Plataforma Proac leva 32 espetáculos ao Teatro Sérgio Cardoso

5ª edição da mostra Plataforma Proac

Em parceria com a Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo, o Teatro Sérgio Cardoso recebe a 5ª edição da mostra Plataforma Proac, com 32 espetáculos contemplados pelos Editais do Programa de Ação Cultural (Proac), em apresentações gratuitas, de 16 a 27 de julho. Música, teatro adulto e infantil, dança e circo são as linguagens artísticas escolhidas para este ano.

Com periodicidade anual, Plataforma Proac não só difunde as obras selecionadas, como também convida programadores, curadores e consultores de São Paulo e outros estados para assisti-las, com o intuito de que possam ser apresentadas também em outros espaços e locais de origem.

As montagens de teatro e dança serão realizadas na Sala Paschoal Carlos Magno, com exceção dos espetáculos “Cicatriz” e “Cartas” que serão encenados na Sala Sérgio Cardoso; e do itinerante A Cidade dos Rios Invisíveis que conduzirá o espectador da estação Brás até a estação Jardim Romano, da CPTM. Já as Rodadas de Circo e Teatro de Rua, conversas entre artistas e curadores abertas ao público, ocorrerão no Bar/Café do Teatro Sérgio Cardoso.

Programação

dia 16

QUARTA-FEIRA

20h Abertura Oficial

20h30 (Música)

Alzira Espíndola
O que vim fazer aqui”
60 minutos, Livre

Alzira vive um momento especial de sua trajetória de cantora e compositora. Seu novo CD “O Que Vim Fazer Aqui” ressalta seu lado intérprete e no show coloca em evidência o momento criativo de sua parceria com Itamar Assumpção, revelando inéditas e algumas canções de seu álbum “AMME”, produzido por ele em 1992, quando Alzira encontrou nos poemas de Itamar um incentivo para a liberdade musical que vem marcar toda sua trajetória como instrumentista, compositora e intérprete.

FICHA TÉCNICA
Alzira Espíndola – voz e violão / Cris Scabello – guitarra / Gustavo Cabelo – guitarra e vocais
Peri Pane – violão, violoncelo e vocais / Marcelo Dworecki – baixo e vocais / Carol Ribeiro – produtora executiva / Paloma Espindola – produtora executiva / Joy Espindola – roadie.

dia 17

QUINTA-FEIRA

15h (Teatro Infantil)

“Aaaah! Fantasmas!”

50 minutos, Livre

Três cientistas extraterrestres desembarcam na Terra para descobrir como funciona a vida no planeta. Para isso, são transformados por seu computador em humanos e passam a viver várias situações estranhas a eles, mas comuns às “famílias terráqueas”. Com isso, percebem suas próprias curiosidades em relação ao homem e também suas contradições na forma como tratam os questionamentos de suas crianças. Com uma banda em cena (que toca, canta e cria efeitos sonoros), projeções, teatro de sombras, manipulação direta, câmeras e teatro físico, o Maracujá Laboratório de Artes mostra desde o Big Bang, passando pelos dinossauros, até chegar ao nascimento do homem e dos “fantasmas”- as dúvidas e questionamentos sobre sua existência.

 

FICHA TÉCNICA

Autor e diretor: Sidnei Caria / Criado durante o processo colaborativo de: Camila Ivo, Eder dos Anjos, Lucas Luciano, Ronaldo Liano, Sidnei Caria e Silas Caria / Atores: Camila Ivo, Lucas Luciano, Ronaldo Liano e Sidnei Caria / Banda: Camila Ivo (vocal e trombone), Lucas Luciano (vocal e baixo), Ronaldo Liano (vocal, teclado e baixo), Sidnei Caria (vocal, percussão e efeitos sonoros) e Silas Caria (vocal, guitarra e efeitos sonoros) / Cenário: Lucas Luciano e Sidnei Caria / Figurinos: Sidnei Caria e Tetê Ribeiro / Soluções técnicas e audiovisuais: Camila Ivo, Lucas Luciano, Ronaldo Liano e Sidnei Caria / Confecção de cenário, bonecos e adereços: Lucas Luciano, Sidnei Caria e Silas Caria
Direção Musical: Ronaldo Liano / Músicas: Ronaldo Liano e Sidnei Caria / Trilha Incidental e direção técnica: Júnior Zorato / Iluminação: Camila Ivo / Criação de animações em vídeo: César Riello Santos / Criação de animação em stop motion: Camila Ivo e Sidnei Caria. Administração: Camila Ivo / Produção: Maracujá Laboratório de Artes
19h (Teatro Adulto)

“História dos Porões”

60 minutos, 16 anos

Uma jovem de quarenta e poucos anos vive sozinha com o pai, um velho policial aposentado, de 80 anos e sofrendo de um câncer terminal. Esse homem foi pra ela pai e mãe, carinhoso, amoroso e cuidadoso. A jovem viveu acreditando que sua mãe a tinha abandonado por motivos fúteis e a odeia por isso. Ao abrir um simbólico baú do pai após a sua morte, ela descobre que sua mãe era uma guerrilheira da VAR Palmares e ele um torturador do Dops, que se conheceram nos porões do departamento onde a mãe foi estuprada pelo pai, como faziam todos os torturadores com as jovens que lá estavam. Ele, como um dominador cruel, e a mãe como uma moça franzina, miúda, um pequeno graveto de olhos brilhantes que parecia cada vez mais frágil que o fazia sentir-se um homem capaz de gestos gentis e delicados e ele se apaixonou. A filha nasceu quando ela ainda estava na cadeia e ele, o pai, levou pra casa essa criança registrou-a com seu nome e cuidou dela. Após descobrir a verdade, a filha sai em busca de informações de duas pessoas estranhas: um pai que ela agora desconhece e uma mãe que ela nunca conheceu.

