Bernadete lança minibiografia com roda de samba no Boteco da Dona Tati
- 05 de julho de 2019
- Preço: Gratis
- Local: Boteco da Dona Tati
- Rua Brigadeiro Galvão, 639h – Barra Funda, São Paulo – SP, Brasil
- Mais informações:
- Telefone: (21) 2265-9933
Site: http://www.funarte.gov.br/espaco-cultural/teatro-cacilda-becker/
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Quem acompanha o carnaval de São Paulo certamente conhece a intérprete Bernadete, que, em 1991, protagonizou uma das cenas mais icônicas da passarela do samba: substituindo, às pressas, a consagrada cantora Eliana de Lima, a Tulipa foi a primeira intérprete do grupo especial do Carnaval a cantar no sambódromo do Anhembi, pela Unidos do Peruche, à época presidida por Walter Gariglio.
De lá para cá, sua carreira como cantora despontou, da avenida aos palcos, atuando como intérprete em diversas escolas de samba de São Paulo e dividindo as luzes da ribalta com artistas de renome.
Em 2019, após lançar seu mais recente trabalho, o disco “O samba é a minha verdade”, Bernadete apresenta sua minibiografia literária, “Bernadete — A Tulipa Negra do Samba” obra publicada pela Editora Kazuá com redação do escritor Yuri De Lucca Dinalli. O evento acontece nesta sexta-feira, dia 5, a partir das 19h, no Boteco da Dona Tati.
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A entrada é gratuita e, como não poderia ser diferente, Bernadete comanda uma roda de samba e promete a participação de convidados especiais, nomes da música ligados à sua história. No decorrer da roda, intervenções contextualizando o enredo do livro com as músicas escolhidas dão o tom em “verso e prosas”. Os exemplares da obra impressa estarão à venda pelo valor de R$35,00.
De maneira sucinta, a obra passeia pela história da vida de Maria Bernadete Raimundo, paulistana da zona Sul que desde muito menina manteve contato próximo com as artes. Seu pai, o violonista Nelson dos Santos, era integrante de um clássico regional da capital paulista, o “Conjunto Preto no Branco”. Adotando um estilo que beira o de livro-reportagem, com depoimentos da própria Bernadete presentes nas páginas, Yuri De Lucca Dinalli, redator do projeto “Aqui, tudo é samba” — Editora Kazuá, coleção a qual o livro faz parte, nos envolve em uma dinâmica poética, apresentando uma narrativa em prosa que mais parece uma conversa de botequim: descontraída e amigável.
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