Cineclube Preferia Ver o Filme do Pelé promove sessões gratuitas na UFRJ
Criado pelos alunos do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ, o Cineclube Preferia ver o Filme do Pelé é um evento semanal com entrada Catraca Livre. As sessões são realizadas toda quarta-feira, às 17h30, na sala 106 da instituição.
No grupo de discussão do cineclube no Facebook é possível participar da escolha dos filmes. Veja abaixo os três títulos que serão exibidos neste mês.
Dia 12
“Um Dia na Vida”, dir.: Eduardo Coutinho, 2010*
O filme é uma edição feita a partir de imagens que Coutinho gravou, durante um período de 24 horas, de programas e intervalos comerciais em canais brasileiros da TV aberta. Por questões de direitos autorais e de imagem, o filme é exibido publicamente apenas de maneira gratuita, na presença do diretor.
“Cabra Marcado pra Morrer”, dir.: Eduardo Coutinho, 1984*
“Início da década de 60. Um líder camponês, João Pedro Teixeira, é assassinado por ordem dos latifundiários do Nordeste. As filmagens de sua vida, interpretada pelos própios camponeses, foram interrompidas pelo golpe militar de 1964. Dezessete anos depois, o diretor retoma o projeto e procura a viúva Elizabeth Teixeira e seus dez filhos, espalhados pela onda de repressão que seguiu ao episódio do assassinato. O tema principal do filme passa a ser a trajetória de cada um dos personagens que, por meio de lembranças e imagens do passado, evocam o drama de uma família de camponeses durante os longos anos do regime militar”.
*Título será decidido pelo público
Dia 19
“Old Boy”, dir.: Chan-wook Park, 2003
” Um pai de família é levado a uma delegacia por estar alcoolizado e ao ser liberado, é sequestrado e acorda em
um quarto sem janelas, onde há apenas uma TV ligada. Através do noticiário, descobre que é o principal suspeito
no assassinato brutal de sua esposa. Depois de 10 anos enclausurado no cubículo, sem saber porque está ali e quem o prendeu, a porta se abre e ele sai à procura de respostas.”
26
“Soy Cuba”, dir.: Mihail Kalatosov, 1964
“Quatro histórias independentes traçam um painel de Cuba entre a derrubada do regime de Batista e a revolução comunista. No início dos anos de 1960, o realizador soviético Mihail Kalatosov, filmou em Cuba esta superprodução que pretendia ser uma poderosa arma de propaganda para divulgar a revolução cubana. No entanto, foi ignorado após a sua estreia em Havana e Moscovo e durante a guerra fria, não foi exibido nos Estados Unidos. Por ironia, saiu do limbo graças a dois cineastas norte-americanos, Francis Ford Coppola e Martin Scorsese, que promoveram a estreia do filme nos EUA em 1995, depois de terem ficado fascinados ao ver esta obra numa mostra de cinema russo desse ano. Coppola e Scorsese decidiram batalhar pela restauração e pelo relançamento mundial da obra.”