Ecobags de papel oferecem renda a mulheres carentes na Índia

A cidade de São Paulo recentemente discutiu um tema polêmico: a proibição da distribuição de sacolas plásticas por lojas e supermercados. Antes inofensiva, essas sacolinhas passaram a ser encaradas como vilãs, e não é pra menos: elas levam mais de 100 anos para se decompor na natureza. As permitidas, feitas de amido de milho, levam dois anos.

Representante da ONG Pahal apresenta a ecobag de papel

Em Uttarakhand, no norte da Índia, o governo local também vetou as sacolas plásticas. Foi quando surgiu uma opção ambiental e socialmente correta.

A ONG Pahal desenvolveu uma ecobag 100% biodegradável, feita à base de jornais antigos, fios de juta e cola de farinha, que pode suportar até 5 kg. As sacolas de papel tradicionais aguentam até cerca de 3 kg.

Elas estão se tornando populares e passaram a suprir uma demanda por alternativas ambientalmente corretas às de plástico.

Quem produz e vende as ecobags são grupos de mulheres carentes, que passam a ter uma fonte sustentável de renda para sustentar suas famílias.

O modelo pode ser facilmente multiplicado, requer pouco investimento e colabora com a redução de mulheres subempregadas.

A Pahal é uma organização voluntária que atua desde 1988 com microfinanças, criando comunidades de desenvolvimento sustentável e programas de conscientização ambiental.

Em parceria com qsocial