FICHA TÉCNICA
Texto: Analy Alvares / Direção: André Garolli / Elenco: Luiz Serra, Isadora Ferrite

20h30 – (Música)

Antonio Loureiro e Ricardo Herz

60 minutos, Livre

Não é o tipo de parceria que se ouve facilmente por aí, seja no Brasil ou no exterior. Basta uma rápida procura nas discotecas ou mesmo nos arquivos digitais da internet para descobrir que o dueto de violino e vibrafone promovido pelos paulistanos Ricardo Herz e Antonio Loureiro no álbum “Herz& Loureiro” é um trabalho raro no mundo da música. O ineditismo do encontro, no entanto, é apenas uma das características desse disco, que se destaca por uma sonoridade intimista e impactante, com riqueza de timbres, execução bem apurada e arranjos que, ao mesmo tempo, conduzem o diálogo dos instrumentos e dão liberdade para os solos improvisados. “O som do violino encontrando o som do vibrafone é algo que emociona, que toca o coração e te faz sentir a música”, sintetiza Herz. “São sonoridades impressionantes e mágicas, e esperamos que mais e mais gente possa ouvir essa combinação maravilhosa.” Os músicos se conheceram em São Paulo, mas a parceria começou em Paris, onde Herz viveu por um longo período. Na sua volta ao Brasil, em 2010, o duo teve início efetivamente, com ensaios regulares e apresentações.

FICHA TÉCNICA
Vibrafone: Antonio Loureiro/ Violino: Ricardo Herz/ Técnico de Som: Daniel Tápia/ Fotos: Caio Palazzo/ Produção: Borandá Produções

 

dia 18

SEXTA-FEIRA

15h (Teatro Adulto)
“A cidade dos rios invisíveis”   

180 minutos, Livre

Livremente inspirado no livro “As cidades Invisíveis”, de Ítalo Calvino, o espetáculo- parte da ideia de uma ação interventiva em parte da zona leste de São Paulo, a partir de uma espécie de “audiotour” que conduzirá o espectador da estação Brás até a estação Jardim Romano da CPTM, num processo de fabulação das imagens evocadas pelas janelas do trem como cidades invisíveis ao olhar estrangeiro. No Jardim Romano, o espectador irá percorrer as ruas do bairro e entrar em contato com as histórias e lembranças dos pequenos deuses moradores a partir de suas experiências com as enchentes.

FICHA TÉCNICA

Criação coletiva / Ideia Original, Dramaturgia e Direção Geral: João Júnior / Atores estrangeiros: Ana Carolina Marinho, Juãonin, Renato Caetano e João Júnior / Atores moradores: Adrielle Rezende, Bruno Cavalcante, Bruno Fuziwara, Keli Andrade, Paulo Oliveira e Emerson Nunes
Dançarinos: Grupo de Dança de rua “Lemitrikamal”: Mel Reis, Bia Ferreira, Jeans, Kel Looper, Popper Diniz, Big Baby / Poesia: Emerson Alcade, Jacira Flores e Debora Fiuza “Rata” / Orientação Artística: Joana Levi / Trilha Sonora: Marko Concá / Músicas: Diane Oliveira, MarkoConcá e JuãoNin / Artistas Visuais: Paula Mendes e Renato Caetano
Videos: João Júnior, Rodrigo Munhoz e Ana Carolina Marinho / Produção Executiva: Juliana Grave
Produção Executiva (Jardim Romano): Keli Andrade e Wemerson Nunes

19h (Circo)
Rodada de Projetos de Circo

 

20h30 (Dança)

“Aos Vencedores as Batatas”

60 minutos, 14 anos

Em tempos em que é comum falar de si mesmo em processos artísticos, como as subjetividades podem olhar de uma forma crítica para o mundo? Aqui a tarefa era construir solos, cada qual com uma temática própria, partindo de um entendimento individual sobre a palavra “ruptura”. Os intérpretes trouxeram os seus assuntos e a coreografia foi criada a partir desses desejos e afetos individuais. São as diferenças e não as semelhanças que buscam um espaço de conexões para a construção dramatúrgica.

