Drops Local Friend: Um passeio pela Cidade Baixa, em Salvador

Viva o espírito de diferentes cidades; alugue um amigo local pelo mundo

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  Manuela Coelho, 29 anos, já foi uma local friend em Salvador. Hoje ela mora em São Paulo, mas ainda adora dar dicas da capital soteropolitana a quem vai visitar a cidade. Mestre em mesclar pontos turísticos com lugares descolados, aqui ela apresenta a charmosa Cidade Baixa.

CIDADE BAIXA

Perto do porto e cheia de turistas às compras no Mercado Modelo, o antigo centro econômico de Salvador tem um burburinho diferente dos outros bairros da cidade.

O roteiro pode durar mais ou menos, dependendo dos interesses e do ritmo do passeio. Sair do hotel cedo se quiser bater perna no mercado ou um pouco mais tarde se as compras não durarem muito.

Pier do Solar do Unhão, um antigo engenho de cana de açúcar[/img]

Se chegar a hora do almoço e ainda estiver por ali, há dois restaurantes razoáveis no segundo andar, com vista para o porto. Depois, direção à avenida Contorno, com a vista bonita de Salvador, e Solar do Unhão.

Vale a pena parar por alguns minutos antes de descer para o solar e admirar a paisagem. Aí é só passar o resto da tarde explorando o lugar, assistir o pôr do sol e já ficar para a “Jam no MAM”, sessões de jazz que acontecem todos os sábados a partir das 18h: opção super animada e descolada para o fim de tarde.

Mercado Modelo
Onde tudo de mais típico da Bahia está concentrado. Vale passar mais de uma hora por lá, caso não esteja muito cheio, e aproveitar para comparar preços e pechinchar.

Na minha lista de top souvenires tem licor, pimenta, doces e fitinha do Senhor do Bonfim; mas lá o céu é o limite e vai ter opção pra todos os gostos e bolsos.

MAM (Museu de Arte Moderna) da Bahia
O MAM fica no Solar do Unhão, que é o meu lugar preferido da cidade. Antigo engenho de açúcar, hoje abriga o museu com exposições temporárias, uma capela, uma micro praia e o Solar Café (mesma franquia do Palacete das Artes, mas esse fica nos antigos porões do engenho e tem vista linda do píer).

 

É uma delícia passear por lá e o pôr do sol é imperdível, assim como os shows de jazz de sábado à noite. Dica local: as grades do solar, ainda antes de descer a ladeirinha, são de Carybé, grande artista baiano; e do outro lado da rua existe um paredão cheio de pássaros que é arte de Bel Borba, que enfeitou a cidade toda com azulejos.

Já algumas partes do MAM foram projetadas por Lina Bo Bardi (incluindo a escada de madeira), arquiteta italiana radicada no Brasil, que morou um tempo em Salvador e em São Paulo, onde também projetou o Sesc Pompeia e o MASP.