4 motivos para conhecer a amazônia paraense

Por: Catraca Livre
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Garoto brinca na canoa do pai em uma das margens do rio Arapiuns, na comunidade de Urucureá[/img]

 2 – As pessoas

Converse. As pessoas dali têm muito a ensinar sobre viver. Gente que sai para caçar a própria janta, que não dorme sem dar um mergulho no Tapajós, que cuida do barco como quem cuida de uma joia, que sonha ter telhas de barro em casa, que tem como quintal um pedaço da floresta, que cura doença com plantas, que não tem vontade nenhuma de ir embora dali. Nas comunidades ribeirinhas, como Urucureá, Anã, Jamaraquá, Maripá entre muitas outras é fácil encontrar gente simpática e rede pra dormir. E depois de aprender com eles uma boa posição para dormir na rede, você não vai mais querer saber de cama. Pelo menos até o fim da viagem!

 

 3 – As praias

A combinação do rio com a floresta cria praias exuberantes, que duram alguns meses por ano. Na região de Alter do Chão, as praias começam a surgir entre Julho e Agosto, tendo seu auge em outubro. Em janeiro, as chuvas voltam a cair com mais força e os rios começam a se encher novamente, transformando a paisagem.

 

O jornal britânico  “The Guardian” elegeu a praia de Alter como a mais bonita do Brasil e uma das mais bonitas do mundo, desbancando até Fernando de Noronha na lista. É pouco? Sim. Não é só a praia de Alter, chamada Praia do Amor que merece esse título. Várias praias dos rios Arapiuns, Amazonas e Tapajós, como a deserta Ponta do Cururu e a praia do Pindobal, merecem todos os títulos de praias mais bonitas do mundo.

 

4 – A gastronomia paraense

A gastronomia paraense tem sabores extremamente originais, como o Tucupi, líquido extraído da raiz da mandioca; o Jambu, uma planta que faz a língua tremer, conhecida por ser um elemento único e inigualável na gastronomia mundial; os azeites de palmeiras amazônicas, como patauá, pupunha e buriti; os saborosíssimos peixes dos rios amazônicos, como pirarucu e tucunaré e vários outros elementos. Com tantos ingredientes únicos, surgiram pratos típicos singulares, como Pato no Tucupi, Tacacá, Caruru, Maniçoba e o Vatapá paraense.

 

Na foto da esquerda, Charutinhos fritos. Todo mês de Novembro tem o Festival do Charutinho em Ponta de Pedras, comunidade que tem uma praia linda, perto de Santarém e Alter do Chão.

Na foto da direita, o vatapá da Portinha, um lugar perfeito para provar os sabores paraenses na capital do estado, Belém. É literalmente uma portinha, as pessoas se acomodam como podem para comer, na rua e na calçada. Uma ótima experiência gastronômica em que o conforto é coadjuvante.

Não é difícil chegar na região de Alter do Chão: em Santarém, cidade aonde está situado o aeroporto mais próximo, chegam voos de diversas cidades do Brasil. São só 45 minutos de carro até Alter (também é possível fazer o trajeto de ônibus público). A pequena cidade conta com uma estrutura de pousadas e restaurantes, e lá mesmo no píer da praça principal dá para negociar bons passeios com os barqueiros locais.

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