6º Som na Faixa toma conta do Teatro de Contêiner com shows de Macaco Bong, Silibrina e muito mais

Depois das apresentações em SP, o festival segue para as cidades mineiras de Itaúna e Congonhas com shows de Pedro Gomes e Caetano Brasil

Por: Oferecimento Muda Cultural

A sexta edição do Festival Som na Faixa chega com tudo em SP trazendo a sua dose semanal de shows gratuitos e imperdíveis na cidade. Desta vez, a programação acontece no Teatro de Contêiner Mungunzá, no bairro da Santa Ifigênia, entre quinta, dia 29 de setembro, e sábado, dia 1º de outubro.

Com apresentação da mestre de cerimônias Mana Bella, o festival terá shows de Macaco Bong, Silibrina, Guetto Brass e Sintia Piccin Sexteto. Ou seja, será um line up repleto de bandas instrumentais multifacetadas, que passeiam por releituras de Michael Jackson, pela música popular brasileira, além de também trafegar pelo universo experimental.

Macaco Bong e Silibrina são os destaques da 6ª edição do festival Som na Faixa
Créditos: Macaco Bong - Foto: Fita Crepe | Silibrina - Foto: Lucas René e Felipe Lion | Divulgação
Macaco Bong e Silibrina são os destaques da 6ª edição do festival Som na Faixa

Também fazem parte do projeto ações sociais de contrapartida. Em São Paulo, serão realizadas duas vivências nas escolas estaduais E.E. Yolando Mallozzi e E.E. Sebastião de Souza Vieira, nos dias 3 e 4 de outubro, respectivamente. A artista Sintia Piccin fará um pocket show autoral no formato de quarteto (saxofone, sousafone, bateria e guitarra).

Após a apresentação, os músicos farão um bate-papo apresentando um pouco sobre as músicas autorais e o processo de composição, além de compartilharem um pouco sobre suas experiências profissionais e como começaram a estudar e trabalhar com música. Estima-se que um público de 600 alunos seja alcançado pelas atividades.

Depois de passar por São Paulo, a 6ª edição do festival segue no final de semana seguinte para duas cidades mineiras: na sexta-feira,  dia 7 de outubro, Pedro Gomes Quarteto sobe ao palco do Teatro Sílvio de Mattos, no município de Itaúna, e no domingo, dia 9, é a vez do grupo Caetano Brasil & O Choro Livre se apresentar no Museu de Congonhas, em Congonhas.

Assim como em São Paulo, a etapa mineira do festival também inclui uma contrapartida social com algumas atividades voltadas para estudantes. Na quinta-feira, dia 6, os músicos Pedro Gomes e Augusto Cordeiro realizarão uma  apresentação em formato violão e baixo para crianças do Projeto Curumim, em Itaúna.

Pedro Gomes e Caetano Brasil fecham a etapa mineira da 6ª edição do Som na Faixa
Créditos: Foto: Pedro Gomes - Mariana Botelho | Divulgação - Foto: Caetano Brasil | Igor Tibiriçá | Divulgação
Pedro Gomes e Caetano Brasil fecham a etapa mineira da 6ª edição do Som na Faixa

E na segunda-feira, dia 10, é a vez de Caetano Brasil & O Choro Livre realizar um concerto didático sobre a história do Choro na Escola Municipal Sr. Odorico Martinho da Silva, em Congonhas. Ao todo, as atividades atenderão mais de 300 crianças.

Não é de São Paulo e nem das cidades mineiras de Itaúna e Congonhas, mas ficou com muita vontade de acompanhar os shows? Fica tranquilo, que vai rolar uma transmissão ao vivo pelo YouTube e Facebook da Muda Cultural,  que é a realizadora do evento.

Vale lembrar que o Som na Faixa é viabilizado pela Lei Federal de Incentivo à Cultura, e conta com o patrocínio da mineradora J. Mendes e apoio do Teatro de Contêiner Mungunzá, do Museu de Congonhas, da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Lazer e das Prefeituras de Congonhas e Itaúna. A realização é da Muda Cultural, Secretaria Especial de Cultura e Ministério do Turismo.

