‘Abrir empresa me rejuvenesceu’, diz professora

Quando se aposentaram e decidiram abrir uma franquia, o casal Wilce, 62 anos, e Francisco Maciel, 63 anos, ouviu dos amigos e da família: “Vocês têm certeza?”.

Nenhum dos dois tinha experiência em empreendedorismo. Ela era professora de matemática. Ele trabalhava no mercado financeiro.

Juntos, queriam abrir um negócio na área de locação de máquinas e equipamentos para construção. Ela diz que não entendia nada do assunto –“nem sabia que isso existia”–, mas que o marido “tinha muita afinidade” com as ferramentas. Daí o questionamento de quem estava próximo.

“Tem que entender que a gente é capaz. Às vezes, a sociedade te coloca para baixo”, diz Wilce. Os dois filhos, no entanto, apoiaram o casal.

Wilce, 62 anos, e Francisco Maciel, 63 anos, que se tornaram empreendedores após a aposentadoria

Há seis anos, investiram em uma unidade da Casa do Construtor, em São Paulo. Tudo novo para ela: a área, as tarefas e os horários. Enquanto Wilce ficava com a área de RH, Francisco tomava conta do departamento financeiro.

“Eu era professora e tinha períodos livres durante o dia. Tive de me adaptar”, conta. “Abrir a empresa nos rejuvenesceu”, diz ela. A experiência, diz, também os aproximou. “Fortaleceu nosso relacionamento.”

Diante de tantos benefícios, estudam abrir mais uma unidade. A idade não é barreira nem impedimento para isso, afirma Wilce. “Sou ano 1951, mas modelo 2015.”

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