Mostra detalha a origem e significado de 30 bens imateriais brasileiros

A exposição multimídia aprofunda a compreensão sobre os bens registrados pelo IPHAN

Samba de Roda do Recôncavo Baiano é um dos bens imateriais
Créditos: Divulgação/Acervo Iphan
Samba de Roda do Recôncavo Baiano é um dos bens imateriais

A exposição “Patrimônio Imaterial Brasileiro – A Celebração Viva da Cultura dos Povos” apresenta o legado de povos de todo o Brasil até o dia 20 de julho, na CAIXA Cultural Rio de Janeiro, de terça-feira a domingo, das 10h às 21h. A entrada é gratuita.

Entre os 30 bens trazidos pela mostra, que são registrados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), destacam-se o “Jongo no Sudeste”, as “Matrizes do Samba no Rio de Janeiro: partido alto, samba de terreiro e samba-enredo e o “Samba de Roda do Recôncavo Baiano”.

Dividida em três blocos, a montagem utiliza recursos multimídia para mostrar o que há por trás de cada lugar, expressão, saber e ofício transmitidos e renovados de geração em geração pelo povo brasileiro. No primeiro espaço, imagens e vozes preenchem um ambiente neutro.

No segundo bloco, surgem três aldeias com patrimônios que se misturam a partes do corpo de descendentes de portugueses, italianos, africanos, japoneses – criando e recriando manifestações culturais.

Chega-se ao terceiro ambiente após uma passagem por projeções. Ali, encontram-se duas grandes aldeias repletas de objetos, sons, tecidos e imagens e sobre tudo envolvido na origem dos bens imateriais.

História

A criação do patrimônio imaterial aparece na Constituição Federal de 1988, ampliando a noção do patrimônio cultural ao reconhecer a existência de bens de natureza imaterial: práticas e domínios da vida social que se manifestam em saberes, ofícios e modos de fazer; celebrações; formas de expressão cênicas, plásticas, musicais ou lúdicas; e de lugares como mercados, feiras e santuários que abrigam práticas culturais coletivas.