Uma combinação entre arte e ciência. Essa é a definição mais próxima do trabalho do artista plástico e designer Matt Shlian.

Ele próprio se descreve como engenheiro do papel, já que as dobraduras que faz encontram a nanotecnologia. A aproximação dos dois campos tem levado o profissional a trabalhar com engenheiros da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, para avaliar se o origami pode fornecer base para a nanotecnologia tridimensional.

Obra tridimensional feita pelo engenheiro do papel Matt Shlian

Matt diz que se sentiu intimidado quando conheceu os engenheiros, porque não tinha nenhuma base científica. Mas logo percebeu que eles também não conheciam sua atividade – e que eles poderiam aprender juntos.

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Ainda que a matemática e a física estejam presentes no trabalho do artista, ele deixa espaço para a improvisação. “Pelo caminho, quando alguma coisa dá errado e o erro se torna mais interessante que a ideia original, eu trabalho com ele”, destacou o designer para o “Visual News”.