fica localizada no sudoeste da Alemanha, em Baden-Württemberg. Dizem que as cores do bolo foram inspiradas nos trajes tradicionais das moças solteiras da região durante o século 19. Elas serviam o doce para os seus pretendentes.
Mônaco: Suzette e o rei
O crêpe Suzette foi criado em Mônaco, no Café de Paris. No final do século 19, o então príncipe de Gales, o rei Edward 7º da Inglaterra, foi almoçar nesse famoso café. O chef Carpentier preparou panquecas com licor quando, de repente, os ingredientes da panela quente começaram a pegar fogo e flambaram. O príncipe ficou encantado com o espetáculo e perguntou ao chef o nome da receita. Surpreendido, o chef admitiu que a receita havia sido inventada para a ocasião e sugeriu que as panquecas fossem chamadas de “princely crêpes”. Mas, o futuro rei preferiu sugerir o nome da moça que o acompanhava: Suzette.