David Lynch ganha mostra gratuita na Cinemateca Brasileira
"Retrospectiva David Lynch" exibe grandes filmes do diretor, como "Twin Peaks" e o "Homem Elefante". Saiba mais detalhes:
Até 12 de fevereiro de 2023
Quinta - Sexta - Sábado - Domingo
Diversos horários - confira a programação completa
Grátis
Tem fãs de David Lynch aí? 👀
Esse premiado diretor norte-americano, conhecido por seus filmes surrealistas e enigmáticos, acaba de ganhar uma retrospectiva pra lá de especial da Cinemateca Brasileira!
Entre os dias 02 e 12 de fevereiro, a Retrospectiva David Lynch exibe oito grandes títulos do diretor, como a primeira temporada da série “Twin Peaks” (1990), da qual dirigiu dois episódios, os filmes “Veludo Azul” (1986), “O Homem Elefante” (1980), “Coração Selvagem” (1990), entre outros.
E o melhor de tudo: a mostra é gratuita, ufaa! Para assistir aos filmes, é só retirar os ingressos na bilheteria uma hora antes de cada sessão.
Confira a programação completa da Retrospectiva David Lynch:
Saiba mais sobre o diretor:
Apesar de nascer em um subúrbio de Montana, é a cidade de Filadélfia, na Pensilvânia, que Lynch credita ser sua maior inspiração. Ao se mudar para lá para cursar faculdade de artes visuais, em meados dos anos 1960, o cineasta conheceu uma urbe decadente e violenta, que despertava um constante estado de medo e tensão. Sugestões dessa experiência estão presentes em seu longa-metragem de estreia, “Eraserhead” (1977).
O interesse pela aparente vida pacata no subúrbio, sequências oníricas, narrativas fragmentadas e um desenho de som minucioso – por vezes feito por ele próprio – são procedimentos característicos ao seu cinema. Seu estilo é, invariavelmente, associado ao surrealismo e a maneira como trabalha o insólito.
Nos anos seguintes, Lynch buscou se assentar em Hollywood com filmes menos experimentais, embora ainda audaciosos: com “O Homem Elefante” (1980) e “Veludo Azul” (1986), recebeu indicações ao Oscar de Melhor Diretor, tornando-se um nome de peso.
Com “Coração Selvagem” (1990), Lynch vence a Palma de Ouro no Festival de Cannes. Em “História Real” (1999), escrito por sua ex-esposa e colaboradora de longa data, Mary Sweeney, adota um estilo tão convencional de direção que, por isso mesmo, o considera seu processo mais experimental em um set de filmagem.
Outros longas que compõem a retrospectiva e que retomam seu estilo mais experimental são “Estrada Perdida” (1997), “Cidade dos Sonhos” (2001) – longa-metragem mais celebrado da carreira de Lynch –, e “Império dos Sonhos” (2006), sua primeira incursão no cinema digital.
Uma mostra dessas não dá pra perder, né?!