Cine Verão exibe documentários sobre a MPB

Em fevereiro o projeto “Cine Verão” do Sesc Ipiranga realiza uma programação de documentários relacionados à música popular brasileira. A entrada é Catraca Livre.

Estão na programação “Pan Cinema Permanente”, “O Homem que Engarrafava Nuvens”, “Milagre de Santa Luzia” e “Simonal, Ninguém Sabe o Duro Que Dei”.

Dia 4

Pan Cinema Permanente
Brasil, 2008. 83 minutos.

Baiano de Jequié, filho de um sírio muçulmano e uma sertaneja baiana, Waly Salomão era um artista que se manifestava em múltiplas direções. Amigo de Hélio Oiticica aproximou-se dos tropicalistas, tornando-se um dos compositores preferidos de Caetano Veloso, Gal Costa e Maria Bethânia, para quem compôs sucessos como “Mel” e “Talismã”.

Reunindo extenso material inédito filmado com Salomão, que procurava romper a fronteira entre realidade e ficção, o filme revela algumas das facetas desse incansável caleidoscópio.

Divulgação
Pan Cinema Permanente

Dia 11

O Homem que Engarrafava Nuvens
Brasil e Estados Unidos, 2008. 106 minutos.

Documentário musical sobre a vida e a obra do compositor, advogado, deputado federal e criador das leis de direitos autorais, Humberto Teixeira, também conhecido como “O Doutor do Baião” pela autoria de clássicos populares como “Asa Branca”.

O filme acompanha sua filha, Denise Dummont, numa viagem em busca de aprender mais sobre o pai. O Homem que Engarrafava Nuvens é uma celebração da obra artística e musical de Teixeira.

Divulgação
O Homem que Engarrafava Nuvens

Dia 18

Milagre de Santa Luzia
Brasil, 2009. 104 minutos.

Dominguinhos, o principal sanfoneiro vivo do país, realiza uma viagem Brasil afora com uma caminhonete. O objetivo é mapear os locais onde a cultura da sanfona se estabeleceu e onde nasceram seus principais intérpretes.

Divulgação
Milagre de Santa Luzia

Dia 25

Simonal, Ninguém Sabe o Duro Que Dei
Brasil, 2008. 86 minutos.

O filme traça a trajetória impressionante do ex-cabo de exército que reinou soberano e acabou condenado ao ostracismo por um delito que jurava inocência.

Por meio de depoimentos de amigos, inimigos e, principalmente, de imagens das performances do artista, o filme mostra também as respostas que nunca apareceram. Simonal era informante da ditadura? Era favorável aos militantes? Ou seu maior crime foi ser negro, milionário, símbolo sexual num país e numa época em que existia muito racismo?

Divulgação
Simonal, Ninguém Sabe o Duro Que Dei

Por Redação