15 dicas para conhecer Salvador sozinho

14/09/2014 00:41 / Atualizado em 06/05/2020 17:03

Já pensou em viajar sozinho, mas dezenas de dúvidas inundaram seus planos? Mude de ideia, pois tem muita coisa legal para se experimentar numa viagem solo. Ser dono do seu tempo e seu itinerário, além de exercitar sua desinibição e senso de independência pode ser a melhor opção.

wp-image-705148
wp-image-705148
Vendedores ambulantes Salvador[/img]

3 – Escolha uma hospedagem fora do Centro Histórico. Primeiro, porque obriga você a se deslocar e a conhecer, consequentemente mais lugares. Segundo, porque lá é o centro das atenções dos guias turísticos e vendedores ambulantes (foto acima), que vão identificar imediatamente você como turista e abordar você incansavelmente.

 
 

4 – Visite o Pelourinho (foto acima). Nenhum outro reflete tão bem Salvador. Considerado Patrimônio da Humanidade pela Unesco, o bairro na Cidade Alta tem mais de 800 casarões dos séculos 17 e 18. É encantador. Mas atenção: não contrate nenhum serviço de guia, sem acertar previamente o valor. Existem muitos espertos que se aproveitam a sua vontade de conhecer o local. Na maioria das vezes, eles querem mesmo é se dar bem na hora de receber.

5 – Carregue sempre junto ao seu dinheiro, trocados, pois se quiser experimentar alguma cocada ou acarajé é melhor que tenha o valor mais próximo do produto. Se precisar trocar dinheiro em algum bar, eles exigirão que você compre algo para isto.

 
  - Divulgação

6 – Leve sempre uma máquina fotográfica pequena, assim será fácil guardá-la em um local seguro enquanto não estiver usando, e você não perderá as imagens mais lindas que estarão no seu caminho. Uma dica é: não se deixe levar pela vontade de fotografar as mais lindas baianas (foto acima) frente aos mais encantadores cartões postais de Salvador, elas cobram por isso. Em torno de R$ 2 a R$ 5.

7 – Salvador é quente na maior parte do ano. Não esqueça, então, de que quando for passear pelo Pelourinho, é melhor estar com sapatos confortáveis, protetor solar e óculos de sol. Se você reservou um tempo para a praia, não esqueça de levar água para beber. Esteja hidratado e adequado para se divertir e aproveitar o tempo. Não deixe de tomar um banho nas praias de Porto da Barra, que têm águas limpas e piscinas naturais (o que fazem delas uma das mais procuradas aos sábados e domingos), e a de Ondina, que é pequenina, mas tem ondas fortes e muitas pedras, o que não a deixa tão segura para o mergulho.

 
 

8 – Na Cidade Alta, você deve ter parada obrigatória na Igreja de São Francisco, Catedral Basílica, Museu Afro e a Casa de Jorge Amado, para a parte baixa pelo Elevador Lacerda (foto acima), que tem 72 metros de altura. Por lá, visite o Mercado Modelo, São mais de 300 barracas de artesanato e arte baiana.

9 – De segunda ao sábado, até às 19h, você pode conhecer de perto a cultura de Salvador na Feira de São Joaquim, que é a maior feira da cidade e também do Nordeste, ocupando um espaço de 60 mil metros quadrados da Cidade Baixa. Ao todo são dez quadras, com quatro mil boxes espalhados por 22 ruas. Você já imaginou o que pode encontrar lá dentro? De tudo. Desde legumes, verduras, frutas, carnes, peixes, temperos e ingredientes típicos como azeite de dendê, até artesanato como peças em cerâmicas, esteiras e balaios, entre outros produtos que vai surpreender você.

 
 

10 – Fique atento também quando for conhecer a Igreja Nosso Senhor do Bonfim, a mais famosa de Salvador em função da tradicional “Lavagem do Bonfim”, comemoração marcada pelas baianas jogando água nos degraus do templo em uma festa que dura o dia inteiro, animada por blocos de afoxé. Porém até chegar lá, aparecerão dezenas de ambulantes vendendo fitinhas e até oferecendo presentes, que é pura furada.

 
 

11 – Sexta-feira é dia de comida baiana nos restaurantes. Não deixe de reservar um dia para conhecer essa culinária tão especial. Experimente moquecas deliciosas. No largo de Santana, Dinha e Regina demarcaram seus territórios, mas você pode experimentar também iemanjá, axêgo ou cabana do camarão. E para quem não conhece, vale ainda saborear vatapá, bobó, acarajé, caruru e quindim.

 
  - Roberto Faria

12 – Não perca, por pelo menos um dia, o pôr do sol no Farol da Barra (foto acima), onde pode-se subir as escadarias espiraladas da torre de 22 metros de altura e conhecer toda a sua estrutura. Por lá está o maquinário francês de 120 anos, ligado diariamente. Do alto do farol, a vista de 360 graus é fabulosa e alcança a Baía de Todos os Santos e o oceano Atlântico.

 
 

13 – Terça é para o candomblé, como o domingo para os católicos: o dia festivo, a “terça da benção”. Então vá para o Pelourinho! Você encontrará por lá desde show gratuito do Gerônimo, nas escadarias da Igreja do Passo, até o ensaio do Olodum (foto), no largo Tereza Batista, por R$ 80.

 
  - Istock

14 – A melhor alternativa pela noite é dar uma volta pelo rio Vermelho, o bairro boêmio da cidade, e ver de perto tudo que ele oferece –casas de show, bares e restaurantes. Mas se você prefere muito agito, escolha visitar Salvador no Réveillon ou no Carnaval, um dos maiores, mais famosos (e lotados) do Brasil. Se não é sua praia, fuja da cidade nesses dias de festa.

15 – Enfim, não se prive de fazer algo, experimentar ou conhecer lugares. Pergunte, faça amigos. Os moradores locais são pra lá de simpáticos e estarão prontos para receber você.