FICHA TÉCNICA

Concepção, coreografia e direção: Vanessa Macedo / Intérpretes criadores: Chico Rosa, Maitê Molnar, Jéssica Moretto e Rafael Sertori / Figurino: Daíse Neves / Luz: Sandro Borelli / Trilha e arte gráfica: Gustavo Domingues / Narração: Siva Nunes / Fotos: Ligia Jardim / Preparação corporal: José Ricardo Tomaselli, Rodrigo Vieira, Vanessa Macedo e Yáskara Manzini / Produção: Núcleo Corpo Rastreado/ Assessoria de Imprensa: Márcia Marques

 

dia 19

SÁBADO

19h (Música)

Marco Pereira e Toninho Ferragutti

90 minutos, Livre

Eles têm muito em comum: são dois músicos paulistas considerados expoentes em seus instrumentos, com carreiras consagradas no Brasil e no exterior. Receberam importantes prêmios e possuem uma extensa participação em centenas de shows e discos de artistas de renome. Além disso, são compositores e arranjadores prolíficos. O virtuosismo, versatilidade, paixão pela música e uma sintonia contagiante são fatores que uniram o violonista Marco Pereira e o acordeonista Toninho Ferragutti neste novo trabalho, o CD “Comum de Dois”, onde apresentam oito composições autorais, além de Dorival Caymmi e Zé do Norte.

 

FICHA TÉCNICA
Marco Pereira – Violão, composição e arranjos / Toninho Ferragutti – Acordeão, composição e arranjos / Andrea Costa – Produção Executiva / Gal Oppido – Fotos

 

 

20h30 (Dança)
“Platô” 

50 minutos, 14 anos

Corpos que se reencontram no tempo e no espaço. Trajetos que se acompanham por muito tempo, desviam e voltam a se tocar. Pensar as diferenças enquanto caminhos traçados. É no cruzamento da textura destes diversos discursos que delicadezas e memórias criam o desejo de outras perspectivas. Não se parte mais de onde parou. É preciso haver inversões, reversões, um outro tempo.

FICHA TÉCNICA
Direção e concepção: Claudia Palma / Intérpretes criadores: Armando Aurich e Claudia Palma / Trilha sonora original e ao vivo: Celso Nascimento / Figurino: Lia Damasceno / Iluminação: André Boll e Silviane Ticher / Provocação cênica: Mariana Muniz / Provocação filosófica: Rodrigo Vilalba / Audiovisual (processo): Tezvo / Fotografias: Claudio Higa / Designer gráfico: Tezvo / Produção: Dionísio Produção Cultural (Cristiane Klein) / Assistência de produção: Cristina Ávila.

dia 20

DOMINGO

15h (Teatro Infantil)
“Felpo Filva”

60 minutos, Livre

Felpo Filva, um coelho poeta solitário, escreve coisas bonitas, mas muito tristes. Um dia, ele se surpreende com um envelope lilás, amarrado com fita de cetim e a partir daí sua vida se transforma. O espetáculo, com música ao vivo, usa de maneira divertida os mais variados tipos de texto, como poema, fábula, carta, manual, receita e até autobiografia, permitindo à criança o contato com várias formas de comunicação.

FICHA TÉCNICA

Baseado no livro homônimo de Eva Furnari /Adaptação:  Marcelo Romagnoli / Direção: Claudia Missura / Elenco: Marat Descartes & Gisele Calazans / Música: Tata Fernandes / Cenografia e iluminação: Marisa Bentivegna / Figurino: Fábio Namatame/ Produtor: Fábio Santana / Realização: T3rceiro Sinal Produções Culturais/ Cenografia: Marco Lima/ Iluminação: Marisa Bentivegna

 

 

19h (Música)

Victor por Vitor: Um Sax Brasileiro

70 minutos, Livre

Quando Victor de Assis Brasil morreu sua mãe manteve fechadas duas malas que encontrou no quarto do filho. Em 1988, quando o irmão abriu as malas se deparou com mais de quatrocentas composições inéditas. O projeto Victor por Vitor apresenta oito músicas escolhidas neste tesouro encontrado. Vitor Alcântara, músico paulistano, comemora 30 anos de carreira apresentando um show com músicas inéditas do grande saxofonista e compositor Victor de Assis Brasil.

FICHA TÉCNICA
Vitor Alcântara – Saxofones / Celso Almeida – Bateria / Amador Bueno – Baixo
Fabio Leandro – Piano / João Lenhari – Trompete / Marinéa Mochizuki – Produção Shows

20h30 (Teatro Adulto – Leitura Dramática)

“Animais na Pista”

60 minutos, 12 anos

Ali (Martha Nowill) é uma mulher solitária que resolveu sair da metrópole e agora vive ao lado de uma via expressa. Um dia, recebe uma amiga de longa data, Janete (Sabrina Greve), e seu namorado, Leo, para jantar. Algo acontece entre Ali e esse misterioso homem que é capaz de mudar o rumo daquele encontro aparentemente amigável. Escrita por Michelle Ferreira e com direção de Isabel Teixeira, a peça pretende discutir os moldes dos relacionamentos contemporâneos, com um olhar por vezes enviesado, patético e “sangrento”.

