Luiz Americano, mestre do sopro
Luiz Americano Rêgo nasceu em Aracaju, Sergipe, em 1900. Era filho de um mestre de banda, Sr. Jorge Americano, com quem iniciou a aprendizagem musical tocando clarinete, aos 13 anos de idade. Aprendeu também o sax. Sempre praticando, chegou a ingressar no exército como músico.
Deixando a farda, aos 22 anos, na então Capital Federal, tentou a carreira como instrumentista. Logo foi notado no cenário carioca.
Atuou em importantes orquestras como Justo Nieto, Simon Bountman e Romeu Silva, e também ao lado de figuras fundamentais da música popular brasileira como Pixinguinha, Donga, Bonfiglio de Oliveira, João da Bahiana, Radamés Gnatalli, Luciano Perrone, Luperce Miranda, Carmen Miranda, entre outros.
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Luiz Americano foi compositor de vários sucessos. A valsa “Lágrima de Virgem”, por exemplo, lhe rendeu direitos autorais que possibilitaram a compra de uma residência em Brás de Pina, RJ. Escute:
Exerceu intensa atividade artística entre as décadas de 1930 e 1950, destacando-se no universo do choro. Acompanhou os mais famosos cantores da época, além de tocar no teatro musicado, nos dancings e em orquestras de rádio, como a Mayrink Veiga e a Rádio Nacional.
Em 1954, Ary Barroso, entrevistado pela “Revista da Música Popular”, o citou como dos mais importantes músicos da música popular brasileira. Luiz Americano, gênio do clarinete e sax, faleceu aos 60 anos.
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