Miami não é só outlets!!

Miami ia entrar na nossa lista de destinos mais cedo ou mais tarde. Não só por nossa vontade, mas esse é um lugar que vira e mexe o Roy precisa ir pelo trabalho. Então, lá fomos nós para uma semana de (trabalho – para ele) calor, compras, comilança, praia, mar e muita latinidade (muita mesmo).

Foi a minha primeira vez nos Estados Unidos e eu estava bem ansiosa…difícil não comparar com tudo que tenho visto aqui pela Europa –conclusão: uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa (rs). Lembrando que o que eu escrevo por aqui são impressões bem pessoais, resultado da minha experiência na cidade, ou seja, você pode achar totalmente outra coisa.

Ficamos na região de Downtown, centro comercial da cidade e onde ficam os prediões. Realmente as proporções são gigantescas, isso não só dos prédios como também das avenidas –no começo me dava até um certo medo de sair turistando…. Mas o bairro ali é bem legal, é só entrar nas ruas, fugindo das principais, que você encontra restaurantes charmosos, passarelas de frente para o mar e muito agito –a copa lá está pegando fogo. O único problema que senti ali é o transporte público, que definitivamente não colabora com os turistas. A cidade foi feita para quem tem carro, agora estão tentando mudar isso colocando alguns transportes públicos de graça, mas eles não rodam por toda a cidade e são demorados.

Na minha pré-pesquisa para a viagem, claro que li muito sobre os outlets e outros lugares de compras, também recebi ótimas dicas de restaurantes de uma amigona que mandou muito bem –amamos todos os que provamos, só que percebi que para todo mundo as praias ficam meio esquecidas. Encontrei uma amiga que tem casa por lá e ela comprovou isso, dificilmente ela e as amigas vão para praia. Não sei se é porque para ir para praia você tem que ir para Miami Beach ou atravessar uma ponte que dê em alguma ilhota, e ai bate aquela  preguiça, ou se é porque a cidade é muito quente…e olha que meus sogritos moram na Bahia –ou seja, eu sei o que é passar calor e amo calor, mas em Miami falta ar.

Como de costume, chegamos, deixamos as coisas no hotel e saímos para bater perna. Somos ansiosos para ver a cara das cidades que visitamos, então nada de descanso…bora para rua.

Fomos para Miami Beach –uns 25 minutos de táxi e passa por ponte e passa por avenidona…enfim, chegamos. Lá passeamos por uma das ruas mais famosas de Miami a Lincoln Road Mall. Na real é um calçadão cheio de restaurantes, cafés e lojas…bem gostoso andar por lá.

Foi lá na Lincoln que estreamos a lista de dicas da minha amiga e com isso a comilança em Miami. Paramos no Doraku, comida japonesa de primeira. Tenho que dizer que comida japonesa foi a nossa escolha em vários dias..com o calor, ela era a que caia melhor – além disso, achamos um Doraku lá em Downtown, do lado do nosso hotel..ai não teve jeito.

No domingo, decidimos alugar um carro para conhecer praias mais distantes e ir num outlet – pesquisamos e o preço do aluguel do carro era melhor que ficar pegando taxi, alugamos só para um dia mesmo e pela Hertz (básica) – se tiver mais tempo para pesquisar com certeza encontrará preços melhores. Chegamos na praia que nos sugeriram – Hollywood, ela tem um calçadão bem legal para andar de bike, mas a praia em si é bem OK. Colocamos a canga na areia e na hora que saimos para o mar começou um toró – o destino queria nos levar para o outlet (rs).

Todo mundo nos falou de dois principais o Dolphin Mall e Sawgrass. Nesse dia, fomos no Dolphin, sinceramente, o Sawgrass é muito melhor, só que ele é mais longe…alugamos um carro novamente durante a semana e fomos até ele. Vale a pena.

Outra loja legal para ir e perder um tempo na busca de coisas interessantes é a Ross. Lá tem coleções antigas de várias marcas…a busca é árdua, mas os achados podem ser muito bacanas. Tem em vários lugares da cidade…essa aqui é em Downtown pertinho do Bayfront Park.

Para quem quer se acabar de comprar, também vale dar uma passada na Macy’s e na Sacks..eletônicos indico a Best Buy – rodei, rodei e não achei preços melhores que os de lá.

No dia seguinte, acompanhei o maridon até o trabalho e fui explorar a cidade.

Esse aqui é o trenzinho que passa por vários lugares de Downtown, mas só lá, ele anda por cima cruzando prédios, uma coisa meio futurista. Ele é de graça, tem ar condicionado e wifi…tudo isso para ver se a galera anima deixar o carro em casa – mas como no Brasil, o transporte público aqui não é usado pelas classes mais altas – diferente de Londres, por exemplo.

Vi que tinha um parque por ali e resolvi dar uma olhada…não me arrependi. O Bayfront Park é uma delícia.

Como não era a primeira vez do Roy em Miami, aproveitei para fazer o passeio de barco que ele já tinha feito. Lá fui eu, solitária (rs), conhecer as mansões dos famosos.

