Chapinha recebe Pagode da 27 e Quem Samba Fica para show na zona sul
- 20 de junho de 2019
- Preço: Comprar
- R$20
- Local: Clube Atlético Indiano
- Av. Francisco Nóbrega Barbosa, 411 – Parque Guarapiranga, São Paulo – SP, Brasil
- Mais informações:
- Telefone: (21) 2265-9933
Site: http://www.funarte.gov.br/espaco-cultural/teatro-cacilda-becker/
O cantor e compositor Chapinha prepara uma baita festa para comemorar o lançamento do DVD “Chapinha Entre Amigos”. A apresentação conta ainda com a participação das comunidades Samba da Vela, Pagode da 27, do projeto Quem Samba Fica, dos sambistas Carica, Francis e Rogerinho Oliveira, além de integrantes da Ala de Compositores da Vai Vai.
O encontro musical acontece na quinta-feira de feriado, dia 20, a partir das 13h, no Clube Atlético Indiano. Os ingressos do 1º lote custam R$20. Não deixe de confirmar presença no evento oficial do Facebook!
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Nascido do Ceará, Chapinha é um dos fundadores da Comunidade Samba da Vela, roda semanal considerada uma das principais de São Paulo. Engajado na preservação e difusão do gênero há 30 anos, o compositor tornou-se símbolo da resistência do samba paulista.
O cearense chegou a São Paulo na década de 1970. Ele buscou conhecer os principais pontos do samba na capital e, por volta de 1978, começou a frequentar a quadra da Vai-Vai, onde conheceu bambas como Geraldo Filme, Osvaldinho da Cuíca e Almir Guineto.
Embora fosse um talentoso compositor, enfrentou diversos obstáculos para ser reconhecido. Entre eles, a discriminação por ser nordestino que, em suas palavras, acontece ainda hoje. No entanto, determinado a ingressar no universo do samba, Chapinha procurou amparo nos estudos. Em 1980, começou a fazer aulas de canto no conservatório Bandeirante, em Santo Amaro.
Dois anos depois, abraçou a oportunidade colocada à sua frente. Foi convidado a entrar na Ala de Compositores da Vai-Vai e em pouco tempo tornou-se Presidente da escola. Atuou no cargo durante 20 anos, experiência que lhe rendeu aprendizados e uma percepção transformadora, a qual mudou o rumo de sua vida: Chapinha se viu empoderado a fazer mais pela periferia e pelo samba.
Desta forma, decidiu se afastar da agremiação para se dedicar a projetos sociais voluntários voltados ao desenvolvimento musical de crianças e jovens. Reflexo do desejo de integrar a comunidade, de oferecer espaço aos compositores anônimos ou com pouco espaço nas mídias e de difundir o samba de raiz, a Comunidade do Samba da Vela é fundada em 2000.
Criado em parceria com Paquera, Magnu Souza e Maurílio de Oliveira, o Samba da Vela faz uma roda por semana e segue uma tradição à risca. O samba começa quando acendem a vela e termina quando ela derrete por completo e se apaga.