Grito de Carnaval declara independência neste feriado

Já está com saudade do Carnaval? Ansioso para jogar glitter e purpurina para o alto em 2018? Que tal matar a saudade no feriadão da Independência? O Bar do Museu Clube da Esquina vai receber, nos dias 7, 8 e 9 de setembro, o agito antecipado mais caloroso e aconchegante de BH com bandas de peso do cenário belo-horizontino.

A festa começa a esquentar nossos corpinhos a partir das 17h, nos três dias, e tem ingressos a R$ 15. As bandas escolhidas para carnavalizar o feriado da Independência são: Circuito do Samba com Bárbara BarcelosBloco Volta BelchiorAlma e Raiz.

Desfile do Bloco Volta Belchior no Carnaval 2017 de Belo Horizonte

O evento vai ser especial pois é o primeiro a ser realizado no espaço Estação das Artes, segundo ambiente do Bar do Museu Clube da Esquina, e totalmente ao ar livre, com decorações que rementem à cultura mineira. Suas paredes foram todas trabalhadas como uma grande tela de pintura, com artes de Mark Ribeiro.

Confira a programação detalhada:

  • 7/09

Circuito do Samba convida Bárbara Barcelos

O projeto Circuito do Samba, que visa valorizar e fomentar o cenário do Samba de Raiz dentro e fora da capital, reunirá no palco os músicos André Grijó, Aloízio Horta, Rodrigo Carioca e Marcos Frederico em uma tarde de muito alto astral e música da melhor qualidade! No repertório, clássicos do samba como Cartola, João Nogueira, Paulinho da Viola, João Bosco e Adoniran Barbosa, e também versões repaginadas de Seu Jorge, Jorge Bem, Novos Baianos, Chico Buarque e muito mais! Como convidada especial, a cantora e compositora mineira Bárbara Barcelos, expoente da nova geração do Clube da Esquina, abrilhantará o show com canções de seu recém lançado CD e outros sucessos.

  • 8/09

Volta Belchior

Bloco Volta Belchior transmite a obra do artista cearense às novas gerações.

Em fevereiro de 2016, jornalistas e artistas mineiros, reunidos no bairro de Santa Tereza, criaram o Bloco Volta Belchior. Fãs ardorosos do compositor e cantor cearense, eles decidiram reverenciar o artista, cantando suas canções, de grande beleza poética e reconhecido compromisso social. O nome do bloco era uma referência ao fato de Belchior ter abandonado sua carreira e rompido com a sociedade, ausentando-se dos palcos. Influenciado pelo ressurgimento do carnaval belo-horizontino – maior fenômeno do carnaval brasileiro nos últimos anos – a brincadeira transformou-se em folia, que estreou em 2017. No sábado de carnaval deste ano, o Bloco Volta Belchior levou às ruas de Santa Tereza 20 mil foliões, que durante horas cantaram e dançaram, em ritmo de samba, as canções do artista cearense.

Ao saber da morte do cantor, o Bloco imediatamente mobilizou-se para homenagear seu ídolo. Dois shows foram realizados em Belo Horizonte, no dia 30 de abril e no dia 1° de maio. Cada um deles reuniu cerca de mil pessoas, que choraram e cantaram emocionadas as canções de Belchior. O compromisso do Bloco é ajudar a perpetuar e difundir a obra do grande artista cearense, transmitindo-a às novas gerações.

  • 9/09

Alma e Raiz

Há 50 anos, Baden Powell e Vinicius de Moraes gravavam o disco “Os Afro-sambas”, o marco de sua parceira que já contava com mais de 25 músicas, na época. O violão mais modal de Baden, e a força do ritmo dos cantos do terreiro unidos à poesia de Vinicius, cantavam sobre o amor, a existência e os orixás, numa obra-prima musical e mística, à qual é impossível ser imune. Inspirados por esse disco, considerado por muitos críticos, como um divisor de águas na música brasileira, responsável por enegrecer, por assim dizer, a música popular brasileira pós-bossa nova, nós do Alma e Raiz, fomos levados a algo mais profundo que apenas reproduzir essas belíssimas canções. Debruçados sobre o tema, pesquisando sobre o samba, sua história e resistência, nos deparamos com a Bahia e os terreiros de candomblé. Carregado de ancestralidade, o do duo Alma e Raiz, exalta a música dos terreiros e rodas de capoeira na Bahia. Embalados pelo ijexá, Glaw Nader (voz) e Wagner Raposo (violão), se unem para cantar e contar. No repertório, entre contos e pontos, há canções de Baden e Vinicius, Roque Ferreira, Adil Pacheco, João Nogueira, a poesia de Paulo Cesar Pinheiro, entre outros. 


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