Coletivo As Trapeiras lança série de ilustrações com temáticas feministas em parceria com artistas visuais

O VilaMundo é uma iniciativa do Instituto Acqua, em parceria com a Catraca Livre

A partir do mês de junho de 2021, o Coletivo As Trapeiras lança uma série de ilustrações com temáticas feministas chamada Fortalecendo Mulheres, que será disponibilizada nas redes sociais @astrapeiras como uma forma de antecipar uma grande novidade prevista para o segundo semestre deste ano.

Nos dias 24 de junho e 01 de julho às 14h00 serão realizadas ações com mulheres  da região central de São Paulo. Foto: Designer Gráfico- Thaís da Silva Ribeiro. Ilustradora: Helena Ariano.
Créditos: Foto: Designer Gráfico- Thaís da Silva Ribeiro. Ilustradora: Helena
Nos dias 24 de junho e 01 de julho às 14h00 serão realizadas ações com mulheres  da região central de São Paulo. Foto: Designer Gráfico- Thaís da Silva Ribeiro. Ilustradora: Helena Ariano.

Transitando por temas como ancestralidade, intergeracionalidade (encontro das mulheres de diferentes gerações), interseccionalidade, Lei Maria da Penha, entre outras, a série é composta por ilustrações que evocam temas emblemáticos da luta feminista pela equidade de gênero, além de propor reflexões que busquem o empoderamento e o fortalecimento das mulheres, buscando quebrar os ciclos de violência doméstica.

As ilustrações são de Helena Ariano, que tem como técnicas principais a aquarela, o nanquim, o pastel oleoso e a xilogravura. E suas principais fontes de pesquisa estética são o grotesco e o abjeto, a mulher, a ilustração científica e a arte japonesa.

“Enquanto fazia as ilustrações, pude explorar coisas novas, como o desenvolvimento de tons de pele, de novos tipos de traço, além da temática que me toca profundamente e que me levou a várias reflexões sobre questões que eu mesma vivi. Não só reflexões sobre gênero, sobre raça, mas também sobre saúde mental. Por exemplo: como conciliar nossa vivência política com nossa saúde mental?”, comenta Helena Ariano, ilustradora.

O Designer Gráfico fica por conta de Thaís da Silva Ribeiro, que experimentou o desenvolvimento de uma nova estética e um novo olhar, a partir das vertentes das artes realizadas pela ilustradora Helena, unificando com a estética das Trapeiras: “Foi como abrir um novo caminho de criação para mim, para o desenvolvimento das diagramações e intervenções. Uma experiência renovadora, que destrancou toda uma forma presa que fui criando ao longo das minhas experiências profissionais anteriores, em editoriais de revistas de certo modo mais formais”, comenta ela.

Em parceria com as artistas visuais Helena Ariano e Thaís da Silva Ribeiro, As Trapeiras anunciam o lançamento de uma loja virtual com temática feminista para o segundo semestre, onde o público poderá encontrar todas essas ilustrações estampadas em diferentes objetos como camisetas, canecas, adesivos, entre outros.

“Esteticamente somos bombardeadas com informações que nos normatizam e dominam nossos imaginários, nada melhor que termos em nosso cotidiano frases, desenhos, objetos úteis e inspiradores para compor nosso dia a dia e fortalecer a luta feminista. Desejamos que as mulheres possam reconhecer a potência que existe em tudo o que fazem”, afirmam As Trapeiras.

Em paralelo ao lançamento da série de ilustrações, o coletivo segue com um ciclo de oficinas e apresentação do espetáculo de teatro fórum “Tramarias: Libertando-se das Tramas”, com mulheres vinculadas aos Serviços Especializados de Atendimento à Mulher, visando a criação de espaços seguros que favoreçam o diálogo e a criação de redes de apoio na tentativa de romper relações abusivas.

Nos dias 24 de junho e 01 de julho às 14h00 serão realizadas ações com mulheres  da região central de São Paulo, em parceria com o Centro de Referência da Mulher Casa 25 de Março, e também com mulheres convidadas da Casa Anastácia e Casa Viviane dos Santos (Centros de Defesa e Convivência da Mulher localizados na Zona Leste de São Paulo).

As ações fazem parte do “Fortalecendo Mulheres”, projeto contemplado na 17ª edição do Programa para a Valorização de Iniciativas Culturais do Município de São Paulo (VAI) 2020 – Modalidade 2, que desde março de 2021 se conecta com mulheres trans e cis, criando um espaço de fuga do cotidiano para dialogar, criar estratégias e fortalecer a rede de apoio.

O coletivo As Trapeiras foi fundado em 2015 por Sabrina Motta, Jessica Duran e Ivy Mari Mikami. Já contou com as artistas Carol Doro, Patrícia Silva, Marina Affarez, Cecília Botoli, e atualmente é integrado pelas artistas plurais Amabile Inaê, Ivy Mari Mikami e Verónica Gálvez Collado.

Para mais informações:

Site: astrapeiras.wixsite.com/as-trapeiras

Instagram: @astrapeiras

Facebook: www.facebook.com/astrapeiras

Youtube: www.youtube.com/channel/UCrDAharuzeZCtg7tazFJGHw/featured

Baixe o PenhaS: www.penhas.com.br

Para conhecer melhor o aplicativo PenhaS, acesse: https://azmina.com.br/penhas/

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