Expedição de carro da Colômbia até o Brasil mostra trajeto para Copa
Por Tatiane Ribeiro
O Brasil enfrenta a Colômbia nas quartas de final da Copa do Mundo e a torcida colombiana promete comparecer em massa à Arena Pernambuco, em Recife nessa sexta-feira (4/7).
Isso porque, segundo a Fifa, a Colômbia é o terceiro país que mais comprou ingressos para as partidas da Copa 2014, com mais de 60 mil bilhetes adquiridos, ficando atrás apenas do Brasil e dos Estados Unidos.
Uma parte desses colombianos ingressou numa expedição de carro desde 17 de março para mostrar como chegar por terra até o país do futebol. O grupo, composto de 15 profissionais da TV RCN Notícias, veio de Bogotá até o Rio de Janeiro, em um percurso de 9 mil km.
A equipe está sendo guiada por dois apresentadores. A jornalista Melissa Martínez foi quem mostrou as cidades e paisagens que compõem o trajeto até Ipiales, cidade na fronteira com o Equador, na primeira parte da viagem. O grupo percorreu também Quito, Guayaquil, Huaquillas, na fronteira com o Peru, o território Inca e a Amazônia peruana, para depois finalmente entrar ao Brasil.
Aqui, o jornalista Diego Gazola é o anfitrião brasileiro responsável por mostrar aos telespectadores colombianos as tradições e gastronomia das cidades sedes dos jogos da Colômbia.
“O Brasil está na moda. Gera fascínio aos colombianos porque enxergam em nosso país o espelho perfeito para eles”, diz Gazola. Referente ao campeonato, o jornalista conta como está o ânimo da torcida adversária. “Desde 1994 a Colômbia não participava de um mundial. Acredito que associado ao excelente momento de engajamento cidadão do país, os colombianos estão muito mais empolgados com a possibilidade de conquistarem seu primeiro título.”
Para o jornalista, a seleção que, conta com o artilheiro da Copa, o jogador James Rodriguez, tem sido bastante pressionada pelo atual contexto social e político do país. “A derrota para o Brasil representará mais que um simples adiamento do sexto título. Será o estopim para a retomada das emblemáticas manifestações nas ruas”.