A pegada de carbono dos Jogos Olímpicos

Por: Catraca Livre

Seguindo com a nossa semana especial Olimpíadas, vamos ao que foi feito pelo Comitê Rio 2016 para a compensação das emissões de carbono. Vale começar com a fala da Tânia Braga, Gerente de Sustentabilidade, Acessibilidade e Legado do Comitê, “antes de pensar em compensar, precisávamos pensar em como reduzir as emissões. Foi o que fizemos”.

Se você tá um tanto perdido, a gente relembra! Há quem chame de CO2, dióxido de carbono, gás carbônico, etc. De fato ele é um gás que, apesar de necessário para fotossíntese das plantas e árvores e de estar altamente presente na natureza, quando em excesso causa danos irreversíveis como a acidez dos oceanos, efeito estufa e aquecimento global – daí é bom uma lida no primeiro texto da série pra entender o efeito das mudanças climáticas e o acordo feito na Conferência do Clima em Paris.

 
(Foto: Patrick Smith/Getty Images)

No Seminário sobre Mudanças Climáticas e Jogos Olímpicos, Tânia Braga abriu alguns pontos que contribuíram para que o objetivo fosse alcançado. Muitos já estavam pelo site do Menos 1 Lixo, na nossa listinha de 10 dicas pra uma produção e um consumo conscientes.

Outros foram mais específicos: toda a estrutura de madeira da Vila dos Atletas, é com material certificado com bom manejo florestal; boa parte da alimentação oferece vegetais e opções vegetarianas, fator que pode reduzir em até 50% a emissão de CO2; priorizar os fornecedores locais ao invés do sistema global também é parte importante no processo; o compartilhado substitui o individual, claro, e isso inclui alugar mais que comprar.

Continue aqui.