FICHA TÉCNICA
Texto: Michelle Ferreira / Direção: Isabel Teixeira / Trilha Sonora: Aline Meyer/ Assistente de Direção: Lucas Brandão / Elenco: Martha Nowill, Sabrina Greve e Gustavo Vaz / Cenografia e Figurino: Karla Girotto/ Projeto de Luz e Fotografia: Roberto Setton / Produtores: Ricardo Grasson e Maria Betania Oliveira / Produção Executiva: Martina Gallarza/ Assessoria de Imprensa: Frederico Paula – Nossa Senhora da Pauta

dia 21

SEGUNDA-FEIRA

17h (Teatro de Rua)
Rodada de Projetos 

19h (Teatro)
“Condomínio Nova era” (Ensaio Aberto)

Um policial exonerado, uma mulher de branco que circula de madrugada pelos corredores, uma atendente de telemarketing que inventa personagens em sites de relacionamento, um síndico que ouve barulho de canos vazando e um humorista obcecado pelo sucesso são algumas das personagens que vivem em uma pensão chamada “Condomínio Nova Era” no centro de São Paulo. Todos são migrantes de outras regiões do Brasil e levam suas vidas em seus pequenos quartos acarpetados, até o dia em que recebem a 3a ordem de despejo. A iminência da invasão das autoridades deflagra os conflitos entre as personagens, expondo todas as suas vontades, frustrações e obsessões.

FICHA TÉCNICA
Dramaturgia: Victor Nóvoa Direção: Rogério Tarifa Atores: Adilson Azevedo, Eduardo Mossri, Flavio Barollo, Helena Cardoso, Jussara Bracco, Karen Menatti, Victor Nóvoa Preparação de Atores: Ana Cristina Colla Cenografia e Figurinos: Ana Rita Bueno Iluminação: Marisa Bentivegna Trilha Sonora: Carlos Zhimber e Jonathan Silva Produção: Helena Cardoso Assessoria de Imprensa: Ana Vitória Bella

120 minutos, 14 anos

20h30 (Dança)
“Terra Trêmula”

Início do século XVIII. O eldorado adormecido ergue-se como uma parede resplandecente que cega, contra a luz, aquele que a vê. Um poderoso bater de asas depara-se com afiadas lâminas de espadas. O encontro fictício aqui retratado traz Ogum e São Miguel Arcanjo no Brasil colonial sob os dramáticos contrastes do barroco. Escravidão, inquisição, mineração e tensões religiosas, presentes na formação de nossa sociedade, atravessam os séculos e, em forma de conflito, alcançam os dias de hoje.

FICHA TÉCNICA
Direção geral e coreográfica: Ivan Bernardelli Assistência de direção/ direção de Arte: Alícia Peres Intérpretes-criadores: Ivan Bernardelli, Junior Gonçalves e Mônica Augusto Preparação corporal: Wellington Campos Direção musical: Martinho Lutero Projeto de iluminação: Osvaldo Gazotti Cenografia: Vânia Medeiros Figurino: Otávio Matias Projeto visual e material gráfico: Ivan Bernardelli Projeto audiovisual e registro fotográfico: Alícia Peres Direção de produção/ produção executiva: Solange Borelli – Radar Cultural Gestão e Projetos

60 minutos, livre

dia 22

TERÇA-FEIRA

15h (Teatro)
“A cidade dos rios invisíveis”

A cidade dos rios invisíveis é um projeto de intervenção urbana que utiliza do teatro como plataforma relacional com diversas linguagens. O projeto de montagem é a terceira etapa da residência artística desenvolvida pelo coletivo Estopô Balaio no Jardim Romano, bairro do extremo leste paulistano. Nesse processo o coletivo entrou em contato com as memórias dos moradores alagadas pelas enchentes que assolaram suas vidas durante dez anos. Em um campo relacional entre artistas de diversas linguagens e moradores A cidade dos rios invisíveis propõe uma ação interventiva na cidade partindo da estação Brás até o Jardim Romano conduzindo o público por uma espécie de audiotour que irá fabular as imagens evocadas pelas janelas do trem, mas também que busc se relacionar com os bairros que margeiam a linha 12 da CPTM num processo de fabulação destes bairros, como sendo eles cidades fantásticas invisíveis ao olhar do viajante. A última cidade e a única a ser visitada será o próprio Jardim Romano, lugar onde o público entrará em contato com esta memória alagada de seus moradores através de um percurso pelas ruas do bairro.

FICHA TÉCNICA
Criação coletiva Ideia Original, Dramaturgia e Direção Geral: João Júnior Atores estrangeiros: Ana Carolina Marinho, Juão nin, Renato Caetano. Atores moradores: Adrielle Rezende, Bruno Cavalcante, Bruno Fuziwara, Keli Andrade, Paulo Oliveira e Wemerson Nunes Dançarinos: Grupo de dança de rua Lemitrikamal: Mel Reis, Bia Ferreira, Jeans, Kel Looper, Popper Diniz, Big Baby. Poesia: Emerson Alcade, Jacira Flores e Debora Fiuza “Rata” Orientação Artística: Joana Levi Trilha Sonora: Marko Concá Músicas: Diane Oliveira, Marko Concá e Juão Nin Artistas Visuais: Paula Mendes Renato Caetano Videos: João Júnior, Rodrigo Munhoz e Ana Carolina Marinho Produção Executiva: Juliana Grave Produção Executiva (Jardim Romano): Keli Andrade e Wemerson Nunes.

