Carmem Miranda apresenta Dorival ao mundo
Getúlio Vargas e Carmem Miranda eram os nomes do momento em 1938. A pequena notável já estava produzindo seu quinto filme americano, “Banana da terra”, e era uma das porta-vozes do Brasil pelo planeta.
À época e vislumbrando uma boa oportunidade de fazer dinheiro, Ary Barroso pediu dez contos de réis – uma fortuna! – pelos direitos autorais das músicas “Na baixa do sapateiro” e “Boneca de piche”, que entrariam no filme.
As cifras assustarem e Almirante, o produtor do filme, lembrou de um samba de Caymmi que poderia “dar liga” com a personagem de Carmen. “O que que a Baiana tem?” foi a música escolhida para a película e foi o empurrão que Dorival precisava para deslanchar na carreira.