Confira todos os detalhes da programação:


29.09 (quinta-feira), às 20h30

Prestes a completar 20 anos de carreira, a banda Macaco Bong abre a programação do evento com o show de lançamento de seu décimo trabalho de estúdio, “Mondo Verbero”.

O disco, lançado pela gravadora ForMusic, coleciona prêmios nas principais listas de melhores álbuns nacionais do ano, como Tenho Mais Discos Que Amigos (TMDQA) e Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA).

Macaco Bong abre a programação do evento com o show de lançamento de seu décimo trabalho de estúdio, “Mondo Verbero”
Créditos: Fita Crepe | Divulgação
Macaco Bong abre a programação do evento com o show de lançamento de seu décimo trabalho de estúdio, “Mondo Verbero”

Neste show, a banda formada por Bruno Kayapy (guitarra), Igor Carvalho (Contrabaixo) e Marcus Fachinni (bateria) apostará em um repertório com músicas do novo álbum e faixas da discografia do grupo, como os clássicos “Amendoim”, “Summer Seeds”, “Smiles Nike Tim Sprite”.


30.09 (sexta-feira), às 20h30

No dia seguinte, é a vez da banda Silibrina tomar conta do palco do Teatro de Contêiner Mungunzá. Com dois discos lançados, “O Raio” (2017) e “Estandarte” (2019), o grupo realizou várias viagens pelo Brasil, além de quatro turnês internacionais em pouco mais de dois anos.

O septeto, que toca frequentemente na noite paulistana, já passou por sete estados brasileiros e fez shows em 12 países. As músicas e arranjos compostos por Gabriel Nóbrega são pensados a partir das características de cada integrante e da relação deles com a música popular brasileira, deixando evidente a linguagem única da Silibrina.

Silibrina toma conta do palco do Teatro de Contêiner com show baseado nos discos “O Raio” (2017) e “Estandarte” (2019)
Créditos: Lucas René e Felipe Lion | Divulgação
Silibrina toma conta do palco do Teatro de Contêiner com show baseado nos discos “O Raio” (2017) e “Estandarte” (2019)

Piano, baixo, guitarra e metais se unem a instrumentos de percussão como caracaxá, ganzá, timbal, alfaia, gonguê e pandeiro. O resultado leva o público a uma leitura de novas possibilidades musicais, que chegam aos ouvidos de forma elegante e, ao mesmo tempo, eletrizante.


01/10 (sábado), às 16h30

No terceiro e último dia de festival, o Teatro de Contêiner recebe duas apresentações: a Guetto Brass abre os trabalhos do dia a partir das 16h30 com sua formação composta por dez membros oriundos de projetos sociais relacionados à música.

A banda, que nasceu de um sonho da trompetista Palloma Lima em meio à pandemia, interpreta músicas de Michael Jackson, com direito a figurino e danças inspiradas no rei do pop.

Guetto Brass interpreta músicas de Michael Jackson, com direito a figurino e danças inspiradas no rei do pop
Créditos: Priscila Vilela e Emily Ribeiro | Divulgação
Guetto Brass interpreta músicas de Michael Jackson, com direito a figurino e danças inspiradas no rei do pop

E na sequência, às 18h30, a banda Sintia Piccin Sexteto encerra a programação do festival com um show que mostra toda a importância de sua trajetória.

Saxofonista de referência no cenário atual da música instrumental, Sintia Piccin nasceu em uma família de músicos em São Carlos, interior de São Paulo, e atualmente faz parte da banda do cantor e compositor Chico César, com o qual gravou e participou dos arranjos de sopros do álbum “O amor é um ato revolucionário” (2019).

