Festival Pop In The Moon reúne o melhor da cena indie do país em São Paulo
Eu, Trovador, Fuze, Georgia Castro, Simão e Thifany Kauany tomam conta do palco da Casa Rockambole no domingo, dia 22
22 de janeiro de 2023
A partir das 16h.
Site: rockambole.com.br
A primeira edição do Festival Pop In The Moon desembarca na Casa Rockambole no domingo, dia 22, com um line-up recheado de artistas talentosos e que fazem parte de uma geração de compositores que, acima de tudo, priorizam a paixão pela música. Criado pelos paulistas do Eu, Trovador, o festival terá shows de Georgia Castro (MS), Fuze (RJ), Simão (SC), Thifany Kauany (SP), além da banda anfitriã.
Com ingressos entre R$ 50 e R$ 100, o festival tem início a partir das 16h com a abertura da casa e segue com os shows até a meia noite. Vale lembrar que o evento possui meia entrada social, por meio da doação de 1kg de alimento não perecível, livro, roupas ou agasalho.
Realizado em um momento no qual acontece uma retomada do movimento de shows pós-pandemia, o festival nasce do desejo de união entre artistas que possuem um objetivo comum. “Acho que o maior de todos é o amor pela música e pelo público. Acho que isso nos reuniu neste festival”, conta Guga Fernandes, vocalista do Eu, Trovador, grupo que funde power pop com sonoridade que evoca o rock feito nos anos 2000.
Além disso, o público tem a chance de ver em um mesmo dia e palco a força acústica das composições de Geórgia Castro, sul-mato-grossense de voz doce, que galga espaço com sua poética sobre amor e desencontros; ou de Thifany Kauany em canções suingadas de roupagem levemente eletrônica.
Assim como as canções pop rock de energia regueira e praiana do Fuze, banda carioca que também dialoga em seus temas com o romantismo e o lirismo inspirado pelo mar do pop sereno feito pelo catarinense Simão. E também das canções tão diversas como as vindas do romantismo pop límpido do Eu, Trovador.
“Depois de tanto tempo sem tocar, a gente voltar logo em janeiro, começar o ano tocando é uma coisa incrível, reunir tanta gente no lugar é mais incrível ainda. A vontade de tocar é gigantesca, o contato físico, sair de trás da tela, trocar energia com as pessoas, com o público, é incrível. É mágico começar o ano fazendo o quê a gente mais ama que é música”, declara Guga.
O Brasil construiu uma sólida tradição de manter sua cena musical viva através de festivais que levavam o nome de artistas independentes e de alcance regional ao resto do país. Eventos como o pernambucano Abril Pro Rock, o paulista João Rock e o Festival do Sol, do Rio Grande do Norte, ajudaram a fortalecer a cena e são provas contundentes da importância da organização de festivais para a sobrevivência da boa música produzida no país longe dos holofotes do mainstream.