Um dos poucos prédios com arquitetura antiga que é possível encontrar em Miami…ai tive que fotografar. É o Freedom Tower at Miami Dade College, construído em 1945 para servir de escritório para um jornal local, foi também abrigo para cubanos refugiados e hoje funciona como museu e  biblioteca com foco na imigração cubana.

Outro restaurante sucesso indicado pela minha amiga (terão outros rs), foi o Perricone’s – italiano delícia e pertinho do nosso hotel, ali em Downtown. Além do restaurante, ele é café e tem um mercadinho cheio de gostosuras.

Nesse dia exageramos, comemos um brie delicioso e eu uma pasta recheada com pera e molho de gorgonzola e o roy de frutos do mar…gente, tem que ir!!

Mais um restaurante sensacional que conhecemos, dica da amiga comilona (rs)…  Esse é o Sugarcane, restaurante de tapas que fica em Midtown – comemos pratos bem diferentes por lá. Optamos por não pedir o prato principal e só ficar nas tapas mesmo – simplesmente imperdível.

Nesse dia que fomos para Midtown e Wynwood, passamos por apuros. Para vocês entenderem, esse pedaço de Miami está em revitalização desde 2009, mas ainda é uma bairro perigoso, principalmente Wynwood – nós não sabíamos. Ali, hoje é o reduto de galerias de arte descoladas e baladas alternativas…só que não é um bairro para sair passeando a pé, principalmente a noite. Nós, acostumados a perambular pelas cidades que visitamos, saimos andando pelo bairro – eu alegrona, turistando, tirando fotos e o Roy “Vem, Francine… anda rápido, não é hora disso”. Nisso, fomos nos afastando do movimento e cada vez mais as ruas iam ficando feias e as pessoas estranhas…nem sinal de ônibus, metrô ou taxi. Depois de muito andar no meio de cenários de filmes americanos com direito ao clone da Julia Robert em Pretty Woman, achamos um taxi. O motorista quase que não parou, nos disse que não costuma pegar ninguém naquela área por ser muito perigosa.

Então se forem passear pela galeria de grafite a céu aberto, melhor ir de dia e nada de sair andando…fiquem pela região das galerias e com taxi agendado… Apesar do susto, amamos o passeio…valeu a pena!

Esse é o bondinho que também é de graça..ele percorre mais regiões que o trenzinho, o único problema é que anda na velocidade de uma tartaruga e a espera no ponto é demorada.

A The Wynwood Walls é a galeria de grafites a céu aberto e lá tem brasileiro dando show – maior orgulho: Os Gêmeos, Nina Pandolfo e Nunca. Eu amei conhecer e pirei fazer fotos por lá!!

Também tem um restaurante por lá…

 

Nesses dias em Miami, muitos dos passeios eu tinha que fazer sozinha, já que o Roy estava correndo atrás do leite das crianças (rs). No meio da semana, decidi conhecer o Vizcaya Museum & Gardens, que fica em Coral Gables. O museu era a casa de inverno do milionário James Deering e foi construída em 1914 no estilo das vilas da Renascença Italiana.

Além do exterior incrível, o interior da casa é maravilhoso – está muito bem conservado, inclusive com a maioria dos móveis da época comprados na Europa, cheios de rococo. Infelizmente é proibido fotografar o interior…iam sair fotos lindas.

O curioso é que para uma casa antiga, ela tinha alguns sistemas modernos como refrigeração, elevadores, aquecimento central, na cozinha um grande relógio era usado para acertar o horário de todos os outros da casa e por fim, um sistema de comunicação interno permitia que os empregados fossem chamados dos quartos.

Amei o passeio – recomendo muito!!

O lugar é tão lindo que estavam acontecendo vários ensaios fotográficos por lá…

 
 
 

E eu vi um casamento por lá….tão lindo!!

 

Cadê a praia? Lá vem ela…fui um dia para a praia, simmmm!!! Aproveitei também para passear por Miami Beach.

Quem gosta de agito, lá é o lugar quando anoitece. A Ocean Drive e a Lincoln ficam bombando.

 

Para finalizar a viagem…conhecemos um brasileiro muuuuito gente fina que além de ter sido uma ótima companhia para um dos jogos do Brasil (o outro assistimos com uma amiga amada que peguei no colo e hoje senta no bar comigo – rsrs), ele nos levou para uma baladinha alternativa cheia de charme lá em Midtown – Lagniappe House…nós amamos!!

Rola um churrasco, queijos, vinhos e outros drinks…achei sucesso!

Fui para Miami super querendo analisar se a cidade poderia ser no futuro um bom lugar para morarmos – Londres é muito longe de casa, né!! Gostamos muito de lá, mas sentimos falta do ir e vir sem carro que Londres nos apresentou, da sensação de segurança que temos aqui (digo sensação porque sei que nenhum lugar é 100% seguro – eu mesma já fui roubada aqui em Londres) e da quantidade de parques que a cidade oferece. Ou seja, vou ter que conhecer outras cidades pelos Estados Unidos…porque ainda não foi dessa vez que uma cidade desbancou Londres…rs

Próxima parada: Amsterdam.

Vamos comemorar os nossos aniversários lá…ficaremos mais velhos numa das cidades que está na nossa lista de lugares dos sonhos para conhecer – assim fica mais fácil encarar os 30 rsrsr.

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Beijosssss!!!