Além disso, a saxofonista tem no currículo apresentações ao lado de Jair Rodrigues, Ivete Sangalo, Cauby Peixoto, Claudia Leitte, Carlinhos Brown, Liniker e os Caramelows no festival Lollapalooza 2019, Karol Conká, Gabriel O Pensador, Mano Brown e Bárbara Fialho.


07/10 (sexta-feira), às 19h30 – Teatro Sílvio de Mattos

Endereço: Rua Antônio Corradi, 55 – Cerqueira Lima, Itaúna (MG)

Pedro Gomes, que abre a etapa mineira do festival em Itaúna, é um dos mais atuantes instrumentistas mineiros. Recentemente foi contemplado com o Prêmio BDMG Instrumental 2021 devido às suas composições jazzísticas influenciadas pela música brasileira.

Destacam-se em seu trabalho a força do baixo nas melodias, além da improvisação presente em músicas como “Fugindo do Sete”, “Volta ao Catopê” e “Mosaico”, bem como a elogiada releitura de “Procissão” (Gilberto Gil).

Pedro Gomes é conhecido pela forte presença do baixo na melodia de suas músicas, além da improvisação
Créditos: Mariana Botelho | Divulgação
Pedro Gomes é conhecido pela forte presença do baixo na melodia de suas músicas, além da improvisação

Como instrumentista, Pedro já atuou ao lado de grandes nomes da música brasileira, como Flávio Venturini, Frejat, Alceu Valença, Ana Carolina, Diogo Nogueira e Toninho Horta.

Sua discografia inclui discos lançados em parcerias, como o álbum “Trivial Trio” (2018), gravado com Augusto Cordeiro e Paulo Fróis, e “U” (2021), feito em parceira com o pandeirista Tulio Araujo. Em 2022, lançou seu primeiro álbum solo, chamado “MAGMA”, um disco que reúne influências de ritmos da cultura afro-brasileira e mineira e referências do jazz.


09/10 (domingo), às 17h – Museu de Congonhas

Endereço: Alameda Cidade Matozinhos de Portugal, 77 – Basílica, Congonhas (MG)

Caetano Brasil, que encerra a 6ª edição do festival, vem tendo sua trajetória reconhecida em premiações: levou o 1º lugar no XVIII Prêmio Nabor Pires Camargo Instrumentista (SP) e também o título de “Melhor Instrumentista” no XIX Prêmio BDMG Instrumental (MG), ambos em 2019.

É também o idealizador e coordenador do “Projeto Mão na Roda”, uma roda de choro didática que aconteceu semanalmente em Juiz de Fora de 2017 a 2019.

Caetano Brasil vem tendo sua trajetória reconhecida em premiações: levou o 1º lugar no XVIII Prêmio Nabor Pires Camargo Instrumentista (SP) e também o título de “Melhor Instrumentista” no XIX Prêmio BDMG Instrumental (MG)
Créditos: Igor Tibiriçá | Divulgação
Caetano Brasil vem tendo sua trajetória reconhecida em premiações: levou o 1º lugar no XVIII Prêmio Nabor Pires Camargo Instrumentista (SP) e também o título de “Melhor Instrumentista” no XIX Prêmio BDMG Instrumental (MG)

Nos últimos anos, realizou variadas iniciativas como a aula “O clarinete no choro” na programação do Festival Internacional de Música em Casa (Fimuca) e a realização do minicurso “O choro: sua história e evolução”, financiado pelo BDMG Cultural. Desde 2020, desenvolve o curso livre “Improvisação, harmonia e contraponto na linguagem do choro”, com turmas semestrais.


#VivaACidadeNaResponsa: ao comparecer aos eventos, não se esqueça de levar o seu passaporte de vacinação. Sempre lembre de usar a máscara de proteção, andar com álcool em gel e sair de casa somente se necessário! Caso pertença ao grupo de risco ou conviva com alguém que precise de maiores cuidados, evite passeios presenciais. A situação é séria! Vamos nos cuidar para sair desta pandemia o mais rápido possível. Combinado? 😉