Com a construção de estádio, Corinthians deverá investir 12 milhões em ‘contrapartidas sociais’

Uma comissão chefiada pela vice-prefeita da cidade de São Paulo, Nadia Campeão (PCdoB), deve cobrar as contrapartidas sociais exigidas do Corinthians quando foi cedido o uso do terreno onde hoje está construído o Estádio Arena Corinthians, na zona leste de São Paulo. Dos 12 milhões que deverão ser pagos  até 2019, quatro terão que ser quitados até o final deste ano.

Prevista desde 2011, a dívida foi realizada em comum acordo entre o clube, a Prefeitura e o Ministério Público Estadual. Entretanto, representantes do time argumentaram que as dívidas haviam sido quitadas por meio de ações sociais, como campanhas de doação de sangue e visitas dos jogadores a entidades carentes. Argumentos que não foram válidos para o promotor José Carlos de Freitas.

Os números da Arena

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Em um custo estimado em quase 1 bilhão de reais, desde sua inauguração, o governo busca um acordo para a construção de creches e um espaço esportivo voltado à população do bairro de Itaquera. Assim, o pedido cumpriria um objetivo “social” do clube, concretizando-se com a abertura do estádio para visita de estudantes da rede municipal de ensino e outras formas de atividades.

Durante a gestão do prefeito Gilberto Kassab (PSD), R$ 400 milhões em isenções fiscais foram cedidos ao clube para a construção do estádio. Além disso, o mesmo valor foi utilizado na obra por meio de financiamento do BNDES.