Conheça 29 lugares quase intocados
Está cada vez mais difícil encontrar lugares sem nenhum vestígio da presença humana. Apesar de raros, esses locais são de uma beleza incrível. Confira abaixo 29 lugares pelo mundo quase intocados.
Ilha Decepção – Antártica
O local quase totalmente abandonado já foi base de expedições russas e britânicas. A Ilha Decepção fica dentro de um vulcão, o que a torna um ótimo lugar para se estudar a atividade geotérmica (para os pesquisadores argentinos e espanhóis que vivem por lá). A ilha recebe turistas ocasionalmente, em busca de pinguins e de um banho vulcânico na areia.
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Ilha Sentinela do Norte – Índia
Na Baía de Bengala, a Ilha Sentinela do Norte é a versão real das ilhas remotas dos filmes. Sabe quando os aventureiros chegam à praia e são recebidos por nativos armados? Cerca de uma dúzia de pessoas já relatou que o encontro com os sentinelenses foi assim – tendo o mais recente acontecido em 2004, quando dois pescadores foram parar lá sem querer e foram mortos. Então, se você está tentando abandonar a vida cheia de futilidades, esse é o melhor lugar que você pode procurar, contanto que você consiga convencer os nativos a te deixarem ficar.
Estação metereológica de Alert, em Nunavut – Canadá
Alert é a região mais setentrional habitada do planeta, porém sem nenhum residente fixo. A apenas 800 km do Polo Norte, os únicos habitantes são cientistas, que estudam o clima, e militares operando sinais de rádio das forças armadas.
Ilhas Kerguelen – Sul do Oceano Índico
Também conhecidas como “Ilhas da Desolação”, as Ilhas Kerguelen é um dos lugares mais isolados do planeta. A população varia entre 70 e 110 pessoas, para um território de pouco mais de sete mil quilômetros quadrados, o que torna muito fácil evitar outras pessoas se você não quiser encontrar ninguém.
Montanha de Gangkhar Puensum – Butão
Um trio de montanhas remotas na fronteira entre o Butão e o Tibete, Gangkhar Puensum é o ponto butanês mais alto e, possivelmente, a montanha mais alta do planeta que nunca foi alcançada. Houve diversas expedições, mas todas falharam. A partir de então, o montanhismo é proibido na região. Poucas pessoas desviam seu caminho para conhecer as montanhas, tornando-as um ótimo lugar para ficar com poucas pessoas em volta.
Ilhas Pitcairn – Polinésia
O arquipélago todo tem uma população de 56 pessoas. Extremo sul da Polinésia Francesa, as Ilhas Pitcairn são acessíveis somente por barco, então raramente são visitadas por forasteiros – excluindo o grande número de turistas que passam o dia lá quando algum dos dez cruzeiros que passam pela região atracam ali por perto.
Arquipélago Tristão da Cunha – Sul do Oceano Atlântico
O arquipélago mais remoto do mundo, Tristão da Cunha é um grupo de ilhas vulcânicas próximas à África do Sul, que possui uma população de 264 habitantes. Demora cerca de seis dias de barco para chegar às ilhas e poucas embarcações fazem o trecho hoje em dia. Assim, menos pessoas estão indo para lá, o que garante que o lugar permanecerá praticamente intocado para sempre.
Ilha de Páscoa – Chile
Também conhecida como Rapa Nui, a ilha das esculturas de pedra gigantes é mais populosa do que muitos lugares remotos aqui listados. Localizada a cerca de 3.200 km da costa do Chile, a ilha vê mais turistas do que o seu número de habitantes todos os anos e é isso que a faz um lugar remoto.
Ilha Socotra – Iêmen
Situada entre três outras ilhas no Oceano Índico, Socotra é a maior da cadeia e, provavelmente, a mais incomum. Com um terço da flora nativa sendo exclusiva da ilha, a paisagem ganhou o curioso título de um dos “lugares com a paisagem mais alien da Terra”.
Ártico Inacessível
Distante de qualquer pedaço de terra do planeta, o Ártico Inacessível não está em terra, mas no gelo. Como resultado, nenhuma estrutura permanente pode ser erguida lá. O lugar não é chamado de inacessível à toa. Há um debate sobre se alguém já conseguiu chegar lá caminhando sobre o gelo.
Floresta Amazônica
Com 5 milhões e 500 mil quilômetros quadrados de mata densa, a Floresta Amazônica se expande por nove países e estima-se que tenha quase 390 bilhões de árvores. Um fato curioso é que quase metade dos nutrientes necessários para manter o solo da floresta vem do deserto do Saara, soprado pelo vento sobre o Oceano Atlântico.
Supai, Arizona – Estados Unidos
Na comunidade mais remota dos Estados Unidos, os 208 residentes de Supai ainda mandam e recebem sua correspondência por mulas, de verdade.
Ittoqqortoormiit – Groenlândia
Uma das cidades mais isoladas na já remota Groenlândia, Ittoqqortoormiit tem 452 habitantes. O nome é traduzido para “casa grande dos moradores” do groenlandês oriental. Sua economia ainda se baseia na tradição da caça de baleias e ursos polares.
Estação Amundsen-Scott – Polo Sul
Localizada no ponto mais ao sul do planeta, a estação de pesquisa Amundsen-Scott abriga entre 50 e 200 pesquisadores apenas. Lá, a base de pesquisa vive seis meses durante o dia, nos quais a temperatura chega a -15°C, e seis meses de noite, com temperaturas chegando a até -100°C!
