Cinema de Bordas volta ao Itaú Cultural com obras de anônimos que improvisam para fazer filmes
De 20 a 25 de abril, o Itaú Cultural apresenta a segunda edição da mostra “Cinema de Bordas”, que no ano passado atraiu mais de 800 pessoas. Trata-se de 13 filmes inéditos, realizados por anônimos de todo o país apaixonados por cinema. Sem orçamento, nem técnica e com equipamento rudimentar, eles contam com vizinhos, parentes e amigos para realizar o sonho de fazer filmes.
Desta vez o ciclo, que volta a ter a curadoria de Bernadette Lyra, doutora em cinema pela Escola de Comunicações e Artes (ECA-USP) e de Gelson Santana, doutor e mestre em Ciências da Comunicação, também da ECA, conta com a presença de três destes diretores para um bate papo em que irão discutir com o público o desafio de fazer cinema ainda que sem qualquer recurso financeiro.
Um deles é Rodrigo Aragão, capixaba da pequena aldeia de pescadores de Perocão, da cidade de Guarapari no Espírito Santo. Outro é o paulista Joel Caetano. O terceiro é uma mulher, a também paulistana Liz Marins. Os dois diretores, que também apresentaram filmes na edição passada, costumam trabalhar com a mesma equipe e assinam filmes de terror com muito sangue e muitos sustos.
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Liz Marins, a terceira diretora a participar do bate papo com o público da mostra, exibe o curta-metragem Aparências, sobre uma garota que por causa dos preconceitos que carrega acaba passando por experiências assustadoras. Mas não são apenas filmes de terror que aparecem entre os selecionados pelos curadores. Em Cyberdoom, Igor Simões Alonso transforma sua cidade natal – São Paulo – em um cenário futurista típico de filmes de ficção cientifica e coloca seus habitantes numa guerra civil pelo direito à água.
Na abertura do evento para convidados, no dia 20, às 20h, haverá uma palestra com os curadores seguida de sessão do “Programa Especial” com dois filmes que serão exibidos exclusivamente neste dia. Vlad, de Pedro Daldegan de Campinas (SP), em que um garoto depois de ter uma estranha premonição enfrenta um grande perigo. E Ninguém Deve Morrer, de Petter Baiestorf, de Palmitos (SC), um faroeste musical com direito a ex-bandido que vira mocinho, uma mulher, um boi de estimação e um grupo de cineastas assassinos de aluguel. Depois da palestra e da exibição dos filmes, aproximadamente às 21h, haverá um coquetel de abertura.
Programação:
Terça, 20
Abertura da mostra – somente para convidados
20h
Palestra com curadores Bernadette Lyra e Gelson Santana e Programa Especial com a exibição dos filmes:
Vlad, de Pedro Daldegan (1989, 5 min.) Campinas (SP)
Um garoto tem uma visão de si próprio na floresta, amarrado em uma árvore, num estado beirando a morte, e então encontra Vlad, que transformará sua premonição em realidade.
Ninguém deve morrer, de Petter Baiestorf (2009, 30 min.), Palmitos (SC)
O pistoleiro Ninguém decide largar tudo o que sempre considerou importante para mudar de vida: sua mulher amada, um grupo de amigos cineastas assassinos de aluguel e seu boi de estimação. No entanto, antes de se redimir, precisará enfrentar a fúria de seus antigos comparsas em um faroeste musical que reúne o maior elenco de astros do underground brasileiro jamais filmado.
21h
Coquetel de abertura
Quarta, 21
16h
Gato, de Joel Caetano (2009, 23 min.), São Paulo (SP)
Um conto de terror e suspense sobre um homem, um gato e muito sangue.
A bruxa do cemitério 2, de Semi Salomão, 2009, 83 min, Apucarana/PR
“Grande Urso’’ o índio protetor das matas adverte para nunca pisarem em solo amaldiçoado. Dante(Semi Salomão), o primogênito de uma família do campo sofre de distúrbios mentais e psicológicos. Ele é manipulado e atormentado por uma bruxa que no passado foi morta injustamente para atrair pessoas ao vale onde serão vitimas de forças sobrenaturais.
18h
Bate papo com diretor Rodrigo Aragão e curador
18h30
Chupa-cabras, de Rodrigo Aragão (2005, 12 min.), Guarapari (ES)
Uma vitima de sequestro se vê perdida em uma floresta e logo descobre que não está sozinho, o Chupa cabras está a espreita.
