Grupo faz mostra de repertório virtual com artistas convidados

O VilaMundo é uma iniciativa do Instituto Acqua, em parceria com a Catraca Livre

Nos dias 30 de junho e 02 de Julho de 2020, às 19h, o grupo Zumb Boys promove em seu perfil do Facebook @grupozumbboys, lives especiais com apresentações na íntegra do espetáculo Dança por Correio (versões do ano 2012 e 2017).

Ainda no dia 02 de Julho, às 21h00, será transmitido via Instagram @zumb.boys um bate-papo com curiosidades e memórias sobre o processo criativo de Dança por Correio com o convidado especial Douglas Iesus, integrante do grupo Fragmento Urbano, da Zona Leste, que participou da criação desta obra.

 grupo de danças urbanas da Zona Leste convida o público para viajar por histórias dançadas em diversos espaços urbanos e conhecer um pouco da trajetória destes carteiros bailarinos.
Créditos: Adriana Escanhuela
 grupo de danças urbanas da Zona Leste convida o público para viajar por histórias dançadas em diversos espaços urbanos e conhecer um pouco da trajetória destes carteiros bailarinos.

Criado em 2003, em Ermelino Matarazzo, Zona Leste de São Paulo, com bailarinos que possuem diferentes históricos na dança contemporânea e em importantes companhias, o Grupo Zumb.boys tem como base de sua pesquisa as danças urbanas, buscando através desta linguagem, caminhos para visibilidade e protagonismo periféricos e das culturas marginais.

Com o espetáculo Dança por Correio, já se apresentou por diversas cidades brasileiras e em 2016 ganhou o prêmio de Melhor Espetáculo (Não Estreia) pela APCA – Associação Paulista de Críticos de Artes.

O espetáculo Dança por Correio é apresentado a partir de improvisos e jogos coreográficos pré-estabelecidos, criando um espaço de interação com a plateia propondo novas relações entre espaço, dança e musicalidade.

Durante as apresentações, vestidos como carteiros, os dançarinos entregam cartas ao público e, a partir delas, traduzem em dança os sentimentos e sensações contidas no papel. Um desejo de comunicar-se com os transeuntes, viajantes de sua própria cidade e turistas de uma vida dedicada ao infinito trabalho e busca pelo conforto, utilizando seus corpos para traduzir as sensações de um “ser urbano”.

Interferindo nos fluxos cotidianos e na paisagem da cidade, os intérpretes-criadores traduzem em dança o que está escrito nas cartas, ressignificando o trajeto das pessoas, diluindo a arte no cotidiano.

Ao trazer este projeto para o ambiente virtual, o Grupo Zumb.boys propõe apresentar sua pesquisa com as danças urbanas ao grande público virtual e propor um encontro para passar por este momento de forma reflexiva, questionadora, não deixando de lado a questão da ocupação dos espaços públicos através da arte.