180 minutos, livre

19h (Música)
“Ceumar”

Pré-lançamento Silencia Ceumar apresenta uma prévia do novo álbum “Silencia” (2014) – Circus Produções – projeto realizado com o apoio do Governo do Estado de São Paulo, Secretaria da Cultura, Programa de Ação Cultural 2014 e ainda traz um gostinho de algumas canções já conhecidas. Ceumar sobe ao palco do Teatro Sérgio Cardoso acompanhada do contrabaixista (seu sobrinho) Daniel Coelho. A escolha do repertório inclui composições de Ceumar (sozinha ou em parceria), onde estão presentes vivências pessoais e outras de caráter mais universal, e também apresenta canções de compositores que ela admira.

FICHA TÉCNICA
Show formato duo: Ceumar – voz e violão de nylon Daniel Coelho – baixo acústico Direção de produção: Guto Ruocco Produção executiva: Sandra Lacerda

60 minutos, livre

20h30 (Teatro)
“Uma opereta barata”

Uma Opereta Barata, inspirado na obra A Ópera dos Três Centavos de Bertold Brecht, mantém a questão fundamental colocada pelo dramaturgo alemão: “Quem é o maior criminoso? Quem rouba um banco ou aquele que funda um banco?” MacNavalha (rei dos bandidos, cafetão e traficante) se casa as escondidas com Polly, a filha do Sr. Peachum, “rei dos mendigos”, proprietário da empresa de mendicância “O Amigo do Mendigo”. Isso desagrada a seu pai, que vai fazer de tudo para que Mac seja enforcado. Suas tentativas são frustradas pois o Chefe de Polícia , Tiger Brown , é um velho camarada de Mac. Ainda assim, O Rei dos Mendigos e outros aliados do sub-mundo (mendigos e prostitutas) conseguem finalmente prender Mac, que é condenado a ser enforcado. Mac escapa do destino com ajuda de um deus ex machina, momentos antes da execução. Esta encenação tem como eixo o trabalho musical e a linguagem da máscara.

FICHA TÉCNICA
Grupo La Bruja Invenciones Imaginarias Direção: Verônica Fabrini Elenco: Eduardo Osorio, Estevan Álvares, Érico Damineli, Luciana Mitkiewicz, Melissa Lopes e Verônica Fabrini. Direção musical: Silas Oliveira Treinamento em máscara: Melissa Lopes Confecção e criação de cenografia, figurino e máscaras: Érico Damineli e Elisa Rossim Criação gráfica e blog: Luana Egídio Produção: Isabela Razera e Cassiane Tomilhero

70 minutos, 16 anos

dia 23

QUARTA-FEIRA

15h (Dança para Crianças)
“A Mão do Meio – Sinfonia Lúdica” (Pré-Estreia)

Vocês já viram um braço sem fim? E um gesto pudim? Aqui vão ver. O espetáculo mostra a fabulosa aventura de uma mão que, fascinada pelos gestos, parte à descoberta do corpo. Na sua viagem encontra uma perna bamba, um pé pipoca e outros amigos. Uma sinfonia lúdica composta de movimento, som e luz, que nos faz mergulhar num mundo feito poesia.

FICHA TÉCNICA
Direção geral: Ana Bottosso Concepção e coreografia: Michael Bugdahn e Denise Namura Idéia original, texto e dramaturgia: Michael Bugdahn Assistente de direção e produção administrativa: Ton Carbones Assistente de coreografia: Carolini Piovani Desenho de luz, trilha sonora e pesquisa musical: Michael Bugdahn Músicas: Le peuple de l’herbe, Nosfell, René Aubry, Saycet, Aksak, Aphex Twin, MB Vozes off: Denise Namura, Roberto Mainieri e elenco Concepção de cenário, adereços e figurino: Michael Bugdahn e Denise Namura Confecção de cenário e adereços: Fábio Marques Confecção de figurino: Cleide Aniwa Operação de luz: Pâmola Cidrack Sonoplastia e assistência de Produção: Wellington Sharp Fotos: Silvia Machado Professor de dança clássica: Eduardo Bonnis Professores de dança contemporânea: Marina Abib, Luiz Fernando Bongiovani Condicionamento físico: Carolini Piovani Assessoria de comunicação: Renata Boniol Elenco: Carolini Piovani, Daniele Santos, Flora Barros, Jean Valber, Rafael Abreu, Rodrigo Castelo Branco, Samira Marana, Thaís Lima, Ton Carbones, Zezinho Alves Estagiaria: Dayana Brito Agradecimentos especiais:Sophie Colin e Bertrand Manuel (La Ménagerie Technologique), Centre National de la Danse, Isabelle Girard, Florent Avrillon, Gabriela Rodella, Flávio Nigro Rodrigues, Guto Togniazzolo, Roberto Mainieri, Olivia Maciel, Denise Dias, Genny Patah Namura, Silvia Namura Dias, Aires Manuel Dias.

50 minutos,livre

19h (Música)
“Cordal – Almir Côrtes e João Paulo Amaral”

Os músicos Almir Côrtes e João Paulo Amaral se encontram nesse espetáculo para celebrar a amizade e o lançamento do CD CORDAL, primeiro álbum do duo. Levam ao palco uma conversa musical livre ao compartilhar suas criações, improvisos, personalidades e experiências musicais – frutos de suas carreiras individuais como instrumentistas em shows nacionais e em palcos de países como Estados Unidos, México, Portugal, Espanha, Itália, Inglaterra e França. Além de suas composições, o repertório abrange autores como Almir Sater, Nelson Ângelo, Zé Renato e Bambico. CORDAL promove uma viagem pelas cordas dedilhadas da viola caipira, bandolim, violão e guitarra, destacando a liberdade e a criatividade dos artistas por meio de uma abordagem contemporânea dos gêneros populares.

