Festival Pop In The Moon reúne o melhor da cena indie do país em São Paulo

Eu, Trovador, Fuze, Georgia Castro, Simão e Thifany Kauany tomam conta do palco da Casa Rockambole no domingo, dia 22

A primeira edição do Festival Pop In The Moon desembarca na Casa Rockambole no domingo, dia 22, com um line-up recheado de artistas talentosos e que fazem parte de uma geração de compositores que, acima de tudo, priorizam a paixão pela música.  Criado pelos paulistas do Eu, Trovador, o festival terá shows de Georgia Castro (MS), Fuze (RJ), Simão (SC), Thifany Kauany (SP), além da banda anfitriã.

Com ingressos entre R$ 50 e R$ 100, o festival tem início a partir das 16h com a abertura da casa e segue com os shows até a meia noite. Vale lembrar que o evento possui meia entrada social, por meio da doação de 1kg de alimento não perecível, livro, roupas ou agasalho.

Eu, Trovador, Fuze, Georgia Castro, Simão e Thifany Kauany tomam conta do paldo do festival Pop In The Moon
Créditos: Divulgação
Eu, Trovador, Fuze, Georgia Castro, Simão e Thifany Kauany tomam conta do paldo do festival Pop In The Moon

Realizado em um momento no qual acontece uma retomada do movimento de shows pós-pandemia, o festival nasce do desejo de união entre artistas que possuem um objetivo comum. “Acho que o maior de todos é o amor pela música e pelo público. Acho que isso nos reuniu neste festival”, conta Guga Fernandes, vocalista do Eu, Trovador, grupo que funde power pop com sonoridade que evoca o rock feito nos anos 2000.

Além disso, o público tem a chance de ver em um mesmo dia e palco a força acústica das composições de Geórgia Castro, sul-mato-grossense de voz doce, que galga espaço com sua poética sobre amor e desencontros; ou de Thifany Kauany em canções suingadas de roupagem levemente eletrônica.

Assim como as canções pop rock de energia regueira e praiana do Fuze, banda carioca que também dialoga em seus temas com o romantismo e o lirismo inspirado pelo mar do pop sereno feito pelo catarinense Simão. E também das canções tão diversas como as vindas do romantismo pop límpido do Eu, Trovador.

“Depois de tanto tempo sem tocar, a gente voltar logo em janeiro, começar o ano tocando é uma coisa incrível, reunir tanta gente no lugar é mais incrível ainda. A vontade de tocar é gigantesca, o contato físico, sair de trás da tela, trocar energia com as pessoas, com o público, é incrível. É mágico começar o ano fazendo o quê a gente mais ama que é música”, declara Guga.

O Brasil construiu uma sólida tradição de manter sua cena musical viva através de festivais que levavam o nome de artistas independentes e de alcance regional ao resto do país. Eventos como o pernambucano Abril Pro Rock, o paulista João Rock e o Festival do Sol, do Rio Grande do Norte, ajudaram a fortalecer a cena e são provas contundentes da importância da organização de festivais para a sobrevivência da boa música produzida no país longe dos holofotes do mainstream.