Conhecendo Etna, o vulcão mais alto da Europa
Via Etnea[/img]
Visita ao Etna
Agendei a visita ao Etna para o sábado. Fechei tudo por e-mail aqui mesmo do Brasil, antes de embarcar para Malta. Achei referências positivas na internet de uma empresa chamada Etna Sicily Touring e fiz contato através do endereço eletrônico [email protected]. Eles me enviaram algumas opções de passeio e o pagamento eu fiz adiantado via PayPal (eu tinha a opção de pagar no dia, mas sairia um pouco mais caro).
- 14 vilarejos na Itália para você viajar no tempo
- O que fazer em Salvador com crianças
- Roteiro de 7 dias para conhecer Mendoza, na Argentina
- Confira 6 rotas de trem imperdíveis para viajar pela Europa
A empresa oferecia dois tipos de visita: Etna Morning Tour e Etna Grand Tour. Ambos eram realizados em veículo 4×4 (para seis a oito pessoas), incluindo transfer para nosso hotel, degustação de produtos regionais e um guia. Durante o passeio atingimos 2000/2200 metros de altitude. Durante a manhã o roteiro incluía a visita ao Ox Valley (Valle del Bove) e caminho de lava, além do trekking nas crateras Silvetri. O Etna Grand Tour incluía, além do que já foi citado, a visita ao rio Alcantara e um almoço completo em um restaurante típico na encosta do Etna. Optamos então por este passeio mais completo, pagando € 69 por pessoa.
O Etna é o vulcão mais alto da Europa (3.350m) e um dos mais altos do Mundo. Eu diria que ele é um vulcão mal humorado, que apresenta frequentes erupções, sendo também um dos mais ativos vulcões da Terra. Estas erupções podem ser bastante destrutivas, mas, em geral, não oferecem grandes riscos à população, que vive nas localidades próximas.
O tour se inicia no Rio Alcantara, que marca a divisa entre as cidades de Catania e Messina. Em seu leito é possível observar as rochas vulcânicas, o que realça o azul das águas e deixa a paisagem ainda mais bonita.
Seguimos então subindo para Ox Valley (Valle del Bove) onde foi possível caminhar por quilômetros de lava de erupções anteriores. O Valle del Bove é uma enorme caldeira formada como resultado do colapso de algumas crateras antigas. Lá do alto é impressionante a visão de toda aquela lava e das cidades que crescem bem aos pés de toda esta região.
A última parada acontece nas crateras Silvestri, a 2.000 metros acima do nível do mar. As crateras Silvestri são duas crateras inativas formadas durante a erupção de 1892, localizadas próximas ao Refúgio Sapienza, um pequeno complexo com hotel, restaurante e lojinhas. No Refúgio há um teleférico que leva até as crateras mais altas e à uma estação de esqui (que funciona nos invernos com bastante neve).
Ao lado das Crateras Silvestri estava o restaurante onde almoçamos, o Crateri Silvestri, onde foram oferecidas comidas típicas e vinhos regionais, em uma degustação de sabores sicilianos.
O caminho de volta se dá por estradas em meio a lava do Etna, de erupções antigas. Também é possível ver casas completamente soterradas pela lava dessas erupções, o que nos faz entender a dimensão e poder de destruição que tem um evento desses.
Durante séculos o Etna modifica toda a paisagem, cultura e história dos lugares que conhecemos neste tour. Exatamente por isso considero um passeio imperdível para quem vai a Catania ou proximidades.
No blog Profissão Turista você encontrará mais informações sobre as cidades de Catania e Malta.
* Já conhece nossas redes sociais? Acesse os links e nos acompanhe para saber as novidades: Facebook; GooglePlus; Trippics e Instagram.
Até a próxima viagem!
Por Natália Góes, do blog Profissão Turista