FICHA TÉCNICA
Músicos: João Paulo Amaral e Almir Côrtes Técnico de som: Marcelo Cecchi Produção: Ruth Rubbo Produção Executiva: V V T ideias Culturais (Vinícius Muniz e Thiago Rossi).

60 minutos, livre

20h30 (Dança)
“Tupiliques – O Espetáculo”

“Tupiliques” – O Espetáculo é um cruzamento entre dança contemporânea, teatro e percussão corporal em movimento; tendo como inspiração o livro “Tupiliques”, do escritor César Obeid, que traz palavras indígenas, de origem Tupi, rimadas em forma de limeriques. A Cia. Repentistas do Corpo recria este universo “tupilicoso” de palavras e realiza um espetáculo lúdico e ritmado onde os poemas são canto/danço/falados pelo elenco; transportando crianças e adultos para este mundo novo de possibilidades que revela um Brasil de natureza, bichos, frutas, personagens do folclore, comidas e lugares, batizados pela língua Tupi.

FICHA TÉCNICA
Concepção e direção geral: Sérgio Rocha Assistente de direção: Cláudia Christ Criadores e intérpretes: Cláudia Christ, Marcela Miyashita, Sérgio Rocha e Vitor Bassi Desenho e operação de luz: Ari Buccioni Operação de som: Roberta Altino Trilha sonora original: Edson X Poemas musicados: Sérgio Rocha Cenografia, figurinos e adereços: Luciene Greco

45 minutos, livre

dia 24

QUINTA-FEIRA

15h (Teatro)
“O Mamulengo dos Três Vinténs”

A proposta de encenação é a realização da obra de Brecht, “A ópera dos três vinténs”, interpretada na linguagem de teatro de bonecos de Mamulengos brasileiros. Uma família de bonecos de Mamulengo decidem recriar a obra de Bercht seguindo a sua estrutura de teatro dialético e épico com uma linguagem de teatro popular brasileiro. Na sua teoria de teatro épico e dialético, Brecht sempre frisou a necessidade constante que seus espetáculos deveriam divertir e criticar ao mesmo tempo. Analisando a estrutura do teatro de bonecos de Mamulengos, podemos perceber que esse “brinquedo do povo” realiza de forma eficaz essa empreitada. Em uma experimentação mais profunda podemos ver que esse tipo de teatro contém em sua essência os conceitos fundamentais do distanciamento brechetiano.

FICHA TÉCNICA
Manipulação de bonecos: Giorgia Goldoni e Leonardo Garcia Gonçalves Confecção de bonecos: Giorgia Goldoni e Leonardo Garcia Gonçalves Cenografia: Gianni Goldoni Direção musical: Rafael Vanazzi

75 minutos, 10 anos

19h (Música)
“Panorama do Choro Contemporâneo Paulistano”

O Panorama do Choro Contemporâneo Paulistano é um projeto dos percussionistas e produtores Roberta Cunha Valente e Yves Finzetto, que convidaram mais quatro músicos e formaram o sexteto de base que gravou 16 músicas inéditas de compositores de choro de São Paulo. O projeto é totalmente original e oferece a nata do choro da cidade numa mistura de várias gerações.

FICHA TÉCNICA
Roberta Valente – Percussão Yves Finzetto – Percussão João Poleto – Sax e Flauta Fábio Peron – Bandolim Zé Barbeiro – Violão sete cordas Milton Mori – Cavaquinho

75 minutos, livre

20h30 (Teatro)
“A História do Comunismo Contada aos Doentes Mentais”

Moscou, 1953. Algumas semanas antes da morte de Stalin, o diretor de um hospital psiquiátrico convida um escritor a passar uma temporada ali e pede-lhe para reescrever, de maneira acessível ao entendimento dos deficientes mentais, dos casos mais leves até os mais graves, a história do comunismo e da Revolução de Outubro. Ele é convencido de que essa “terapia” poderá curar vários internos. O espetáculo propõe um mergulho no universo dos hospitais psiquiátricos em que se acotovelavam doentes reais e oponentes internados pelo regime totalitário. De maneira bem-humorada, ainda que irônica e muito crítica, o texto do romeno Matéi Visniec defende a ideia de que o homem não consegue viver sem utopias.

