Cânions Fortaleza e Itaimbezinho, paraísos que você provavelmente não conhecia
Pouca gente sabe, mas o Brasil tem dois dos cânions mais bonitos do mundo. E é mais fácil de chegar do que vocês pensam! O blog Vagando Por Aí conferiu como faz para chegar nos cânions Itaimbezinho e Fortaleza, no Rio Grande do Sul. Confira!
De Porto Alegre até a cidade de Praia Grande, onde fica o Itaimbezinho, são cerca de 2h30 de carro. Entre um cânion e outro, apenas 1h. Você também não vai precisar de um carro 4×4 pra chegar aos locais. Um carro popular de andar na cidade já é mais do que suficiente. Só esteja preparada, porque vai sujar :)
Cânion Itaimbezinho
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Da cidade até o Parque demora cerca de 1h, com muitas curvas em uma estrada de terra. Já na estrada algumas vistas são deslumbrantes, eu cheguei a ver uma pequena lagoa que refletia o azul do céu de uma modo incrível. Chegando lá você vai precisar desembolsar R$6 para entrar e R$5 para estacionar.
Dentro do parque existem duas opções de trilhas: a do Vértice e a do Cotovelo. A primeira é menor e mostra mais as cachoeiras do que os cânions. Já a do Cotovelo é maior e te dá uma vista privilegiada dos cânions. Como estava uma semana de instabilidade e eu estava com medo de verdade que começasse a chover (baseado na minha sorte), decidi encarar a trilha maior primeiro.
Na verdade, não é uma trilha nem um pouco difícil e nem muito grande. Você terá que seguir uma estradinha de terra bem organizada por cerca de 30 minutos, 40 no máximo. Depois disso, é só aproveitar a vista incrível do cânion.
Já a trilha do Vértice não demorou mais de 15 minutos. O “ponto final” da trilha te deixa bem perto da Cascata das Andorinhas, em uma vista deslumbrante.
Cânion Fortaleza
Peguei a estrada mais uma vez em busca do Cânion Fortaleza. Só que desta vezo GPS parou de funcionar e não tinha muitas placas. Peguei uma estrada de terra e segui reto toda a vida, talvez por 1h30, saindo de Cambará do Sul.
Lá, a trilha é mais difícil. Você terá que andar sobre muitas pedras, algumas íngremes, mas nada impossível. Achei interessante porque logo que cheguei, vi uma galera longe, em cima de uma montanha. Pensei “nossa, como será que eles chegaram lá?”. Ao passar o tempo e avançar na trilha percebi que era pra lá que eu estava indo.
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