Marta Maria apresenta seu disco de estreia na centenária Vila Itororó

O show acontece na sexta, às 19h, e é promovido gratuitamente pela Prefeitura de São Paulo

Se no Brasil o ano só começa depois do carnaval, não haverá jeito mais leve e inspirador de iniciar de uma vez por todas 2024 do que ouvindo Marta Maria tocar, com os olhos brilhando de alegria, as canções de seu álbum de estreia “Meio Dia”.

O evento, promovido pela Prefeitura Municipal, é gratuito e acontece no Centro Cultural Vila Itororó, na sexta-feira, dia 16, a partir das 19h.

Não há jeito mais leve e inspirador de iniciar de uma vez por todas 2024 do que ouvindo Marta Maria tocar as canções de seu álbum de estreia “Meio Dia”
Créditos: Divulgação
Não há jeito mais leve e inspirador de iniciar de uma vez por todas 2024 do que ouvindo Marta Maria tocar as canções de seu álbum de estreia “Meio Dia”

Meio Dia” é um álbum que descreve o percurso de uma paixão avassaladora. Mas quem desperta a felicidade que transparece a cada instante do show não é o objeto dessa paixão, que até já passou, mas a própria música.

Isso porque o disco é a realização do sonho de uma médica de tornar-se artista, ou melhor, de reconhecer e aceitar em si a artista que sempre foi. “Eu nunca soube que dava, pra mim era uma outra realidade, tipo Whitney Houston, Marisa Monte, sabe, então nunca foi uma opção”, relembra Marta, que estuda música desde a infância. Vê-la no palco, portanto, é presenciar uma verdadeira mudança de vida, um ajuste de contas acontecendo. 

Outro motivo de alegria é o fato dessa guinada radical da medicina à música ter sido acompanhada de perto por Mateo Piracés-Ugarte, um dos nomes à frente da Francisco, El Hombre e que produziu o disco com sensibilidade e nuances.

O resultado é um trabalho diverso, que vai de um pop com base drum and bass em “De repente, você” a uma balada com ares de axé “Por cima do teu corpo”, sem jamais perder a identidade ou soar forçado.

Ter se aberto à música, além do mais, levou Marta à lida com outras artes, que ela incorpora com naturalidade ao fazer musical, à moda D.I.Y. (sigla do inglês que significa “Do It Yourself”, ou “faça você mesma”), um movimento que se amplificou em tempos de compartilhamento e trocas da internet.

Aos poucos, Marta passou a roteirizar e a dirigir seus videoclipes e até mesmo a pensar e produzir os cenários dos shows. “É uma coisa que está surgindo em mim, isso de trabalhar com imagens, e eu estou ficando orgulhosa”, se empolga.

Nessa toada, dois novos clipes já estão a caminho, o de “Desabotoa” e o de “Meio Dia”. Este sairá primeiro e foi feito em colaboração com fãs, que enviaram imagens que entrarão no videoclipe.