Além de belas praias, quem vai visitar Cancún, no México, tem mais elementos para se apaixonar pelo país. Em todo o México existem grutas de água doce, proveniente da chuva, que antigamente eram usadas para abastecer as cidades maias. São os chamados cenotes, cavernas onde é possível praticar snorkeling.

Do maia “ts’onot”, a palavra significa buraco ou poço. Os maias achavam que as águas dali tinham o poder de cura e os cenotes eram considerados um meio de comunicação com os deuses. Alguns acreditam que eles se formaram pela queda de meteoros, mas outros afirmam que se trata apenas da erosão da rocha calcária acumulada em milhões de anos.

São centenas de cenotes por todo o México, mas há alguns mais famosos. A pouco mais de duas horas de Cancún está o cenote Ik-Kil, conhecido como “cenote sagrado azul”. Com aproximadamente 130 metros de profundidade de águas cristalinas, a gruta fica no sítio arqueológico de Chichén Itzá.

Ele possui 60 metros de diâmetros e uma grande queda de 26 metros para quem olha de cima. Para quem tem coragem é possível pular no poço. Já houve inclusive competições de salto do ponto mais alto do local (veja vídeo abaixo).

Para chegar lá há a opção de ir por um tour que também inclui Chichén Itzá e as entradas (R$ 170 na Tour Xichen, mas é possível achar passeios a partir de US$ 50 estando em Cancún). Além disso, pode-se alugar um carro ou ainda ir de ônibus (200 pesos mexicanos, o que equivale a cerca de R$ 35 na ADO). A entrada para Chichén Itzá custa 98 pesos mexicanos (R$ 17,50) e para Ik-Kil, 70 pesos (R$ 12,50).

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Por Wanderluster