Clássica e exibida, Paris abriga hotéis inusitados
Por Eduardo Vessoni, do site Viagem em Pauta
A capital francesa é mesmo para todos. São mais de 400 parques e jardins (daí o título de “a mais arborizada da Europa”), manifestações artísticas de todas as épocas em mais de 150 museus com acervo que vai da Pré-História aos dias atuais, e obras de arte ao ar livre espalhadas sobre pontes, igrejas, palácios e fontes.
Em meio a tantas construções clássicas da cidade, este é o endereço para quem procura dar ares de contemporaneidade a sua estadia na capital francesa.
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Seus quartos são uma viagem arrojada pelo mundo da ficção e são assinados por quatro decoradores que abusaram da imaginação para montar ambientes temáticos como a suíte ‘007’ em que Vincent Bastie cria um quarto inspirado nos cenários frequentados pelo famoso agente secreto como submarinos e passagens secretas.
A arquiduquesa da Áustria, Maria Antonieta, e sua relação secreta com o jovem duque Axel de Fersen foram a inspiração para a decoração da suíte Marie Antoinette[/img]
Já Sylvia Corrette é responsável pela suíte ‘Maria Antonieta’, onde retrata a relação secreta entre a arquiduquesa da Áustria e o jovem duque Axel de Fersen.
A imaginação parece seguir sem limites neste hotel inaugurado em 2010 após dois anos de reforma. Outros ambientes temáticos como o psicodélico ‘Alice’ e os quartos com luz negra que faz a cama parecer que está flutuando são uma das experiências inusitadas.
Localizado em uma viela privativa, escondido da boemia de Montmartre, este hotel é uma espécie de casa de campo em plena Paris e abriga apenas cinco suítes, ao longo de três andares (ou seja, é quase como ter um andar inteiro para cada um dos quartos).
O estabelecimento é rodeado pelo jardim de 900 m² projetado pelo paisagista Louis Benech e ficou conhecido por abrigar um par de galinhas que caminham soltas pelas calçadas de pedras da viela.
É tão bucólico que nem dá para lembrar que a agitada capital francesa fica bem ali, do lado de fora.
O cenário é um palácio em frente ao rio Sena. Diante dos portões originais de ferro, homens de chapéu e sobretudo preto esperam o desembarque do próximo hóspede para abrir-lhes as portas de acesso ao salão principal revestido com madeira e mármore. Os monogramas desenhados ao redor de cada uma das salas, onde se leem as iniciais ‘r’ e ‘b’, não deixam dúvida: estamos em um original pedaço da história francesa.
Construído em 1896 em estilo eclético com influências arquitetônicas dos séculos 17 e 19, o Palais Iéna serviu de residência do príncipe Roland Bonaparte, sobrinho-neto do temido imperador francês Napoleão Bonaparte. E isto já é motivo suficiente para escolher o local como uma das experiências hoteleiras mais autênticas de Paris.
Após um longo processo de reforma que levou quatro anos, este espaço de 3 mil m² abriga agora mais de 80 quartos com 47 m², em média, decorados com detalhes que remetem aos anos imperais e às influências asiáticas trazidas pela rede hoteleira que cuida do local.
No entanto, o melhor fica do lado de fora. Todos os quartos do hotel contam com um terraço com vista para o ícone máximo parisiense: a Torre Eiffel.
O único acesso desse hotel discreto do bairro la Chapelle é o cubo de vidro com 5 metros de altura.
O destaque fica para o Ice Bar, um estabelecimento com temperaturas que beiram os dez graus negativos e 20 tons de gelo na decoração, cujas noites são aquecidas com apresentações de DJs.