Do rock a Fórrap, Fora do Eixo apresenta Domingo na Casa

Neste final de semana, o coletivo Fora do Eixo apresenta a terceira edição do projeto Domingo na Casa, que contará com as bandas Black Drawing Chalks (GO), Rapadura Xique Chico (CE), Humanish (PR), Camarones Orquestra Guitarrística (RN) e Grindehouse Hotel (SP). A festa, que propõe a integração de diferentes linguagens culturais em meio a diversas manifestações artísticas, começa às 14h e tem entrada Catraca Livre com nome na lista.

Confira a programação:

Com dois discos de estúdio, “Big Deal” e “Life Is A Big Holiday For Us”, sendo que o segundo foi eleito pela revista Rolling Stone como o sexto melhor álbum do ano de 2009 produzido no Brasil, Black Drawing Chalks ainda teve seu vídeo-clipe de “My favorite way” indicado como um dos melhores do ano no VMB 2009, realizada pela MTV Brasil. A banda tem como prioridade a performance nos shows, marcados por uma energia explosiva e dançante, o que o levou a gravar um álbum ao vivo em sua cidade natal.

Com cinco anos de estrada, e três albuns lançados, a banda já tocou ao lado de grandes nomes, como Motorhead, Eagles Of Dead Metal, Rage Against The Machine, The Datsuns, Nashville Pussy, e participou de importantes festivais: Goiânia Noise Festival (Goiânia), Abril Pro Rock (Recife), SWU (São Paulo), Virada Cultural (São Paulo) e ainda nos internacionais Music Is My Girlfriend (Buenos Aires – Argentina) e Canadian Music Week (Toronto – Canadá).

Rapadura Xique Chico

A inusitada “embolada” do rap com o repente, o coco, o maracatu, a capoeira, o forró, o baião e as cantigas de roda, fazem de RAPadura um dos percussores no século XXI de um movimento em defesa da cultura popular que surge da integração do rap contemporâneo à música de raiz.
RAPadura desenvolve um trabalho voltado para o universo do canto falado. Uma mistura arrojada de rap com a tradição da cultura popular brasileira. Suas letras são contundentes e exalam uma linguagem poética sem perder a identificação com o povo.

 

Originada através de músicos que já haviam se encontrado várias vezes em cima dos palcos e que já passaram por outros grupos da cena nacional e participaram de diversos festivais, abrindo shows para Teenage Fan Club, Pixies e Placebo.
Na nova banda juntaram as diferentes referências que vão do punk ao jazz, com muita música nacional. O resultado é um som moderno, pesado e suingado, com climas setentistas bem combinados com a distorção característica dos anos 90.

Outra característica da banda é o fato de ter dois vocalistas, ampliando horizontes de melodias, timbres e interpretações, num som calcado em riffs, texturas, psicodelia e poesia, que fala dos mais diversos sentimentos e idéias humanas.
Para fazer a produção do disco de estreia foi chamado o produtor Carlos Trilha que já trabalhou com artistas como Lobão, Renato Russo, Marisa Monte.

Após o lançamento em junho de 2011, o grupo passou alguns meses divulgando o Disco nas principais cidades do Sul (PR/SC/RS), e Sudeste do Brasil (SP/ RJ) e já colhe os frutos de seu trabalho, sendo elogiada por vários jornais, revistas e blogs país afora, assim como na Europa e nos EUA, além de marcada como uma das Revelações de 2011 pelo Jornal o Globo e uma das apostas da Revista espanhola Zona de Obras.

O Camarones Orquestra Guitarrística é uma banda potiguar de música instrumental rock que mistura elementos de ska, pop e surf music. Criada no final de 2007 com o objetivo de fazer uma música instrumental, divertida e dançante, a banda já tem 2 EPS, “Corra Cabron, Corra!” e “Tudojunto”, e um CD homônimo lançados, além de passagem pela Argentina, por diversos festivais brasileiros e mais de 70 shows realizados no ano passado. Em 2011, fizeram o lançamento do seu último trabalho chamado “Espionagem Industrial”. Contemplado no Petrobras Cultural, o maior edital de cultura do país, a banda convidou o músico e produtor Chuck Hipolitho para a produção do disco. O CD da banda também será lançado pelo selo argentino “Scatter” e pelo selo chileno “Furia Discos”.

O território selvagem do rock não é feito de grandes feras ou de florestas obscuras. São as garagens, dominadas por poucos, que oferecem possibilidades ainda mais incríveis. As terras em questão do quarteto Grindhouse Hotel tem fronteiras delimitadas pelo Stoner Rock. São paisagens desenhadas por riffs intensos, graves, bateria cadenciada (que por vezes se aproxima do Hard Rock) e um baixo que liga todas essas pontas. Os caras do Kyuss, primeira banda de Josh Homme, do Queens of the Stone Age (e o próprio QOTSA), são uma referência importante, além das lições do Black Sabbath e AC/DC.

 

Por Redação