Falando grego: como viajar sem dominar a língua do país

Por The Veigas

Você reservou tudo com antecedência, planejou seu roteiro, contratou passeios ainda no Brasil, está preparadíssimo. Só que basta colocar o pé para fora do avião e pronto: seu cérebro dá uma bugada. Os letreiros indicam que a coisa não vai ser fácil. Aquelas letras esquisitas não estavam nos planos.

O que será que Я, esse R espelhado significa? Macacos me mordam, o que é essa placa escrito ресторан? Devo entrar nesse lugar ou é uma cilada para estrangeiros desavisados?

Quando o ‘the book is on the table’ não serve para nada
Créditos: Arquivo pessoal
Quando o ‘the book is on the table’ não serve para nada

Pois é. Essa cena pode acontecer com o alfabeto círilico na Mongólia. Mas também pode assustar quem cruza com as “cobrinhas” no Oriente Médio, os “rabisquinhos na China” ou com qualquer outro idioma que não se domine. Mesmo quem tem inglês afiado muitas vezes pena. Enquanto, por exemplo, nos países nórdicos a fluência dos locais é uma mão na roda para o turista, em nações como Itália, China e Rússia é mais difícil contar com ajuda em caso de aperto.

Mas isso não quer dizer, em hipótese alguma, que algum destino deve ser evitado em razão do idioma.

Primeiro porque, com o aumento do consumo dos brasileiros no exterior, muitas empresas oferecem passeios e conteúdos em português. Ok. Às vezes é em português de Portugal ou em alguma tradução com gírias dos anos 80. Mas já ajuda muito.

Mais importante ainda é ter um bom dicionário/tradutor.

Confira dicas para usar essa ferramenta, inclusive off-line, em theveigas.