Memorial da América Latina comemora com samba o aniversário de SP
O Memorial da América Latina vai comemorar o aniversário de 460 anos da cidade de São Paulo com uma reverência à diversidade: a lavagem da escultura “Mão”, ritual de sincretismo em que a ala das baianas da Escola de Samba Camisa Verde e Branco replica a tradicional cerimônia das escadarias da Igreja do Senhor do Bonfim, em Salvador. Dia 25 de janeiro, a partir das 15h, com entrada Catraca Livre.
Os sambistas se encontram na Praça Cívica do Memorial onde acontece o ritual da purificação: as baianas cantam e jogam água de cheiro ao redor da escultura de Niemeyer.
Para encerrar o evento, o bloco de sambistas da Camisa Verde e Branco segue pela passarela em direção ao local do auditório Simón Bolivar.
Lá, os sambistas vão fazer uma homenagem em solidariedade ao Memorial pelo incêndio que destruiu o auditório no final do ano passado. Ao mesmo tempo, a homenagem serve para lembrar que aquele lugar, conhecido como Largo da Banana, foi o berço do samba da cidade de São Paulo nos primeiros anos do século 20.
A festa também comemora o centenário da escola de samba Camisa Verde e Branco, que vai desfilar estandartes para contar sua história e as relações com o Largo da Banana e o Memorial da América Latina desde o dia em que o complexo cultural da Barra Funda foi inaugurado, há 25 anos.