9 lugares ameaçados de extinção para visitar antes que sua diversidade desapareça

O relatório “Viagens no Futuro”, feito pelo site Skyscanner, em parceria com The Future Laboratory, aponta a tendência das viagens na próxima década. Uma delas é visitar lugares que estão desaparecendo.

Com base neste levantamento, o Skyscanner listou nove destinos que abrigam animais e plantas ameaçados de extinção e, por isso, farão parte da lista de desejos dos viajantes num futuro próximo, que querem ter a chance de ver pela última vez um gorila-das-montanhas ou uma baleia-franca-austral.

Ao contrário do que possa parecer, o turismo nessas localidades pode ajudar na preservação destas espécies, já que muitos destinos usam o dinheiro arrecado em safáris e excursões, por exemplo, para investir em projetos de preservação.

Fazer visitas conscientes é o primeiro passo para ajudar na preservação da fauna e flora deste e outros locais. Descubra abaixo que lugares são esses.

1 – Madagáscar (África)

A maior ilha do continente africano abriga a maior diversidade de fauna e flora do planeta. São milhares de pássaros, anfíbios, répteis e tipos de planta que vivem ali e que hoje correm o risco de desaparecer.

É o caso da lêmure, que não é encontrada em nenhum outro lugar do mundo. O desmatamento e a agricultura não planejada são as principais ameaças para as espécies que têm a ilha como habitat natural.

2 – Galápagos (Equador)

Na ilha onde Darwin criou a Teoria da Evolução, cinco mil espécies de animais estão em risco, devido ao crescimento descontrolado da população. A diversidade lá é formada por animais como a tartaruga gigante, lobo marinho e diferentes tipos de iguana, além de outras espécies que chamam a atenção por sua beleza e raridade.

3 – Napa Valley (EUA)

A vinícola mais visitada dos Estados Unidos está sendo ameaçada pelas mudanças climáticas. Com o aumento constante da temperatura, o clima perfeito para a produção de vinhos deixa de existir e, com ele, os vinhedos que fazem desta região uma das mais visitadas no país.

4 – Parque Naukluft (Namíbia)

Com o objetivo de proteger o deserto da Namíbia, o Parque Nacional Naukluft foi criado. É ali que ficam as maiores dunas migratórias do mundo, com paredões que chegam a ter 300 metros de altura. As alterações climáticas, porém, aumentam as correntes de ar vindas do mar, o que pode acelerar o deslocamento das dunas, ameaçando a flora e a fauna da região.

5 – Parque Nacional Virunga (Congo)

O parque criado para proteger a floresta do Congo abrica cerca de 200 gorilas-das-montanhas, espécie em risco de extinção. O local virou esconderijo dos refugiados da Guerra de Ruanda, em 1994, e desde então, problemas como desmatamento e caça ilegal colocam em risc0 não apenas a vida destes animais, como a existência da flora local.

6 – Big Sur (EUA)

A região é cortada por uma das estradas mais bonitas do mundo. A costa da Califórnia, que fica entre San Francisco e Los Angeles, é lar para cenários fascinantes, onde vivem animais e plantas de diferentes espécies.

No entanto, a região tem sido alvo de fortes ondas de calor e de seca, que fazem aumentar o número de queimadas, destruindo o ecossistema local. Alguns pontos do parque estão fechados para visitações, com o intuito de manter preservada a sua riqueza natural.

7 -Floresta Amazônica (Brasil)

A extração de madeira é principal inimigo da maior floresta tropical do mundo. Em menos de 30 anos, cerca de milhares de quilômetros quadrados da área verde desapareceram. Com a mata, várias espécies de animais também entraram em extinção, e algumas outras sobrevivem, com um número bem limitado de exemplares.

8 – Tanzânia (África)

O desmatamento também é um dos principais responsáveis pela perda da biodiversidade na Tanzânia. Nos últimos 11 anos, o país perdeu 8,06 milhões de hectares de área verde, onde deveriam viver tranquilamente diversos animais selvagens e que hoje podem entrar em extinção.

9 – Península Valdez (Argentina)

Na Patagônia Argentina, a Península Valdez recebe as baleias-franca-austrais que se refugiam em suas águas quentes, durante o verão.

Acontece que o krill, principal alimento delas, está desaparecendo devido ao aumento da temperatura do mar. Com isso, já foi constatada por especialistas uma queda no nascimento dessa espécie de baleia.