Benedicto Lacerda, flautista de Macaé
Benedicto Lacerda nasceu em Macaé, Estado do Rio de Janeiro, em 1903 e faleceu em 1958, na capital fluminense. Aos oito anos, de ouvido, já tocava flauta transversal. Na adolescência, integrou a banda local, a Sociedade Musical Nova Aurora.
Aos 17 anos, Lacerda muda-se para o boêmio bairro do Estácio, no Rio. Entre 1922 e 1927, ele exerceu carreira militar. Estudou no Instituto de Música, formando-se em flauta e composição.
Criativo e virtuose, criou o grupo Gente do Morro – onde também cantava – nos anos 1930 e, depois, o histórico Conjunto Regional Benedicto Lacerda, cuja formação definitiva contava com Dino 7 Cordas, Meira no violão e Canhoto no cavaquinho.
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Ele e seus parceiros acompanharam os maiores cartazes da época de ouro do rádio. Lacerda também foi compositor de choros, sambas e marchas, vencendo inclusive concursos carnavalescos.
Foi grande parceiro de Pixinguinha, com quem excursionou e gravou pelo selo RCA 34 faixas antológicas, tricotando flauta e sax tenor, entre 1946 e 50, referências para os chorões.
Como líder de conjuntos, arranjador, compositor e instrumentista, Benedicto Lacerda legou à MPB uma das mais importantes contribuições da história.
“Vagando” (1950), de e com Lacerda e Pixinguinha
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