FICHA TÉCNICA
Núcleo Artístico: Cia Anjos Pornográficos Produção: AP Produções Culturais Ltda Autor: Matéi Visniec Tradução: Roberto Mallet Direção: André Abujamra e Miguel Hernandez Cenografia: André Cortez Iluminação: Wagner Freire Figurino: Gilson de Melo Barros Direção Musical: André Abujamra Coordenação de Produção: Miguel Hernandez Produção Executiva: Pedro Paulo Zupo Assistência de Produção: Rafael Simões Operação de Som: Lucas Lentini Operação de Luz: Rafael Chamon Designer Gráfico: Carol Godefroid Assessoria de Imprensa: Fernanda Teixeira Costureira: Dona Dizô Elenco: Miguel Hernandez, Nathália Corrêa, Alexandre Paes Leme Fernanda Oliveira, João Carlos Mattos, Jonathan Natalício, Juliane Arguello, Leonardo Vaz, Marcus Veríssimo, Marieli Goergen, Pipo Beloni, Priscilla Dieminger, Rafael Simões e Victória Moliterno

75 minutos, 12 anos

dia 25

SEXTA-FEIRA

17h (Circo)
“Rodada de Projetos: Circo”

19h (Música)
“3,1415 – Luiz Pinheiro”

“3,1415…” traz no nome a referência ao apelido de Pinheiro nos tempos de colégio, o símbolo matemático da letra grega Pi, que aqui transforma-se na canção título do álbum, poeticamente expressado em sentimentos que se relacionam com o: inexato, aproximado, infinito, irracional, transcendente. Partindo de elementos acústicos e eletrônicos, os arranjos de Valter Gomes e Luiz para o novo disco conferem às composições uma harmonia contemporânea, valorizando o alto rigor poético das letras. Participam do novo álbum, como convidados especiais, os cantores e compositores Jorge Mautner, Lirinha (ex-Cordel do Fogo Encantado), Vanessa Bumagny e Nô Stopa, cantando, tocando ou falando poemas. Durante o espetáculo, o público irá conhecer as novas músicas de Luiz Pinheiro que abordam temas amorosos, filosóficos e sociais, e que se juntam ao caldeirão de ritmos musicais escolhidos e incorporados de maneira a tornar o disco uma obra envolvente, nova, rica e que rompe com padrões estéticos e foge dos clichês.

FICHA TÉCNICA
Luiz Pinheiro – voz e violão Valter Gomes – guitarra e violão Sandro Prêmmero – baixo, viola e violão Luciano Nogara – bateria e programação

60 minutos, livre

20h30 (Dança)
“Cicatriz” (pré-estreia)

Sem o acolhimento da nossa casa e sem as memórias da qual ela é a primeira fonte, seríamos seres desenraizados; seres sem imaginação porque sem história e sem história porque sem memória. Usando o que não está presente, mas subentendido em suas memórias, as intérpretes provocam uma fissura na frágil realidade em que se encontram e o que era um ambiente familiar acaba tornando-se um “território-surpresa”, onde acontece um jogo entre a rotina prosaica e a inesperada ruptura das convenções, tornando-se um mundo sonâmbulo, sem diferenças nítidas entre realidade e fantasia. A trilha sonora, composta por versões de inesquecíveis blues e grandes rocks, embala a narrativa atemporal por nossa memória musical.

FICHA TÉCNICA
Concepção e Desenvolvimento: Magesto Cia de Dança Direção Artística: Carla Nader e Mônica Ferraro Produção: Regina Fiorentino Direção de Vídeo: Washington Freitas Web Disigner e Ilustração: Shiro Figurinos: Denise Stock Cenários: Olívia Ferraro e Andrew Dias Aparelho Circense: Ricardo de Paula Sonoplastia: Murillo Capucci Concepção e Iluminação: Miguel Ramos Técnica Vocal: Juliana Ferreira Coordenação de Recursos: Juca Vieira Fotografia: Miguel Ramos Técnico de Palco: Vespasiano Ayala Elenco: Carla Nader, Mônica Ferraro e Natalie Fiorentino

60 minutos, livre

dia 26

SÁBADO

15h (Teatro Infantil)
“Vovó Rock and Roll”

SINOPSE A peça conta a história da menina Cecília que descobre em um trabalho escolar que as avós de seus amigos são muito parecidas entre si, com cabelos brancos e vestidos de bolinhas, e a sua avó é muito diferente disso com calça jeans, tênis e camiseta. Além disso, sua avó nunca cozinhava, não costurava, nem estava sempre à disposição para ficar com ela quando sua mãe ou seus pais iam trabalhar ou passear. Depois de ficar muito triste, Cecília descobre que não existe vovó certa nem errada e que o mais legal é cada um ser de um jeito diferente.

FICHA TÉCNICA
Dramaturgia: Paula Chagas Autran Direção: Soledad Yunge Elenco: Jackie Obrigon, Veridiana Toledo e Taiguara Chagas Música/ Trilha Sonora: Vitor Trida Iluminação: Carol Autran Cenário: Natalia Lemos e Marcelo Maffei Figurino: Kiki Bedouret Design Gráfico: Natália Lemos Produção: Claudia Apóstolo

60 minutos, 4 anos

19h (Dança)
“Girar”

“Girar” é um espetáculo de dança e teatro fruto das pesquisas realizadas pelo grupo Batakerê, inspirado nas manifestações afro brasileiras: Capoeira Angola, Jongo, Tambor de Crioula e Samba de Roda. As cenas desenrolam-se a partir do encontro de quatro amigos (dançarinos) que se encontram para jogar capoeira e relembrar as manifestações populares vividas nos GIROS, nas andanças, na volta ao mundo que deram por esse mundo a fora. “Girar” é antes de tudo, uma ode à riqueza da cultura popular brasileira.

