Conheça dez ruínas pouco populares
A Muralha da China, o Taj Mahal, Machu Picchu e as Pirâmides de Gizé são apenas alguns dos nomes que nos vêm à cabeça quando se fala de belezas arquitetônicas do mundo antigo. Porém, desconhecidas pela maioria das pessoas, há muitas outras obras de civilizações do passado igualmente impressionantes. Confira a lista:
Grande Buda de Leshan – China
O tamanho e a complexidade desta estrutura deixam qualquer um maravilhado. Considerada o maior Buda esculpido em pedra do mundo, esta estátua tem 70 metros de altura e 27 de largura.
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O Grande Buda de Leshan fica no encontro de três rios na província de Sichuan e sua construção, iniciada em 713 d.C., levou cerca de 90 anos para ser concluída, com milhares de pessoas trabalhando nela. Hai Tong, um monge da época, encomendou a estátua para aplacar espíritos que, pensava-se na época, estavam causando muitos acidentes de barco. Uma informação interessante é a de que os cachos do monumento são parte de um sistema de drenagem da época.
Cabeça Colossal Olmeca – México
Estas 17 esculturas em pedra são cabeças gigantes, que pesam de seis a 50 toneladas cada uma. Elas datam do período entre 1500 e 1000 a.C. e apresentam grandes cocares, o que indica que provavelmente representam grandes governantes olmecas do passado. Há também quem diga que as cabeças indicam a existência de uma civilização africana altamente desenvolvida na região, a julgar pela aparência de alguns dos rostos com os homens da África.
Templo de Hefesto – Grécia
Dedicado a Hefesto, o deus do fogo, o templo é uma das principais atrações da Grécia sobre a qual as pessoas sabem muito pouco ou nada. A estrutura erguida em 450 d.C. e situada sobre uma pequena colina fica em Thission, uma área de Atenas que atrai milhões de turistas todo ano.
Também conhecido como Theseion, o templo foi construído em mármore no estilo arquitetônico dório e possui 34 colunas. É surpreendente que o Templo de Hefesto seja tão pouco conhecido com seu título de um dos templos melhor preservados do mundo.
Göbekli Tepe – Turquia
Este antigo local possui pilares de pedra e outras estruturas com esculturas de diferentes tipos de animais predadores. Com a datação por radiocarbono indicando sua construção em 10 mil a.C., Göbekli Tepe é o mais antigo edifício religioso descoberto até hoje.
Outra implicação desta datação é que estas estruturas foram construídas durante uma época em que os seres humanos eram considerados apenas caçadores-coletores primitivos, antes mesmo de começarem a desenvolver a agricultura. Por isso, desperta a dúvida de como as estruturas, especialmente os pilares de pedra que pesam até 20 toneladas, foram construídas sem ferramentas de metal.
Sacsayhuaman – Peru
Este é um enorme forte na cidade peruana de Cuzco que deixa os visitantes maravilhados com as avançadas técnicas de engenharia empregadas pelo povo antiga. Sacsayhuaman apresenta três muros de pedra feitos de grandes pedras que foram extraídas de uma pedreira situada a mais de três quilômetros de distância da fortaleza, com a maior destas rochas pesando cerca de 120 toneladas.
Os colonos espanhóis ficaram tão impressionados quando viram a estrutura que pensaram que havia sido construída por demônios. O expertise em engenharia da construção da fortaleza assegurou que ela permanecesse intacta até hoje, mesmo com os inúmeros terremotos que devastaram a região.
Templo de Hércules Victor – Roma, Itália
Situado no Fórum Boário de Roma, o Templo de Hércules Victor é circular e foi construído no século dois em estilo grego clássico. É composto por uma parte central e um anel de 20 colunas coríntias, que forneceram suporte para o telhado e as antigas vigas de sustentação.
O centro e 19 das colunas permanecem até hoje. É incerto como o templo foi inicialmente chamado. Seu nome atual é resultado da sua ligação com a lenda de Hércules e Caco. O Templo de Hércules Victor é considerado o mais antigo edifício de mármore sobrevivente em toda a Roma.
Ruínas de Chavin de Huantar – Peru
Patrimônio Mundial da Humanidade, as ruínas de Chavin de Huantar, acredita-se, foram construídas por volta de 900 a.C. pela cultura Chavin, que precedeu os Incas. Especula-se que o local era usado como um lugar de reunião e de culto. Fragmentos e artefatos da construção original são o que resta hoje. Hostilidades inter-tribais e desastres naturais, como terremotos, são duas das razões sugeridas para o desaparecimento do povo Chavin.
Ruína de Nalanda – Índia
A área que hoje é conhecida como as ruínas de Nalanda era originalmente o local de uma universidade budista criada por volta de 450 d.C., na hoje chamada região de Bihar, na Índia. Em seu apogeu, essa instituição de ensino possuía mais de dois mil docentes e tinha uma população estudantil superior a dez mil.
Buda e Mahavira são duas das pessoas proeminentes que visitaram Nalanda, que é considerada a universidade de mais longa duração na história do país durante os seus tempos. A instituição foi reduzida a ruínas por um ataque de muçulmanos da Turquia, em 1193, tendo muitos professores e estudantes mortos na ocasião.
Cidade Perdida de Mohenjo-Daro – Paquistão
Acredita-se que esta área tenha sido uma grande aglomeração urbana de vários milhares de anos atrás, florescendo por mais de mil anos antes de ser inexplicavelmente abandonado por volta de 1.500 a.C. Suas ruínas foram descobertas em 1921, quando uma escavação foi realizada na várzea do rio Indus.
Um olhar sobre Mohenjo-Daro revela uma cidade planejada com recursos muito à frente de seu tempo. Algumas de suas casas tinham banheiros internos, com coleta de esgoto que funcionava sob suas ruas, como hoje em dia.
Tchogha Zanbil – Irã
Com mais de três mil anos de idade, Tchogha Zanbil é definitivamente uma maravilha arquitetônica do mundo antigo. É um enorme templo construído pelo rei elamita Untash Napirisha por volta de 1250 a.C. em homenagem ao deus Inshushinak. O Tchogha Zanbil, um dos tantos templos que não na Mesopotâmia, está em uma condição praticamente intocada e é um dos mais imponentes monumentos na província do Khuzistão moderno.
Tchogha Zanbil é Patrimônio Mundial da Unesco desde 1979, sendo a primeira localidade a alcançar esse status no Irã.