Foula – Escócia
Provavelmente a ilha habitada mais remota da Grã-Bretanha, Foula – ou “Ilha dos Pássaros”, traduzido do nórdico antigo – foi habitada por 5 mil anos. Hoje, a população é de apenas 38 pessoas. Seu isolamento fez com que Foula fosse um dos últimos lugares onde a língua “norn”, uma variação do nórdico antigo, continuou sendo falada, até meados do século 19.
Estação McMurdo – Antártica
Apesar da fama de ser a maior comunidade de toda a Antártica, isso não significa muito. Base do “United States Antarctic Research Program”, a estação McCurdo serve como última parada antes de se chegar ao Polo Sul e serve como abrigo para 113 cientistas e pessoal de apoio.
Oymyakon, Sibéria – Rússia
Com a sua proximidade ao Polo Norte, Oymyakon mantém uma pequena população devido à sua fama de ser um dos lugares habitados mais frios do planeta. O chão fica permanentemente congelado, o que é curioso ao se considerar que, no verão, as temperaturas podem atingir os 27°C.
Svalbard – Noruega
Também conhecido como Spitzbergen, Svalbard fica entre a Noruega e o Polo Norte. Há apenas cinco espécies vivendo no local: renas de Svalbard, ursos polares, raposas do Ártico, ratazanas do sul, acidentalmente introduzidas no local, e humanos. Com uma população multi-racial, que mistura pesquisadores, mineiros e trabalhadores do setor de turismo, Svalbard é considerado um dos lugares mais seguros do planeta, com quase nenhum crime registrado.
Arquipélago de St. Kilda – Escócia
Apesar de ter uma população de cerca de 180 pessoas durante 2 mil anos, o arquipélago de St. Kilda não tem residentes desde 1930. Para se ter uma ideia de como St. Kilda é historicamente isolado, anedotas contam que, para se comunicar com o resto do mundo, os habitantes subiam até o ponto mais alto das ilhas e acendiam uma fogueira ou colocavam mensagens em garrafas e jogavam-nas no mar.
Ilha Bouvet – Noruega
Ilha solitária mais remota do mundo, a norueguesa Bouvet é completamente inabitada. A primeira missão que obteve sucesso em chegar ao ponto mais alto da ilha aconteceu recentemente, em 2012, e a equipe deixou uma cápsula do tempo para ser recuperada em 2062.
Ilhas Keeling – Austrália
Também conhecidas como “Ilhas Cocos”, apenas duas das 24 ilhas são habitadas, com uma população total de 600 pessoas. Localizadas entre a Austrália e o Sri Lanka, as ilhas, historicamente, tiveram função tática devido à sua proximidade do Oceano Índico e das rotas do sul da China, além de ter sido disputada durante as duas Guerras Mundiais por ser um ponto de comunicação.
Ilha Macquarie – Austrália
Situada entre a Nova Zelândia e a Austrália, a Ilha Macquarie abriga entre 20 e 40 pessoas e toda a população de pinguins-real durante a época de nidificação. Todos os pinguins-real. Do mundo inteiro. Em um lugar. Imagine só!
Rapa Iti – Polinésia Francesa
Rapa Iti abriga 497 habitantes e diversas espécies de aves migratórias, tornando a ilha uma “IBA” (Important Bird Area). Popularmente conhecida como “Rapa”, o nome se refere ao território, que inclui um pequeno punhado de ilhas desabitadas, em grande parte, e quatro grandes rochas vulcânicas.
Motuo – Tibete
As terras agrícolas de Motuo têm uma média de uma pessoa a cada 1,6 quilômetros quadrados e possui um clima agradável, que permite que cerca de três mil espécies de plantas habitem o local. Último município em toda a China, sem acesso rodoviário, Motuo só ganhou uma estrada em 2010, o que significa que é só uma questão de tempo antes que edifícios comecem a surgir de forma agressiva na região.
Península do Cabo York – Austrália
Península remota, que marca a ponta norte de Queensland, a Península do Cabo Yok ainda abriga diversas comunidades aborígenes, apesar do solo infértil da região. O segredo de Cabo York pode estar acabando – à medida que a área vê o aumento de turistas –, mas a preservação é prioridade desde os anos 90 e o desenvolvimento é estritamente controlado.
Koryak Okrug – Rússia
Os impressionantes 300 mil quilômetros quadrados fazem de Koryak Okrug o lugar com a menor população de toda a Rússia. Por alguma razão, as pessoas parecem estar se mudando de lá a uma taxa relativamente constante, o que pode significar que Koryak Okrug se torne uma grande área abandonada nas próximas décadas.
Ilha de Pedro I – Antártica
Esta ilha vulcânica a 700 km da Antártica é completamente inabitada, por conta da sua cobertura glacial torná-la pouco acessível. A maioria da vida existente em Pedro I é de focas e de aves marinhas.
Changtang – Tibete
Representando um pedaço do lendário Planalto Tibetano, Changtang abriga apenas pessoas nômades, que vagam com gado, por conta do clima difícil. É lar também da mais alta vila habitada, Karzok, na margem do rio Tsomoriri.
Taiga Siberiana
A Taiga Siberiana é uma ecorregião no maior bioma do mundo. Com quase 4 milhões de quilômetros quadrados, a Taiga Siberiana tem uma biodiversidade incrível, com cerca de 2.300 espécies de plantas, mesmo com as condições de clima adversas.