FICHA TÉCNICA
Elenco: Silvana de Jesus, Talita Bonfim, Maria Carolina, Edson Jacaré, Cintia Abrantes, Josué Bob, Pedro Peu. Artistas convidados: Inajá Tetembua, Daniel Marques, Dominique Participação Especial: Pessoas que giraram dentro processo criativo. Kelly santos, Clelia, Vitoria, Nicole. Criação Coletiva: Batakerê Ensaiadora: Silvana de jesus Dramaturgia: Tadeu Renato Figurino: Eder Lopes Preparação Artistica: Renato Ihu, Alfredo Nago, Meire Colaboração artistica KANZELUMUKA Direção Geral: Pedro Peu Produção: Verinha Curado.

60 minutos, livre

20h30 (Teatro)
“Cartas”

“Cartas” é um espetáculo de circo-teatro que apresenta as inquietações de quatro artistas que vivem numa república, cada um em seu quarto… em seu mundo. Eles se encontram no centro da cena, na sala, na cozinha, ou nos sonhos… Alguns momentos na vida desses artistas ajudam a demonstrar os conflitos da vida de todos os artistas de forma arquetípica. As ações das personagens no espaço, no tempo e no ambiente indicam a estrutura da história que pretende retratar os prazeres, conflitos, desejos, realizações e angustias dos processos criativos. Trata-se de uma narrativa épica apoiada nas ações físicas e execução de performances acrobáticas, coreográficas e habilidades circenses, com o uso de acrobacia em dupla, malabarismo, trapézio, tecido e lira.

FICHA TÉCNICA
Direção: Roberto Rosa Dramaturgia: Roberto Rosa e Luciano Draetta Elenco: Anderson Rodrigues, Evelin Sabará, Luciana Faria e Luciano Draetta Contra regra: Luiz de Almeida Trilha Sonora: Black Buda Namastê Figurinos: Luciana Faria Cenografia: Circo Navegador Assistência de Produção: Michel Rodrigues Técnico de Luz: Alejo Linares Técnico de Som: Alejo Linares Designer Gráfico: Eduardo Santos Produção: Lilian Sayumi

45 minutos, livre

dia 27

DOMINGO

19h (Música)
“Alexandre Ribeiro Quarteto”

Cria tempo musical outro, por meio de arranjos e repertório, proporcionando aos ouvidos identificação de referências sem deixar de ofertar amplitude na forma ao lidar com sonoridades de seu presente. Coisa Nº10 (Moacir Santos) soa em ijexá. O humor musical __marca estilística do violonista Zé Barbeiro__ a densidade melódica de composição, de Toninho Ferragutti, ganham interpretação airada, dinâmica e precisa pelo quarteto . Passando por composições próprias de Alexandre Ribeiro e de Gian Correa, atualizam interpretações de A Galope(Altamiro Carrilho) e Quando Me Lembro (Luperce Miranda). Isso sem falar da inesperada Spain de Chick Corea tocada por pandeiro, violão de sete, bandolim e clarinete.

FICHA TÉCNICA
Alexandre Ribeiro – clarinete Gian Correa – violão de 7 cordas Henrique Araújo – cavaco e bandolim Léo Rodrigues – pandeiro

60 minutos, livre

20h30 (Teatro)
“Mundomudo”

MUNDOMUDO investiga a relação cultural entre o velho e o novo por meio dos valores difundidos na sociedade contemporânea. Faz uma reflexão sobre tudo o que nós aprendemos como valor, como crença, como cultura, seja numa dimensão maior ou menor, tornam-se nossas origens de referências que irão comandar nossa consciência e esta determinará nosso comportamento. Um mergulho que fala de homens pequenos aprisionados em um espaço enorme, religados repetidamente pelo jogo estabelecido na convivência e na necessidade um do outro. Jogo compreendido como jogo teatral, cujas regras mantêm-se no seu mínimo e irredutível viger: um início, uma duração, um final, e a repetição de todo o processo em dias seqüentes. Se no início está o fim, se a duração arrasta instantes inúteis, se o final só remata pelo cair do pano (ou trapo), deixando sem desfecho a história, não importa, as regras impõem-se, e os personagens, atônitos, submetem-se ao jogo como ao destino. MUNDOMUDO significa o fim deste jogo, que se mantém como remedo do teatro passado, e vislumbra, na devastação que lhe circunda, formas fantasmagóricas para um teatro futuro.

FICHA TÉCNICA
Dramaturgia: Cíntia Alves Direção: Georgette Fadel Direção Musical: Raphael Pagliuso Neto Elenco: Edivaldo Vitorino e Jorge Vermelho Assessoria de Palhaçaria: Ésio Magalhães Preparação Musical para Acordeon: Márcio Patrizzi Preparação Corporal: Flávio Davanzo e Lucas Hernandes Visagismo: Jorge Vermelho Figurino: Linaldo Telles Cenografia: Jorge Vermelho Cenotecnia: Ângelo Lima Ferreira e Wellington Herculano Diniz Iuminação: Jorge Vermelho e Reni Trombi Operação de Luz: Reni Trombi Operação de Som: Henrique Nerys Criação Gráfica: Angélica Zignani Manutenção de Site e Redes Sociais: Lucas Hernandes Contrarregra e Assistente de Produção: Lucas Hernandes Fotos: Jorge Etecheber

80 minutos, 14 anos

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