Alunos irão grafitar a Declaração dos Direitos Humanos em muro de escola da periferia

Ajude a viabilizar esse 'grafitaço' contribuindo na página de financiamento coletivo

Em tempos em que torturadores estão sendo massivamente apoiados e os direitos humanos negligenciados, algumas iniciativas nos lembram que sim, há esperança (e muita luta!) em meio ao caos.

É o caso, por exemplo, da Grafitando os Direitos Humanos, uma ação que pretende grafitar os 30 artigos da Declaração Universal dos Direitos Humanos nos muros da Escola Estadual Amélia Keer, na zona sul de São Paulo, para que os direitos humanos façam parte da realidade e das “metáforas da vida” dos jovens estudantes e da comunidade do Jardim Horizonte Azul, na periferia da cidade.

Vamos juntos ajudar a colorir os muros da escola estadual Amélia Kerr?

Segundo a psicóloga Flávia Oliveira, 24, uma das organizadoras da ação, a ideia do projeto surgiu de uma conversa com amigos sobre a necessidade de discutir sobre a dignidade e os direitos humanos dentro dos muros da escola. “Queremos que a juventude tenha acesso a seus direitos”, explica ao Catraca Livre.

É possível colaborar com a ação por meio da campanha criada em um site de financiamento coletivo. A ideia é arrecadar R$ 5 mil para juntar os materiais necessários e grafitar as paredes internas do colégio. Além disso, durante o “grafitaço”, haverá uma tarde de atividades na escola, com saraus e oficinas de Abayomi, bonecas negras que simbolizam a resistência e o poder feminino. A data do evento ainda não foi definida.

A iniciativa é do coletivo Encrespad@s e do Núcleo de Jovens Políticos e tem apoio do Instituto Vladimir Herzog.

Objetivo é fazer a reescrita dos 30 artigos da Declaração dos Direitos Humanos