Peça atualiza mito francês do Barba Azul para falar de feminicídio

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Cena do espetáculo ‘A Esperança das Mulheres’, da trupe à grega.

O mito francês do Barba Azul, homem que violentava as esposasse guardava os corpos de seis delas no quarto, é base do espetáculo “A Esperança das Mulheres”, com texto de Dea Loher, montado pela trupe à grega. A montagem estreia nesta sexta, 30, e cumpre curta temporada até 8 de setembro, no Galpão do Folias, em Santa Cecília.

Dirigida por Luciana Schwinden e Yonara Dantas, a peça atualiza o conto para uma tragédia contemporânea, sobre as histórias de mulheres que se relacionam com um vendedor de sapatos femininos. A trama mistura ironias e contradições para falar sobre violências de gênero e relacionamentos abusivos.

Apesar de não ser uma figura que faz parte do imaginário popular brasileiro, explica Yonara Dantas,  a história está associada à triste realidade nacional de violência e a assassinato de mulheres por seus companheiros.

Coletivo independe, formado por jovens artistas paulistanos, a maioria de mulheres, a trupe à grega estreou em 2017 com a peça “O Dragão Dourado”, do alemão Roland Schimmelpfennig, com direção de Dagoberto Feliz.

Em parceria com SP Escola de Teatro

A SP Escola de Teatro é um equipamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo e tem por atribuições a formação profissional na arte teatral.