Morgue story, sangue, baiacu e quadrinhos , de Paulo Biscaia Filho (2009, 78 min.), Curitiba (PR)
Ana Argento, uma quadrinista de sucesso frustrada em seus relacionamentos, se encontra com dois homens solitários de vida curiosa. Tom é um vendedor de seguros de vida que sofre de catalepsia. Daniel Torres é um médico legista sociopata e estuprador que tem um método de crime peculiar: envenena suas vítimas com uma poção feita à base de baiacu que induz a catalepsia. A vítima é considerada morta e enviada para o necrotério, mas quando acorda se depara com o legista esperando para estuprá-la e sufocá-la até a morte. Os planos começam a dar errado quando Tom também acorda no necrotério.
Quinta, 22
18h
Doutor Ekard, de Marcos Bertoni (2002, 18 min.), São Paulo (SP)
Palestra sobre parapsicologia, hipnose e auto-ajuda é ministrada com fins duvidosos.
Coronel Cabelinho vs Grajaú Soldiaz, de Pepa Filmes (2001, 80 min.), Rio de Janeiro (RJ)
O filho de um diplomata foi assassinado! A imprensa cobra resultados e a polícia está acuada! A única solução é trazer de volta para a cidade o policial dos tempos da ditadura militar, CORONEL CABELINHO; ele e seus amigos vão empregar toda a força necessária para mandar para a vala mais funda o responsável por mais esse escândalo nacional. Mas os calejados policiais não vão conseguir isso facilmente, pois os assassinos são do GRAJAÚ SOLDIAZ, a gangue de rua mais sinistra do RJ.
20h
Bate papo com diretora Liz Marins e curador
20h30
Aparências, de Liz Marins (2006, 8 min.), São Paulo (SP)
A história de uma bela garota loura e preconceituosa, que à noite voltando da escola, pela crença em uma série de errôneos julgamentos impostos pela sociedade, passa por sinistras experiências.
Entrei em pânico ao saber o que vocês fizeram na sexta-feira 13 do verão passado [Recut], de Felipe M. Guerra (2001-2009, 90 min.), Carlos Barbosa (RS)
Sátira/homenagem aos filmes de horror adolescentes dos anos 1990 que, por sua vez, resgatavam um subgênero do horror muito popular nos anos 1980: o slasher movie, que são filmes caracterizadas pela presença de psicopatas do sexo masculino que matam adolescentes em série.
Sexta, 23
18h
O massacre da espada elétrica, de Merielli Campi, Lucio Gaigher, Rodolfo Arrivabene, Gerson Castilho, (2008, 15 min.), Guarapari(ES)
Muhamed Aki Haul é um garoto palestino gordo e desajeitado que sofre bullying na escola. No Brasil, onde mora e estuda, ele é isolado de todas as formas por seus colegas e se transforma em objeto de piada e chacota entre eles. O “Pequeno Mamute” resolve então se vingar das humilhações diárias que vem sofrendo. Para tanto, recebe ajuda do seu guru, “Mestre Coruja”, na forma de uma espada elétrica chamada Cheeewbacca.
O Show Variado, de Simião Martiniano (2008, 40 min.), Jaboatão dos Guararapes(PE)
Uma série de esquetes que envolvem comédia e artes marciais. Um doutor, o empregado e o delegado maluco são alguns dos personagens do filme.
Cyberdoom , de Igor Simões Alonso (2009, 40min.), São Paulo(SP)
São Paulo, 2054. O planeta passa por escassez de água, o sol se tornou uma ameaça e o mundo está repleto de novas doenças. Apesar de desenvolvido tecnologicamente a humanidade não consegue combater certas doenças e a destruição da natureza chegou a um ponto critico. A cidade foi dividia em diversos bairros fechados, com a desculpa do risco de doenças e para controlar melhor a população. Uma gangue conhecida como Os Coletores, busca um antídoto contra os diversos vírus, a Bioágua. Que é vendida a preços exorbitantes apenas para a alta elite por um monopólio de empresas chamado de “Conglomerado”, que vive explorando a miséria biológica por todo país. Uma guerra se anuncia nas ruas decadentes da cidade enquanto a resistência busca o maior de todos os fins: a sobrevivência.
20h
Bate papo com diretor Joel Caetano e curador
20h30
Gato, de Joel Caetano (2009, 23 min.), São Paulo (SP)
Um conto de terror e suspense sobre um homem, um gato e muito sangue.
A bruxa do cemitério 2, de Semi Salomão, 2009, 83 min, Apucarana/PR
“Grande Urso’’ o índio protetor das matas adverte para nunca pisarem em solo amaldiçoado. Dante(Semi Salomão), o primogênito de uma família do campo sofre de distúrbios mentais e psicológicos. Ele é manipulado e atormentado por uma bruxa que no passado foi morta injustamente para atrair pessoas ao vale onde serão vitimas de forças sobrenaturais.
