La Rábida, um pedacinho do descobrimento da América
Estátua de Cristovão Colombo, em La Rábida[/img]
La Rábida é onde Colombo ficou entre 1491-1492 a espera de apoio financeiro dos Reis Católicos, Fernando e Isabel, para sua viagem ao Novo Mundo. Em 1755 foi danificada pelo terremoto de Lisboa ficando abandonada por décadas. Em 1835 teve início sua restauração e em 1856 foi reaberta, tendo sido declarada monumento nacional. Em 1920, os monges Franciscanos voltaram para o convento e continuam a viver lá até hoje.
No parque perto do mosteiro encontra-se o Monumento a los Descubridores (Monumento aos Descobridores), que foi construído em 1892 para comemorar o quarto centenário da descoberta da América. Também perto do mosteiro está a Universidade Ibero-americana.
- Inverno em Nova York: programa oferece promoções em 800 atrações
- Veja como tirar a autorização eletrônica para entrar no Reino Unido
- Nova pesquisa sugere vínculo entre hepcidina e psoríase crônica
- Praticar exercícios na infância e adolescência beneficia o coração a vida toda
O Mosteiro de Santa Maria de La Rábida é um mosteiro franciscano do município de Palos de la Frontera, na província andaluza de Huelva (Espanha).
O mosteiro foi construído em 1412 no local de uma fortaleza moura; “La Rábida” é uma palavra árabe que significa fortaleza. Suas influências mouras ainda podem ser vistas em sua arquitetura mudéjar, incluindo o claustro. O mosteiro tem uma igreja gótico-mudéjar do século 14, onde o capitão Martín Alonso Pinzón, a partir de Palos de la Frontera, que navegou com Colombo em uma de suas embarcações, está enterrado.
Erguido nos séculos 14 e 15, destaca-se pelo seu interesse artístico a igreja gótico-mudéjar, as estâncias decoradas com afrescos de Daniel Vázquez Díaz, o claustro e o museu, onde se conservam numerosos objetos comemorativos do Descobrimento da América e uma escultura da Virgem Maria, em estilo gótico do século 13 aproximadamente, realizada em alabastro.
O mosteiro tem 2.000 m² de extensão. Ao longo dos seus mais de quinhentos anos de história sofreu várias modificações, sobretudo a partir do terremoto de Lisboa de 1755. Nele hospedou-se Cristóvão Colombo anos antes de partir para o Novo Mundo, quando ainda se encontrava preparando o seu projeto. Neste mosteiro encontra-se enterrado Martín Alonso Pinzón, que faleceu aos poucos dias do regresso da primeira viagem colombina. Assim mesmo, ao regresso de alguma das suas expedições de conquista, chegaram a este cenóbio Hernán Cortés, Gonzalo de Sandoval e Francisco Pizarro. Por estas razões faz parte do itinerário histórico artístico conhecido como os “Lugares Colombinos”.
O Mosteiro foi declarado Monumento Nacional em 1856. Mereceu ademais a declaração de Primeiro Monumento histórico dos Povos Hispânicos em 1949.
Em 28 de Fevereiro de 1992 foi-lhe outorgada por parte da Junta de Andaluzia a “Medalha de Ouro de Andaluzia”.
Este mosteiro manteve sempre fortes vínculos com os povos ibero-americanos, sendo reconhecida La Rábida como “lugar de encontro da Comunidade Ibero-Americana de Nações”.
Jardines de La Rábida[/img]
No parque perto do mosteiro encontra-se o Monumento a los Descubridores (Monumento aos Descobridores), que foi construído em 1892 para comemorar o quarto centenário da descoberta da América. Também perto do mosteiro é a Universidade Ibero-americana.
Em Muelle de la Reina encontram-se a Muelle de las Carabelas. Neste local encontram-se as três réplicas oficiais mais perfeitas em tamanho natural do mundo das embarcações (caravelas) de Colombo: Santa Maria, Pinta e Nina. Neste mesmo complexo pode-se ter uma aula de história. O complexo possui além das caravelas um teatro onde passam filmes sobre os descobrimentos, esculturas e armamentos da época e muitos mapas, além de souvenires shop.
A atração principal de La Rábida
As caravelas de Cristovão Colombo!
Entrar, subir à bordo das caravelas, mesmo que sejam replicas, é sentir-se nas décadas de 1490-1500. “Você não consegue acreditar como homens conseguiram, as vezes, viajar mais de 90 dias em alto mar nestas embarcações”. A experiência é fantástica e vale muito a visita.
Localizada em docas, as caravelas serve como um monumento-museu para as viagens de Cristóvão Colombo, a descoberta da América e do início de um dos períodos mais intensos da história em geral, e da história da Espanha em particular. A sociedade histórica ao detalhe recreação, o ambiente e as circunstâncias que levaram à viagem de Cristóvão Colombo são os pilares deste local. A sala de imprensa com 120 lugares oferece excelente projeção realista recriação da viagem para a América das três naus. A visita continua com uma discussão do século XV, na Espanha.
Documentos contemporâneos, instrumentos de navegação, cerâmica e madeira, armas, estampas, figurinos… todos servem para aclimatar soberbamente visitantes nesta grande era. O ponto alto da visita acontece em seguida: um grande lago onde as réplicas das três naus, que são acessíveis e cujos pavimentos, detém, cabines… são perfeitamente aclimatados. A viagem através do tempo termina no Cais do século XV, mostrando todos os elementos das portas da época. Naturezas-mortas, barracas, carros… Uma visita fascinante, educacional e muito, muito divertida para todos.
Muelle de las Carabelas[/img]
Caravelas – malaparadois[/img]
Cais do século 15[/img]
Se você gosta de aventura, histórias, dicas de viagens e muitas fotos… Conheça o malaparadois!
Mais de 6.000 fotos de 50 cidades e regiões pelo mundo com muitas dicas de viagens & lifetyle em um único site! Acesse: www.malaparadois.com
Complemente sua informação com as revistas “MalaparaDois”. Acesse: issuu.com/malaparadois e façam o download totalmente grátis.
“Às vezes o que falta para alguém viajar é uma boa dica e uma boa história”
Por Edi Marques & Flávia Ghelli, do site Mala para Dois