Histórias sobre o Choro “Carinhoso”
“Carinhoso” é uma das musicas mais conhecidas pelos brasileiros. E sua história tem passagens interessantes.
Para começar, surgiu como uma música instrumental: uma ‘polca lenta’. Isso foi no ano de 1917, quando Pixinguinha, então com 20 anos, a compôs. Mas, naquele tempo, as músicas deveriam ter três partes e a polca apresentava apenas duas. Então, o tema foi deixado ‘na gaveta’. Somente 11 anos depois é que foi levada ao disco pela Orquestra Típica Pixinguinha-Donga, no lado B de um 78 rotações. Em 1929 fez-se nova versão orquestral com a Orquestra Victor Brasileira. Em 1935, o bandolinista Luperce Miranda também a gravou. Nestas duas ocasiões, saiu como “Carinhos”.
Por conta de um espetáculo que a cantora Heloisa Helena iria participar, foi pedido a João de Barro, o Braguinha, que compusesse uma letra para a ocasião, em 1936. Ele o fez de imediato e chamou a atenção do público. Porém, o cantor Orlando Silva não gostou do texto e pediu a Pedro Caetano uma alternativa. Conta-se que Aracy Cortes também criou a sua. A RCA Victor ia gravar “Carinhoso”. Todavia, o diretor do selo decidiu pela letra de Braguinha e a ofereceu a Carlos Galhardo e Chico Alves, que não se entusiasmaram. Sobrou então para Orlando Silva, ainda em ascensão, cumprir a tarefa, que tinha como outro lado a valsa “Rosa”, também de Pixinguinha em 1917, letrada por Otávio Souza. E foi um sucesso.
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“Carinhoso” já extrapolou há tempos os 200 registros! E no selo original do disco de Orlando Silva é identificado como samba!
Para saber mais sobre o Choro, leia o livro “Chorando na Garoa: Memórias Musicais de São Paulo” (adquira o seu através do link http://www.freenote.com.br/), mande e-mail para [email protected] ou acesse a fanpage.