Sábado, 24
16h
Chupa-cabras, de Rodrigo Aragão (2005, 12 min.), Guarapari (ES)
Uma vitima de sequestro se vê perdida em uma floresta e logo descobre que não está sozinho, o Chupa cabras está a espreita.
Morgue story, sangue, baiacu e quadrinhos , de Paulo Biscaia Filho (2009, 78 min.), Curitiba (PR)
Ana Argento, uma quadrinista de sucesso frustrada em seus relacionamentos, se encontra com dois homens solitários de vida curiosa. Tom é um vendedor de seguros de vida que sofre de catalepsia. Daniel Torres é um médico legista sociopata e estuprador que tem um método de crime peculiar: envenena suas vítimas com uma poção feita à base de baiacu que induz a catalepsia. A vítima é considerada morta e enviada para o necrotério, mas quando acorda se depara com o legista esperando para estuprá-la e sufocá-la até a morte. Os planos começam a dar errado quando Tom também acorda no necrotério.
18h
Doutor Ekard, de Marcos Bertoni (2002, 18 min.), São Paulo (SP)
Palestra sobre parapsicologia, hipnose e auto-ajuda é ministrada com fins duvidosos.
Coronel Cabelinho vs Grajaú Soldiaz, de Pepa Filmes (2001, 80 min.), Rio de Janeiro (RJ)
O filho de um diplomata foi assassinado! A imprensa cobra resultados e a polícia está acuada! A única solução é trazer de volta para a cidade o policial dos tempos da ditadura militar, CORONEL CABELINHO; ele e seus amigos vão empregar toda a força necessária para mandar para a vala mais funda o responsável por mais esse escândalo nacional. Mas os calejados policiais não vão conseguir isso facilmente, pois os assassinos são do GRAJAÚ SOLDIAZ, a gangue de rua mais sinistra do RJ.
Domingo, 25
16h
Aparências, de Liz Marins (2006, 8 min.), São Paulo (SP)
A história de uma bela garota loura e preconceituosa, que à noite voltando da escola, pela crença em uma série de errôneos julgamentos impostos pela sociedade, passa por sinistras experiências.
Entrei em pânico ao saber o que vocês fizeram na sexta-feira 13 do verão passado [Recut], de Felipe M. Guerra (2001-2009, 90 min.), Carlos Barbosa (RS)
Sátira/homenagem aos filmes de horror adolescentes dos anos 1990 que, por sua vez, resgatavam um subgênero do horror muito popular nos anos 1980: o slasher movie, que são filmes caracterizadas pela presença de psicopatas do sexo masculino que matam adolescentes em série.
18h
O massacre da espada elétrica, de Merielli Campi, Lucio Gaigher, Rodolfo Arrivabene, Gerson Castilho, (2008, 15 min.), Guarapari(ES)
Muhamed Aki Haul é um garoto palestino gordo e desajeitado que sofre bullying na escola. No Brasil, onde mora e estuda, ele é isolado de todas as formas por seus colegas e se transforma em objeto de piada e chacota entre eles. O “Pequeno Mamute” resolve então se vingar das humilhações diárias que vem sofrendo. Para tanto, recebe ajuda do seu guru, “Mestre Coruja”, na forma de uma espada elétrica chamada Cheeewbacca.
O Show Variado, de Simião Martiniano (2008, 40 min.), Jaboatão dos Guararapes (PE)
Uma série de esquetes que envolvem comédia e artes marciais. Um doutor, o empregado e o delegado maluco são alguns dos personagens do filme.
Cyberdoom, de Igor Simões Alonso (2009, 40min.), São Paulo (SP)
São Paulo, 2054. O planeta passa por escassez de água, o sol se tornou uma ameaça e o mundo está repleto de novas doenças. Apesar de desenvolvido tecnologicamente a humanidade não consegue combater certas doenças e a destruição da natureza chegou a um ponto critico. A cidade foi dividia em diversos bairros fechados, com a desculpa do risco de doenças e para controlar melhor a população. Uma gangue conhecida como Os Coletores, busca um antídoto contra os diversos vírus, a Bioágua. Que é vendida a preços exorbitantes apenas para a alta elite por um monopólio de empresas chamado de “Conglomerado”, que vive explorando a miséria biológica por todo país. Uma guerra se anuncia nas ruas decadentes da cidade enquanto a resistência busca o maior de todos os fins: a sobrevivência.